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O erro no inovar e o diferencial na gestão corporativa

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*Por Claudio Zini

Na busca constante por vantagem competitiva e relevância no mercado, as empresas frequentemente se encontram imersas em uma corrida pela inovação. Inovar é, sem dúvida, um dos pilares primordiais para o crescimento e o sucesso organizacional em um mundo em constante evolução. Paradoxalmente, o erro no processo de inovação diversas vezes se revela como o verdadeiro diferencial na gestão corporativa.

É importante reconhecer que a inovação está intrinsecamente ligada ao risco. No entanto, a aversão ao erro é uma característica marcante em muitas culturas organizacionais, onde o fracasso é frequentemente visto como algo a ser evitado a todo custo. Isso pode resultar em uma hesitação em experimentar, explorar novas ideias e adotar abordagens disruptivas.

A verdadeira inovação é alimentada pela experimentação, pela tentativa do erro e do acerto. Cada fracasso acompanha também valiosos insights e aprendizados que, quando bem aproveitados, podem levar a avanços significativos. Grandes inovadores, desde Thomas Edison até Steve Jobs, entenderam a importância de abraçar o fracasso como parte integrante do processo de inovação. A mentalidade de resiliência e perseverança é fundamental para transformar o erro em oportunidade e, consequentemente, em lucro.

No entanto, para que o erro se torne construtivo, é essencial que as empresas cultivem uma cultura que valorize a experimentação e a aprendizagem contínua. Isso requer liderança visionária que não apenas permita, mas também incentive a exploração de novas ideias, mesmo que isso signifique correr o risco de errar. É necessário, ainda, estabelecer processos ágeis e flexíveis que facilitem a rápida adaptação com base nos insights obtidos com os erros.

Uma das maiores barreiras à inovação é o medo do que está por vir. A maioria das empresas prefere permanecer no status quo e não está muito interessada em alterar as práticas estabelecidas. No entanto, é preciso entender que o mundo dos negócios está em um estado constante de mudança e o que era aplicável anteriormente pode não se sustentar no futuro.

Inovação não é apenas novos produtos ou tecnologias. Ela pode se manifestar em praticamente todas as dimensões, como operações, modelos de negócios, estratégias de marketing e até mesmo cultura organizacional. O fracasso do processo de inovação não deve causar medo, mas sim ser bem-vindo como parte da jornada em direção ao sucesso. As empresas que genuinamente apreciam e valorizam as falhas são as que serão mais capazes de se ajustar e prosperar em um mundo em rápida mudança e competitivo.

*Claudio Zini é CEO da Pormade Portas. Formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Engenharia do Paraná. Experiência de mais de 48 anos em empreendedorismo. Autor do livro “Comece errado. Mas, comece”.

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