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NOVEMBRO AZUL – PREVENÇÃO AO CÂNCER DE PRÓSTATA SE MOSTRA FUNDAMENTAL PARA SALVAR VIDAS.

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NOVEMBRO AZUL – PREVENÇÃO AO CÂNCER DE PRÓSTATA SE MOSTRA FUNDAMENTAL PARA SALVAR VIDAS.
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A prevenção e os cuidados para o câncer de próstata (Campanha Novembro Azul) são essenciais e, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre os anos de 2020 e 2022, vitimaram e vitimarão cerca de 65.840 homens por ano. Trata-se do câncer que mais acomete aos homens, ficando atrás apenas do câncer de pele em índice de incidência.  Ainda, representa um valor significativo do total de casos, chegando à média de 16 mil casos de óbito por ano.

O câncer de próstata se apresenta de forma mais comum entre homens com mais de 40 anos de idade, sendo que as alterações patológicas desta glândula aparecem em torno dos 50 anos de idade. Algumas ocupações profissionais estão mais suscetíveis a desenvolver o câncer, por isto é importante estar atento, como por exemplo, bombeiros, profissionais dos ramos de indústrias de eletrônicos, agricultores, mineradores, indústria de semicondutores e eletrodos, de borracha, atividades noturnas, entre outras.

 

Quais os sinais de que algo não está bem?

 

Um dos sinais de que há algo de errado com a próstata está relacionado ao fato de que com o crescimento e espessamento dos tecidos da glândula, ao atingir um grande volume, acaba por comprimir a uretra e impedir a passagem da urina, tornando a micção dolorosa ou difícil e em casos mais exacerbados causando o impedimento da passagem e a retenção urinária. Outros sinais e sintomas são maior necessidade ou demora para urinar. Essas complicações podem levar, em casos mais graves, a problemas na bexiga e rins. Outro sinal também é a dor óssea, que costuma ocorrer em casos mais graves também.

A boa notícia é que se tratada na fase inicial, há grande possibilidade de cura. Porém quando não ocorre, as metástases podem se espalhar por todo o corpo, como linfonodos, ossos e fígado. Como em todas as doenças, a melhor forma de combate é a prevenção. Destaca-se que a idade é um dos principais fatores, se fazendo de extrema relevância, portanto, que a partir dos 45 anos, seja periódica a realização de exames para fazer o controle do PSA e o exame do toque.

Caso seja de conhecimento que há histórico familiar, principalmente antes dos 60 anos de idade, a atenção deve ser redobrada, pois aumenta a probabilidade de incidência do problema de 3 a 10 vezes mais. A obesidade se apresenta como outro fato que aumenta muito o risco. Vale investir em hábitos saudáveis, alimentação mais regrada e nutritiva, que são formas de prevenção que estão mais acessíveis a todos. Evitar também o uso de álcool e o tabaco também são essenciais.

 

Como é o tratamento?

 

As formas de tratamento para os tipos de câncer disponíveis incluem a utilização de medicamentos, terapia hormonal, passando também com opções de tratamentos radioterápicos, chegando até mesmo a técnicas cirúrgicas para a ressecção parcial ou total da glândula.

 

Como a fisioterapia atual nestes casos?

 

A atuação do fisioterapeuta será desenvolvida logo após o tratamento médico. É de suma importância que o profissional observe o mecanismo patológico, a extensão do comprometimento e o tempo pós-operatório, e também que o paciente seja orientado sobre como será desenvolvido o tratamento da área afetada, como funciona o sistema muscular do assoalho pélvico, sua posição, entre outros aspectos que o profissional deve avaliar.

Os principais problemas apresentados pelos pacientes de câncer de próstata são a incontinência urinária e a disfunção erétil. Na incontinência urinária, o paciente passa a ter perda de urina ou por alterações na bexiga, não consegue armazenar a urina e a qualquer pressão ou contração involuntária deixa a urina escapar. A outra forma, é pelo déficit esfincteriano, que quando a pressão no abdômen é aumentada há a perda de urina, a chamada incontinência de esforço.

A disfunção erétil surge pelo comprometimento nervoso no local, devido ao tratamento. O retorno da ereção, sem o uso de medicação, pode variar de três meses a até um ano. A variação depende muito da idade e do tipo de tratamento utilizado. Desta forma, quanto mais jovem o paciente, mais rápida será a possibilidade de recuperação da ereção.

O tratamento fisioterápico deve ser iniciado o quanto antes, que iniciará com técnicas de cinesioterapia, biofeedback e eletroterapia. Através da cinesioterapia será trabalhado, de forma ativa, a musculatura do assoalho pélvico, com o intuito aumentar a eficácia da ação do esfíncter externo da uretra, que suportará o aumento da pressão intra-abdominal, evitando o escape da urina.

O Biofeedback também trabalhará a musculatura do assoalho pélvico, a fim de fortalecê-la e treiná-la, aumentando a resistência e a coordenação, para a regulação do controle urinário. Essa técnica, que utiliza um eletrodo intrarretal, mostra ao fisioterapeuta a proporção da contração e do relaxamento muscular do paciente, de forma individualizada, além de ser capaz de identificar fenômenos fisiológicos ou fisiopatológicos relacionado às disfunções musculares.

Por fim, não menos importante, a Eletroterapia agirá na estimulação muscular, porém de forma passiva, da musculatura do assoalho pélvico, desta forma fortalecendo e dando tônus muscular. A prática é feita através de eletrodos que podem ser intrarretal ou transcutâneo.

Não seja mais um a entrar nas estatísticas negativas do câncer de próstata. Cuide-se! A prevenção é o melhor de todos os remédios.

Campanha Novembro Azul
Campanha Novembro Azul

 

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