Nesta quarta-feira, inicia-se a nova fase do Projeto Águas da Guanabara, que mobiliza pescadores das colônias Z8 e Z9 para dar continuidade à missão de limpeza e preservação da Baía de Guanabara. Em três anos de atividades, o projeto já removeu 1,2 mil toneladas de resíduos, marcando um avanço expressivo na recuperação ambiental do ecossistema.
Diversas comunidades estão engajadas na ação. Na colônia Z9, de Magé, atuam cerca de 50 barcos, 100 pescadores, um grupo de apoio e 9 técnicos de campo. Já a colônia Z8 apresenta números expressivos em outras localidades, registrando em Itaboraí 10 barcos e 20 pescadores, em São Gonçalo (SG) 22 barcos e 40 pescadores, além de contar com 6 apoios técnicos.
Gilberto Alves, presidente da colônia Z8, afirmou:
“A expansão de nossas áreas de atuação em Itaboraí e São Gonçalo reforça nosso compromisso com a sustentabilidade e a preservação da Baía. Esses números demonstram a força e a união das comunidades pesqueiras na luta contra a degradação ambiental, garantindo um futuro mais seguro para todos.”
Luiz Cláudio, presidente da Federação dos Pescadores do Estado do Rio de Janeiro (Feperge), acrescentou:
“O Projeto Águas da Guanabara é essencial para consolidar práticas sustentáveis e promover a recuperação dos nossos mares. Estamos iniciando mais uma fase com novos desafios, mas também com a certeza de que o trabalho coletivo transforma o cenário ambiental.”
Com esta nova etapa, o projeto reafirma seu compromisso com a preservação da biodiversidade e o fortalecimento das comunidades pesqueiras, ampliando as ações para assegurar a recuperação contínua da Baía de Guanabara.