Tecnologia
O dark side da transformação digital
O ano de 2020 foi marcado por duas palavras no meio empresarial: transformação digital. Seja uma empresa grande ou pequena, de milhares ou só um funcionário, a pandemia intensificou esse processo e antecipou em anos os avanços da digitalização. Mas essa trajetória não é fácil, nem simples. “Muita gente quer só a mágica. Imagina que se trata de investir apenas na parte tecnológica. Mas, na verdade, a transformação digital é mais do que levar uma relação para a internet ou entregar um app – ela tem a ver com pessoas. A tecnologia, sozinha, não leva a lugar algum e, muitas vezes, só exponencia um problema de dentro da empresa para fora”, afirma Alexandro Barsi, CEO da Verity, empresa de Transformação Digital que atua no mercado de tecnologia há mais de 10 anos.
Para mostrar esse “dark side” da transformação digital e que aprender com os erros é o melhor passo para o sucesso, o executivo convidou José Manuel da Silva, diretor executivo do Grupo Sofisa, para um bate-papo no In.Talks Digital, powered by Verity, programa de entrevistas realizado no LinkedIn. Na conversa mediada por Barsi e Tiago Alves, CEO da Regus & Spaces, Silva contou sua experiência e seu “fracasso” na primeira tentativa de transformação digital, no Grupo Carrefour, onde trabalhou anteriormente. “Normalmente tudo que nós vemos em Lives, histórias ou palestras sobre transformação digital só contam o lado bom. Raramente falamos do cotovelo machucado e dos erros que acontecem ao longo do caminho”, refletiu.
“Essa experiência que o José Manuel trouxe é muito importante. Ele deu uma aula sobre esse lado oculto do processo. Temos que aprender muito e saber que vai doer fazer as transformações. Nossos convidados trazem ótimas experiências e aprendizados aqui no programa. E nós podemos aprender com a história dessas pessoas, o que elas passaram, onde se machucaram e as coisas novas a serem feitas”, analisa Barsi. No In.Talks Digital, powered by Verity, profissionais das principais empresas do país falam de transformação digital, intensificação digital, inovação e soluções que as empresas adotam para melhorar ainda mais a sua performance e entrega.
Fracasso na primeira tentativa
Apesar de ser hoje um dos diretores do Grupo Sofisa, o principal aprendizado de Silva veio de seus 4 anos de Carrefour – e do fracasso em sua primeira tentativa de instalar a transformação digital na empresa. “O banco Carrefour está há 30 anos fazendo a mesma coisa, que é o Consumer Finance – a venda de cartões para engajar as pessoas através do crédito, para que elas consigam consumir mais e de forma consciente. 30 anos fazendo a mesma coisa é difícil de ser mudado do dia para a noite, é preciso um forte estímulo. E esse estímulo veio com as mudanças no crédito rotativo em 2017”, conta Silva, que se refere à alteração das regras do cartão de crédito, feita pelo Banco Central, em que um cliente que não pudesse pagar a fatura total passaria a ficar, no máximo, 30 dias no rotativo. Segundo o executivo, o mercado de cartões de crédito virou de cabeça pra baixo com a mudança, e grandes bancos e instituições, incluindo o banco Carrefour, perderam entre 40 e 50% das receitas. Era esse o estímulo que os executivos precisavam para pensar em transformações.
Silva conta que foi contratada uma consultoria conceituada no mercado e os principais talentos da empresa, que poderiam ajudar na transformação, foram deslocados para isso. “Éramos de 20 a 30 pessoas, alugamos um coworking e era tudo super bacana, chopp no final do dia, post-it na parede… Achávamos que isso era a transformação e que ela seria o catalisador cultural de tudo. Deu certo até a página 2: o crescimento foi muito intenso, com uma comunicação ostensiva, big data e outros investimentos consideráveis, feitos com toda liberdade. Mas o que criamos foi, na verdade, uma quebra cultural da empresa: tínhamos 2 empresas dentro da mesma companhia. Existia a turma que estava pensando diferente, com boas ideias – e que ainda hoje estão lá, fazendo todo sentido – e também tínhamos os outros 85% da organização trabalhando num dos anos mais difíceis do cartão de crédito e carregando o piano. Ter afastado esses dois times, com momentos culturais diferentes, com quebras culturais no meio do caminho, levou a essa cisão. Esquecemos que o dia a dia continuava e esse dia a dia não tinha tempo de olhar o que estava acontecendo de novidade. Seis meses depois, nós descobrimos que tínhamos errado feio”, relata o diretor.
A solução: investir na cultura
Ao entender o erro, a saída foi dar um passo atrás, “desinvestir” no que havia sido feito e voltar, fisicamente, a dividir o espaço com o resto da empresa. A partir daí, a percepção de que a primeira mudança deveria ser cultural ficou clara. “Nós entendemos que a transformação era cultural depois de termos errado. Perdemos um monte de gente boa no meio desse caminho, impactamos os resultados de 2017 com decisões mal feitas. Jogar na lata do lixo o que foi investido doeu. Doeu nos acionistas, nos executivos, em todo time. Quando voltamos pra casa, montamos um escritório em que os times todos estavam juntos, e nós começamos a derrubar os muros invisíveis que existiam, e as pessoas começaram a entender o porquê de fazer algo novo. Assim, com muita capacitação, muito treinamento e muita comunicação, nós começamos, em meados de 2018, a construir a nossa jornada de transformação, que levou ao resultado que o banco atingiu o ano passado de quase R$ 1,1 bi, cerca de 50% acima do que nós tínhamos em 2018.”
A cultura é um dos pilares da transformação digital, e um bom trabalho nessa área é um passo a mais no caminho do sucesso dessa digitalização. Essa é uma afirmação reforçada por todos os executivos que já dividiram sua experiência com a Verity. “Uma questão que temos que tratar, quando falamos de estratégia e de onde você quer chegar, é a questão das pessoas: os executivos e os que estão lidando no seu dia a dia. Hoje, a área de negócio passa a cuidar de um squad de tecnologia, e são pessoas que pensam totalmente diferente, mas que estão trabalhando juntos com um único objetivo. E é essa mudança: não separar mais, fazer um diretor comercial trabalhar com uma área de tecnologia e sentir sua dor para, juntos, buscarem um caminho. É importante fazer o hack da cultura de uma empresa – e esse é um dos produtos que temos dentro da Verity -, olhando o que ela tem de melhor e o que podemos completar e trazer de novo ao mercado”, completa Barsi.
Pix é o futuro – e não tem volta atrás
O mercado correu atrás da digitalização não só para se modernizar, mas porque a pandemia trouxe a necessidade de novos hábitos, da distância social e do fim de deslocamentos desnecessários. E uma das mudanças que mais impactou a população, sem dúvidas, foi a bancarização. Para o recebimento do auxílio emergencial, por exemplo, milhões de pessoas se digitalizaram no Brasil – um processo elogiado por Silva: “O que a Caixa fez talvez seja um case único no mundo, pela forma como foi feito tecnologicamente, atingindo o nível de atendimento colocado no aplicativo. Foi impressionante fazer isso em pouco tempo e bancarizar pessoas que estavam bem longe disso”.
Para o executivo, o Pix vai pelo mesmo bom caminho. O meio de pagamento eletrônico, que acaba de entrar em operação no Brasil, tem países como Reino Unido e Índia na vanguarda desse movimento. “O Pix veio de uma forma que não tem mais volta. É a nova maneira de nos relacionar, com rapidez e desintermediação. Mas ele também vai trazer uma série de outros benefícios, em especial para as regiões fora do eixo Sul-Sudeste, que talvez não foram ainda diagnosticados: a rapidez para pagar, para acessar a informação, para aproximar o cliente do seu ponto de venda, e também a maior velocidade com que as empresas vão interagir umas com as outras. Mecanismos tecnológicos como o Pix serão essenciais para mudarmos a forma como as pessoas interagem com os microssistemas e o mercado”, completa Silva.
Segundo Barsi, os dados apontam que, com o Pix no mercado, serão bancarizadas mais de 30 milhões de pessoas, levando mais facilidade e agilidade. “Vai ser fácil, agora, para uma pessoa com uma conta atrasada, por exemplo, num toque, em 5 segundos, resolver o problema. Isso é um país moderno. São poucos países no mundo que estão fazendo o que o Brasil está fazendo e, sem dúvida nenhuma, esse é um benefício que o nosso país acolhe. Transformação digital é isso”, pondera.
Para finalizar, Silva deixou algumas dicas para os executivos. A principal é que a transformação digital começa com pessoas e culturas. Processos e tecnologias são fundamentais, mas não são suficientes. A transformação funciona quando todos estão juntos – incluindo o RH das empresas, nem sempre lembrado nas abordagens do tema. “O RH tem que fazer parte dessa jornada. A transformação acontece quando as pessoas e os time estão juntos. E para essa proximidade, as pessoas precisam ser preparadas, capacitadas e treinadas, afinal ninguém nasce sabendo. Todos nós temos as nossas criações, os nossos dogmas, e jogar isso fora dói. Mas é só assim que conseguimos atingir o máximo da cultura. E, então, você vai descobrir a grande diferença entre fazer parte e participar. Fazer parte dói. Vai doer quando estiver bem e quando não estiver, mas dará muito resultado. E é um caminho sem volta.”
Tecnologia
5 Sinais de que alguém está te espreitando nas redes (e como se proteger)
A era digital trouxe inúmeras facilidades para nossa comunicação e expressão pessoal, mas também criou novos desafios relacionados à privacidade e segurança. Nas redes sociais, onde compartilhamos momentos do nosso dia a dia, conquistas e pensamentos, nem sempre temos consciência de quem está observando nosso conteúdo de forma excessiva ou invasiva. Este guia completo revelará os principais sinais de que alguém pode estar monitorando sua presença online de maneira inadequada e como você pode se proteger.
Rastreamento e privacidade nas redes
A privacidade nas redes sociais é um direito fundamental que todos deveriam preservar. No entanto, a linha entre interesse legítimo e comportamento invasivo pode ser tênue. Muitas pessoas não percebem quando estão sendo alvo de monitoramento excessivo, pois os sinais podem ser sutis e difíceis de identificar inicialmente.
O rastreamento digital pode assumir diversas formas, desde a visualização frequente e obsessiva de seus stories até tentativas mais sofisticadas de acessar informações privadas. Entender os padrões de comportamento suspeito é o primeiro passo para proteger sua privacidade e segurança online.
É importante distinguir entre interações normais e comportamentos preocupantes. Um amigo que visualiza regularmente suas postagens é natural, mas alguém que demonstra conhecimento detalhado sobre aspectos da sua vida que você não compartilhou publicamente pode indicar monitoramento invasivo. A tecnologia de visualização discreta no Instagram e TikTok facilita esse tipo de comportamento, tornando ainda mais importante estar atento aos sinais de alerta.
Sinais de alerta no Instagram e TikTok
As plataformas sociais oferecem diversas pistas sobre quem está prestando atenção excessiva ao seu conteúdo. Identificar esses padrões pode ajudá-lo a tomar medidas preventivas antes que a situação se torne mais séria.
O primeiro sinal significativo é a visualização consistente e imediata dos seus stories. Se a mesma pessoa aparece repetidamente entre os primeiros visualizadores, especialmente em horários diversos e logo após a publicação, isso pode indicar que ela está monitorando ativamente sua atividade. O algoritmo do Instagram ordena os visualizadores com base em interações, então pessoas que aparecem frequentemente no topo podem estar dedicando atenção desproporcional ao seu perfil.
Outro indicador importante são as curtidas e interações em conteúdos antigos. Se você notar que alguém está curtindo ou comentando em postagens de meses ou até anos atrás, isso sugere que a pessoa está navegando extensivamente pelo seu histórico. Embora não seja necessariamente malicioso, especialmente em casos de novos seguidores conhecendo seu conteúdo, quando combinado com outros sinais pode ser preocupante.
Pedidos de seguir perfis alternativos ou contas que parecem falsas também merecem atenção. Pessoas que desejam monitorar seu conteúdo sem serem identificadas podem criar perfis secundários com fotos genéricas, poucos seguidores e pouca atividade própria. Se você receber solicitações de contas suspeitas, especialmente após bloquear ou restringir alguém, considere isso um sinal de alerta.
Mensagens que demonstram conhecimento sobre detalhes da sua vida que você não compartilhou diretamente com essa pessoa são particularmente preocupantes. Se alguém menciona lugares que você visitou, pessoas com quem esteve ou eventos que participou sem que você tenha compartilhado essas informações com ela especificamente, isso indica monitoramento extensivo das suas redes sociais ou até mesmo de perfis de amigos e familiares.
Por fim, mudanças repentinas no comportamento online de alguém em relação a você podem ser reveladoras. Uma pessoa que anteriormente não interagia com seu conteúdo e subitamente começa a visualizar todos os seus stories, curtir todas as postagens ou tentar iniciar conversas frequentes pode estar desenvolvendo um interesse obsessivo.
Tecnologias de visualização discreta
Com a crescente preocupação sobre privacidade, surgiram diversas ferramentas que permitem às pessoas visualizarem conteúdo de forma anônima. Embora essas tecnologias tenham usos legítimos, como proteção da própria privacidade, elas também podem ser exploradas por indivíduos com intenções questionáveis.
Aplicativos e sites de terceiros prometem permitir a visualização de stories sem que o criador do conteúdo saiba. Essas ferramentas funcionam como intermediários, acessando conteúdo público através de seus próprios servidores. Para contas públicas, qualquer pessoa pode visualizar seus stories anonimamente usando essas plataformas.
Contas secundárias representam outra estratégia comum. Muitas pessoas criam perfis alternativos para monitorar outras sem revelar sua identidade real. Essas contas geralmente apresentam características específicas como perfis genéricos com poucas informações pessoais, número reduzido de seguidores e seguindo, ausência de postagens próprias ou conteúdo muito limitado, fotos de perfil genéricas ou sem foto e nomes de usuário que não revelam identidade.
O método do modo avião, embora limitado, ainda é utilizado por algumas pessoas para visualizar stories pré-carregados sem registrar a visualização. Esta técnica envolve deixar o aplicativo carregar o conteúdo, ativar o modo avião e então visualizar offline.
Como se proteger efetivamente
Diante dessas vulnerabilidades, proteger sua privacidade nas redes sociais requer uma abordagem proativa e multifacetada. Existem diversas medidas que você pode implementar imediatamente para aumentar sua segurança digital.
A primeira e mais fundamental ação é revisar suas configurações de privacidade em todas as plataformas sociais. Configure seu perfil como privado, especialmente no Instagram e TikTok, exigindo aprovação para novos seguidores. Isso impede que desconhecidos acessem seu conteúdo e dificulta o uso de ferramentas de visualização anônima, que geralmente só funcionam com perfis públicos.
Utilize a função de “amigos próximos” do Instagram para compartilhar conteúdo mais pessoal apenas com pessoas de confiança. Esta lista restrita garante que informações sensíveis não sejam acessíveis a todos os seus seguidores. Revise periodicamente quem está nessa lista, removendo pessoas com quem você não tem mais contato próximo.
Faça auditorias regulares da sua lista de seguidores. Remova contas suspeitas, perfis sem foto ou com aparência de fake, contas que você não reconhece ou que solicitaram seguir recentemente sem motivo aparente e perfis com pouquíssima atividade ou seguidores. Embora trabalhoso, esse processo é crucial para manter controle sobre quem tem acesso ao seu conteúdo.
Limite as informações de localização compartilhadas nas redes sociais. Evite marcar sua localização em tempo real, especialmente em sua residência ou locais que você frequenta regularmente. Se quiser compartilhar lugares visitados, faça-o apenas após deixar o local. Desative a geolocalização automática nas configurações das câmeras e aplicativos.
Seja criterioso sobre o que você compartilha publicamente. Antes de postar, pergunte-se se você se sentiria confortável com qualquer pessoa vendo aquela informação. Evite compartilhar rotinas previsíveis, informações sobre ausências de casa, detalhes sobre relacionamentos pessoais que possam ser explorados e dados que revelem vulnerabilidades pessoais ou profissionais.
Ferramentas e recursos de proteção
As próprias plataformas sociais oferecem recursos nativos de segurança que muitos usuários desconhecem ou subutilizam. Conhecer e implementar essas funcionalidades pode significativamente aumentar sua proteção.
No Instagram, explore recursos como a opção de ocultar stories de pessoas específicas sem bloqueá-las completamente, a restrição de contas, que limita a visibilidade das interações dessa pessoa sem notificá-la, o controle de quem pode mencionar você em postagens e stories e a possibilidade de aprovar manualmente marcações em fotos antes que elas apareçam no seu perfil.
O TikTok oferece configurações semelhantes, incluindo privacidade de conta com opções detalhadas de quem pode interagir, controle sobre comentários, duetos e stitches, bloqueio de palavras-chave ofensivas e filtros de comentários e gerenciamento de conta familiar para usuários mais jovens.
Considere também utilizar autenticação de dois fatores em todas as suas contas sociais. Esta camada adicional de segurança impede que alguém acesse suas contas mesmo que obtenha sua senha. Configure alertas para logins de dispositivos não reconhecidos para ser notificado imediatamente sobre acessos suspeitos.
Para situações mais graves, documente evidências de comportamento invasivo. Faça capturas de tela de mensagens inapropriadas, padrões de visualização excessiva e quaisquer outras interações preocupantes. Essa documentação pode ser crucial caso você precise reportar o comportamento às plataformas ou, em casos extremos, às autoridades.
Reconhecendo comportamentos preocupantes
Nem todo interesse é malicioso, mas é importante reconhecer quando o comportamento online cruza a linha do aceitável. Certas ações combinadas podem indicar obsessão, perseguição virtual ou até mesmo prenúncio de problemas mais sérios.
Comportamentos que merecem atenção especial incluem tentativas persistentes de contato mesmo após você ter demonstrado desinteresse, criação de múltiplas contas após bloqueios, conhecimento detalhado sobre sua rotina e atividades que você não compartilhou diretamente, comentários ou mensagens que demonstram ciúme, possessividade ou hostilidade e aparições não planejadas em locais que você mencionou online.
Se você identificar um padrão preocupante, considere comunicar suas preocupações a pessoas de confiança. Às vezes, uma perspectiva externa pode ajudar a avaliar a gravidade da situação. Em casos mais sérios, não hesite em utilizar as funcionalidades de bloqueio e denúncia das plataformas ou procurar orientação profissional.
Educação digital e prevenção
A melhor defesa contra monitoramento invasivo é a educação preventiva sobre privacidade digital. Desenvolver consciência sobre segurança online deve ser uma prioridade para todos os usuários de redes sociais.
Mantenha-se atualizado sobre novas funcionalidades de privacidade lançadas pelas plataformas. Instagram, TikTok, Facebook e outras redes constantemente introduzem novos recursos de segurança. Dedique tempo para explorá-los e implementá-los adequadamente.
Eduque também as pessoas ao seu redor, especialmente jovens e adolescentes, sobre os riscos da superexposição online. Muitos não compreendem plenamente como suas informações podem ser utilizadas ou quão permanente é o conteúdo digital.
Por fim, lembre-se de que você tem o direito de controlar sua presença digital. Não hesite em bloquear, restringir ou denunciar comportamentos que façam você se sentir desconfortável. Sua segurança e paz de espírito devem sempre ser prioridade.
Tecnologia
TeamViewer participa do IT Summit 2025 em SP
Internet
Governo do Distrito Federal media reunião entre ASPRO e Neoenergia
Legenda: A direita representantes da Neoenergia, na cabeceira o secretário de Governo do Distrito Federal José Humberto, de terno marinho, a sua esquerda Ricardo Gross, da Vice-Governadoria do DF, e Rodrigo Oliveira, da ASPRO.
O Secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires de Araújo, intermediou uma reunião entre representantes da Neoenergia e o presidente da ASPRO, Rodrigo Oliveira, na tarde desta quinta-feira (30), no Palácio do Buriti. O encontro tratou de temas relacionados ao uso de postes de energia por provedores de internet, incluindo o preço do ponto de fixação, o plano de trabalho do programa Poste Limpo DF e a criação de uma comissão permanente para discutir a Lei das Antenas.
A mediação ocorreu após impasses entre provedores regionais e a concessionária de energia quanto aos critérios de regularização e cobrança pelo compartilhamento de infraestrutura. A ASPRO, que representa provedores de telecomunicações do DF, tem questionado o aumento no valor cobrado por ponto de fixação e a execução de cortes em cabos de rede sem notificação prévia.
“O diálogo com o governo é essencial para equilibrar a relação entre os provedores e a concessionária, garantindo segurança jurídica e continuidade dos serviços de internet”, afirmou Rodrigo Oliveira, presidente da ASPRO.
A Neoenergia apresentou pontos de concordância com o programa Poste Limpo DF, proposto pela ASPRO, que prevê a retirada de cabos irregulares e a reorganização da fiação nas vias públicas. A proposta de criação de uma comissão permanente foi bem recebida por ambas as partes e deverá reunir governo, concessionária e setor de telecomunicações para acompanhamento das ações.
O Governo do DF informou que novas reuniões serão realizadas nas próximas semanas para avançar na formatação da comissão e na revisão dos parâmetros técnicos e econômicos do compartilhamento de postes.
ASPRO – Associação dos Provedores de Internet do Distrito Federal
A ASPRO é uma sociedade civil sem fins lucrativos dedicada à representação dos provedores de internet regionais do Distrito Federal. É a voz ativa de mais de 80 pequenos provedores, que juntos atendem mais da metade da população local — especialmente em áreas negligenciadas pelas grandes operadoras. Seu compromisso é assegurar regulamentação justa, segurança jurídica e desenvolvimento sustentável do setor, atuando frente a órgãos governamentais e reguladores. Sob a liderança de Rodrigo Oliveira, reforça a equidade, promove conexão de qualidade e fortalece o pleno exercício da cidadania digital.
Site: www.aspro.org.br
Instagram: @aspro.df
-
Esportes2 anos atrásNotícias de futebol | Quais os melhores jornais para acompanhar ao vivo?
-
Estilo e Vida5 anos atrásMundo BANI: como pensar em meio ao caos
-
Agronegócios2 anos atrásSegurança alimentar é caminho para produtividade na suinocultura
-
Música1 ano atrásGabriela Rocha lança a segunda faixa do álbum “A Igreja”, com a participação de Fernandinho
-
Notícias2 anos atrásPolítica de cultura exportadora quer ampliar comércio exterior
-
Games4 anos atrásGame brasileiro ‘Reverie Knights Tactics’ chega para consoles e PC dia 25 de janeiro
-
Esportes3 anos atrásFutebol de cegos: Brasil perde nos pênaltis e é vice na Copa América
-
Saúde4 anos atrásDia Mundial de Cuidados Paliativos destaca importância de avanços nessa prática



