Apesar de estar fortemente associada ao setor financeiro, a NFC tem diversas aplicações
Nesse século, especialmente devido ao pacote tecnológico que está à mercê da população para uma série de tarefas do cotidiano, não é novidade que os avanços tecnológicos atingiram patamares elevados em relação ao século passado.
Nesse sentido, ao longo do tempo, especialmente nos últimos 20 anos, os cientistas e engenheiros responsáveis por atualizar e criar novas funcionalidades para os smartphones passaram a agregar cada vez mais tecnologias em suas composições.
Esse movimento é reflexo da busca por ampliar o leque de possibilidades desses dispositivos para proporcionar mais funções. No mundo contemporâneo, um smartphone possui mais funções e capacidade de processamento que um computador desenvolvido no ano de 2006.
Nessa perspectiva, a tecnologia NFC (Near Field Communication), ou em uma tradução literal, Comunicação por Campo de Proximidade, tornou-se um grande diferencial para os smartphones em termos de versatilidade, adaptando-se à dinâmica monetária desse século pautada nas relações virtuais e digitais.
Todavia, essa ferramenta tecnológica não é tão recente assim no sentido de sua criação. Na realidade, foi pensada e criada há 21 anos, em 2004, quando a Nokia, Philips e Sony criaram o NFC Fórum.
No entanto, o padrão só começou a ser usado em escalas maiores no ano de 2006, quando de fato definiram-se as especificações para as tags NFC. Hoje, seu uso é ainda maior em detrimento da digitalização das moedas e das transações bancárias.
Mas o que é a tecnologia NFC e para que serve?
Em síntese, trata-se de uma tecnologia de comunicação sem fio que permite estabelecer comunicação entre dois dispositivos eletrônicos. Essa tecnologia permite fazer pagamentos por aproximação realizados com cartão virtual através do smartphone, bem como outras funções.
A tecnologia NFC opera por meio da troca de dados por radiofrequência. Oficialmente, a especificação da NFC menciona uma distância de 10 a 20 cm para o seu pleno funcionamento, mas, no cotidiano, o recurso acaba sendo configurado para operar com distâncias mais curtas.
Seu principal uso, portanto, é para pagamentos, seja através de smartphones ou de cartões de crédito e débito. Nos celulares, comumente, seu uso ocorre por meio de aplicativos como Google Pay, Apple Pay e Samsung Pay. A partir deles, os usuários efetuam compras utilizando cartões digitais, aproximando o smartphone da máquina de pagamento. Substituindo, então, gradativamente os cartões.
No entanto, a tecnologia NFC também é utilizada para outras funcionalidades. No setor de transporte público, por exemplo, costuma ser utilizado em cartões de passagens. Nas residências, a NFC pode substituir, em alguns casos, chaves físicas, permitindo abrir portas com fechadura eletrônica usando smartphone.
No setor de turismo, a tecnologia é frequentemente utilizada, também, para fornecer informações sobre exposições em museus e galerias. Além disso, tags NFC, com arquitetura de chaveiro ou etiqueta, permitem identificar objetos, exibir preços e detalhes de produtos em supermercado e até acionar funções em alguns veículos, como abrir portões eletrônicos.
Outro ponto é que a tecnologia também é utilizada para recarga wireless de pequenos dispositivos, como fones de ouvido. Atualmente, uma parcela significativa dos smartphones possui NFC integrado, atingindo um amplo número de usuários pelo globo. Modelos como Redmi Note 13, por exemplo, são construídos com essa tecnologia embutida.
No fim, a tendência para os próximos anos é que essa tecnologia seja usada em todos os smartphones, sem exceções, tendo em vista que suas funções exercem papel importante em uma série de atividades presentes no cotidiano de muitas pessoas.