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Mundo BANI: como pensar em meio ao caos

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Mais de três décadas após o surgimento do conceito de Mundo VUCA, as incertezas da pandemia nos trouxeram a necessidade de mudar os hábitos, as abordagens de gestão de negócios e, principalmente, a comunicação com os clientes. Se antes o acrônimo VUCA, introduzido ao mundo pelo Exército dos Estados Unidos durante a Guerra Fria, nos ajudava a entender as mudanças que a sociedade enfrentava e quais as ações militares que deveriam ser adotadas para moldar estratégias disruptivas, agora precisamos nos antecipar a mudanças cada vez mais rápidas e a tendências que se sobrepõem com velocidade. Com a pandemia, passamos a viver o Mundo BANI, uma espécie de “Mundo VUCA 2.0”, justamente por conta das mudanças que acabaram acontecendo de forma breve, fazendo com que o futuro se tornasse cada vez mais incerto e que tendências previstas para os próximos 5 anos rapidamente se tornassem realidade.

Séfora Gabriel, diretora de Customer Experience da Neo

O Mundo BANI (acrônimo para frágil, ansioso, não linear e incompreensível, ou brittle, anxious, nonlinear e incomprehensible, em inglês) foi criado pelo autor, antropólogo e futurista Jamais Cascio, do Institute for the Future, e se firma como a evolução do Mundo VUCA (que descreve a volatilidade (volatility), a incerteza (uncertainty), a complexidade (complexity) e a ambiguidade (ambiguity) das condições e situações gerais). Falar em Mundo BANI não é exatamente novo – eu mesma comecei a ouvir sobre essa ideia ainda em 2018 -, mas, da mesma forma que a pandemia acelerou a transformação digital para muita gente, também acabou por popularizar esse conceito. Tudo ficou ainda mais intenso na Era Digital e eu falo por experiência própria, pois esta é uma preocupação recorrente na Neo, que está inserida ativamente nesta realidade.

O mais interessante do Mundo BANI é que ele funciona como uma lente, permitindo ver e estruturar o que está acontecendo ao nosso redor, nos sugerindo oportunidades de resposta úteis. A fragilidade, de acordo com Jamais Cascio, pode ser encarada com resiliência e liberdade. A ansiedade, por sua vez, pode ser aliviada mediante empatia e atenção plena. A não linearidade requer flexibilidade. E a incompreensibilidade pede transparência e intuição.

Traçando um paralelo com o Mundo VUCA, podemos dizer que o Mundo BANI vai além, pois sua estrutura nos permite articular situações cada vez mais comuns (mas que de tão incompreensíveis apresentam condições caóticas), nas quais os resultados são completamente imprevisíveis. Em outras palavras, o acrônimo B-A-N-I cada vez mais se mostra como resposta para as organizações que buscam prosperar e trazer disrupções sob a nova ótica que surgiu em 2020 (isso porque a pandemia mostrou que a estratégia VUCA foi insuficiente perante as contingências que se apresentaram, pois poucas empresas estavam verdadeiramente prontas para o que aconteceu, e estar pronto para as adversidades é primordial no universo VUCA – lembre-se: militares sempre estão prontos).

Para Jamais Cascio, estamos na Era do Caos, vivendo em uma sociedade que rejeita as estruturas preestabelecidas de forma intensa, quase violenta. No Mundo BANI, no qual a nossa sociedade e as nossas tecnologias deixam de ser familiares em questão de horas, no qual as mudanças em curso não são familiares, mas disruptivas e desorientadoras, precisamos estar preparados para as situações incompreensíveis e caóticas. Eu acredito que o Mundo BANI reflete muito mais o ser humano e a forma como ele se sente diante desses cenários, como uma tradução do que muitos de nós estamos sentindo. É verdade que somos moldados para pensar de forma cartesiana, mas, agora, o mundo é dos que abrem um milhão de janelas ao mesmo tempo. Embora não seja possível atuar de maneira estruturada em um mundo desestruturado, a mágica corporativa é errar de maneira rápida, corrigir rapidamente e repetir a operação. E a resposta que você procura pode estar, tenho certeza, no Mundo BANI.

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Saúde

Ansiedade sazonal: por que o fim do ano aumenta o estresse — e como preparar corpo e mente para o verão

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A doutora e terapeuta ortomolecular Vera Lúcia e sua sócia Joyce Martins especialista em Desenvolvimento Humano e Práticas Integrativas.
A doutora e terapeuta ortomolecular Vera Lúcia e sua sócia Joyce Martins especialista em Desenvolvimento Humano e Práticas Integrativas.

Com a correria do fim do ano, os fatores emocionais e hormonais se intensificam, exigindo mais atenção à saúde mental e energética. A terapeuta ensina como equilibrar o organismo e começar o verão com mais leveza interior.

À medida que o ano se aproxima do fim, muitas pessoas experimentam uma mistura de cansaço, ansiedade e impaciência. A chamada ansiedade sazonal, comum nos meses de novembro e dezembro, está relacionada ao acúmulo de responsabilidades, às expectativas não cumpridas, à sobrecarga emocional que acompanha o encerramento de ciclos e as festividades de fim ano.

Segundo a terapeuta ortomolecular e doutora Vera Lúcia, criadora do método Ser + Pleno, essa fase é marcada por uma alteração no ritmo interno e hormonal do corpo, o que interfere diretamente no equilíbrio emocional.

“O organismo sente a pressão desse fechamento de ciclo. O sistema nervoso fica mais reativo, o sono tende a piorar e o corpo sinaliza a exaustão com sintomas como irritabilidade, fadiga e queda de imunidade. É o momento ideal para cuidar da energia vital e preparar o terreno para o novo ano”, explica a doutora.

A especialista reforça que o detox emocional e físico é um dos caminhos mais eficazes para restaurar o bem-estar e a vitalidade antes do verão. O foco deve estar na recuperação dos nutrientes que sustentam o sistema nervoso e o metabolismo energético.

“Além do magnésio e das vitaminas do complexo B — que equilibram os neurotransmissores ligados ao estresse —, é importante incluir cofatores antioxidantes como selênio, zinco e vitamina C, além de fitoterápicos calmantes como passiflora, L-teanina e camomila, e aminoácidos reguladores do humor, como triptofano e taurina. Esses elementos ajudam o organismo a responder melhor ao estresse e trazem sensação de calma e clareza mental”, destaca.

Vera também destaca a parceria com sua sócia no método Ser + Pleno, Joyce Martins, especialista em Desenvolvimento Humano e Práticas Integrativas. Segundo Joyce, o autocuidado integrativo é essencial para atravessar o fim de ano com equilíbrio e vitalidade. Entre as práticas recomendadas estão a respiração consciente, que ajuda a manter a mente no presente e fortalece a presença intencional — evitando divagações e preocupações com o futuro —, além de caminhadas leves e alongamentos, banhos de sol matinais e hidratação adequada.

Esses hábitos simples contribuem para a regulação do ritmo circadiano e o aumento natural da serotonina, neurotransmissor diretamente ligado ao bem-estar e ao equilíbrio emocional.

“O fim do ano pode ser um período de renovação, não de exaustão. Quando cuidamos do corpo de forma integral — física, emocional e energética —, entramos no verão mais leves, com disposição e serenidade para iniciar um novo ciclo”, conclui Joyce.

O método Ser + Pleno, idealizado por Vera Lúcia e cofundado por Joyce Martins, integra a Clínica Vida Mais e tem como propósito promover o encontro entre ciência e alma, corpo e consciência, matéria e energia. O método combina terapias personalizadas e abordagens ortomoleculares, comportamentais e holísticas, oferecendo um caminho de reconexão e equilíbrio integral.

 

🔗 Saiba mais: clinicavidamais.com.br/ser-pleno e @sermaispelo

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Gastronomia

“Anzen: A Harmonia em Movimento — O Gurumê celebra o Dia do Sushi com uma experiência imersiva ao lado do Chef Daiti Ieda”

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João Macedo/Agência MiThi
João Macedo/Agência MiThi

Legenda: O premiado Chef Daiti Ieda, ao lado do Restauranter do Gurumê ParkShopping Wikys Ohara: a gastronomia japonesa busca ao máximo valorizar o sabor da matéria prima.

O luxo, no universo Gurumê, é a tradução sensorial da precisão e da alma japonesa. Desde sua fundação, a marca elevou o ato de comer a um gesto de contemplação — uma experiência estética, cultural e emocional. No dia 30 de outubro, o salão do Gurumê ParkShopping Brasília tornou-se palco de uma celebração à altura dessa filosofia: uma noite em que o sushi foi mais que um prato, foi um manifesto de tradição e modernidade.

O jantar exclusivo, que marcou o início do Festival de Sushi, reuniu convidados em torno de uma imersão multissensorial, conduzida pelo premiado Chef Daiti Ieda — eleito Chef Revelação 2025 pelo Encontro Gastrô. Cada criação foi servida como uma peça de arte efêmera, em que a técnica encontrou a emoção, e o sabor, a contemplação.

Inspirado pelo conceito japonês de anzen — segurança, respeito e equilíbrio — o Festival de Sushi nasceu como uma homenagem à essência da culinária nipônica: a união entre humildade e excelência.

“Cozinhar é um ato de amor”, resume Daiti Ieda. “Nas mãos, temos o poder de mudar o dia de uma pessoa. Essa conexão com o cliente, através da gastronomia, é o que torna essa profissão incrível.”

Durante a noite, o chef apresentou o Hand Roll de Bluefin — disponível exclusivamente na unidade de Brasília, entre 30 de outubro e 5 de novembro, por R$ 67. Elaborado com Bluefin Akami e Bluefin Toro, o prato traduz o diálogo entre tradição e vanguarda: uma releitura do temaki clássico japonês, feita com o atum mais nobre e consumido no Japão.

Detalhes que Contam Histórias

O sushi, no Gurumê, é tratado como arte viva. O corte preciso, o brilho do peixe, o arroz moldado à mão — tudo é coreografado com respeito e propósito. Daiti resume essa filosofia em uma palavra: respeito.
“Respeito aos funcionários, aos fornecedores, à matéria-prima, aos clientes e amigos. Sem respeito, não vamos a lugar nenhum”, afirma o chef.

Essa reverência à cadeia da hospitalidade reflete-se também no compromisso com a segurança alimentar — um dos pilares da marca. O cuidado técnico e o controle de qualidade do Gurumê expressam o mesmo rigor estético que molda suas criações visuais e gustativas.

Mais do que um jantar, o evento foi uma jornada de sensações — um mergulho na harmonia do sushi, no silêncio do preparo e na troca de olhares entre chef e público. O toque humano, a atenção aos detalhes e a delicadeza dos gestos tornaram o momento uma experiência de contemplação.

“O público brasiliense gosta de comer bem. Isso nos inspira a continuar inovando”, disse Daiti, ao apresentar os pratos ao vivo, um a um, em um gesto de hospitalidade que remete à filosofia japonesa do omotenashi — a arte de receber com alma e sinceridade.

O Festival de Sushi reafirma o compromisso do Gurumê com a autenticidade, a inovação e a excelência artesanal. Ao celebrar o Dia do Sushi com uma criação exclusiva e um chef que personifica o respeito à tradição, o restaurante reafirma seu papel como referência na gastronomia japonesa contemporânea no Brasil.

Com presença nacional e alma artesanal, o Gurumê transcende o conceito de restaurante: é uma casa de arte, sabor e silêncio — onde cada detalhe é pensado para tocar os sentidos e honrar o legado do Japão.

Disponível exclusivamente no Gurumê ParkShopping Brasília, de 30 de outubro a 5 de novembro.

Gurumê – onde a gastronomia japonesa encontra a alma brasileira.

O Gurumê é um consagrado restaurante de culinária oriental contemporânea, conhecido por sua qualidade excepcional e ambiente sofisticado. Com uma variedade de pratos deliciosos e uma experiência gastronômica única, o Gurumê conquista o paladar de seus clientes em todo o país.

 

Em um ano de operação, a unidade do ParkShopping serviu mais de 850 mil pratos, gerando 20 empregos diretos e 114 empregos indiretos, atendendo mais de 130 mil pessoas.

 

Canais oficiais:
Site: www.gurume.com.br
Instagram: @gurume_oficial
Aplicativo: Gurumê (App Store e Google Play)

 

Gurumê Brasília

Onde: ParkShopping Brasília-Setor de Áreas Isoladas (SAI/SO) Área 6580-Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA Sul) Brasília – DF

Horário de funcionamento:

De segunda a quinta das 12h às 23h

Sexta e sábado, das 12h às 00h

Domingo, das 12h às 22h

Reservas:  (61) 3550-4055

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Viagens

Seu Primeiro Tax Return no UK? Evite Estes 5 Erros Cruciais

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https://www.freepik.com/free-photo/entrepreneur-working-with-bills_5767022.htm#fromView=search&page=1&position=0&uuid=3cac328f-59c8-4dc6-ae02-b62054952146&query=tax+return
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A palavra “impostos” já costuma causar um calafrio na espinha no Brasil. Agora, imagine lidar com isso em outro país, com regras e siglas totalmente novas. Se você é brasileiro e está se preparando para o seu primeiro Self Assessment Tax Return no Reino Unido, é normal sentir um misto de ansiedade e confusão.

O sistema fiscal do UK, gerenciado pelo HMRC (o equivalente à nossa Receita Federal), é diferente do que estamos acostumados. Embora o processo online seja estruturado, pequenos erros por desconhecimento podem custar caro – muito caro. Estamos falando de multas, juros e um estresse que você definitivamente não precisa na sua vida de imigrante.

Mas respire fundo. Este artigo é seu guia rápido para desviar das cinco armadilhas mais comuns que pegam brasileiros de surpresa. Evitá-las vai tornar seu Tax Return um processo muito mais tranquilo e seguro.

Erro #1: Acreditar que “Ainda Falta Muito Tempo” (A Procrastinação)

O Problema

O ano fiscal no UK termina em 5 de abril, e o prazo final para a declaração online é 31 de janeiro do ano seguinte. Muitos pensam: “Janeiro? Está longe!”. Essa é a receita para o desastre. Deixar para a última hora significa uma corrida desesperada para encontrar documentos, um risco enorme de descobrir erros sem tempo para corrigir e, claro, o estresse de lidar com o portal do HMRC sobrecarregado nos últimos dias.

A Solução Simples

Trate o Tax Return como um projeto contínuo, não como uma tarefa de um dia só.

  • Conheça os Prazos: Anote na sua agenda: 31 de outubro é o prazo para declarações em papel e 31 de janeiro para as online.
  • Organize-se Trimestralmente: A cada três meses, reserve uma ou duas horas para organizar suas faturas de vendas (invoices) e recibos de despesas. Isso transforma uma tarefa gigantesca em pequenas atividades gerenciáveis.

Erro #2: Ignorar as Despesas Dedutíveis (Deixar Dinheiro na Mesa)

O Problema

Muitos autônomos, especialmente no início, pagam mais imposto do que deveriam simplesmente por não saberem o que podem deduzir da sua renda. Cada despesa legítima e relacionada ao seu negócio que você deixa de declarar é dinheiro seu que vai direto para o cofre do governo, sem necessidade.

A Solução Simples

Pense em tudo o que você gasta para poder trabalhar. Você pode se surpreender com o que é considerado uma despesa dedutível (allowable expense). Alguns exemplos comuns para freelancers incluem:

  • Custos de Home Office: Uma porção da sua conta de luz, aquecimento, internet e até do seu aluguel.
  • Material de Escritório e Software: Desde a compra de um notebook até a assinatura do Adobe, Microsoft 365 ou qualquer ferramenta essencial para seu trabalho.
  • Deslocamento para Clientes: Passagens de trem, metrô ou custos de combustível para reuniões de trabalho.
  • Telefone: A parcela da sua conta de celular que é usada para fins profissionais.

Entender a fundo o que pode ou não ser deduzido é fundamental para uma declaração justa. Para uma visão geral de como sua renda e despesas se encaixam no cálculo, é essencial compreender o que é o Tax Return e como ele funciona de ponta a ponta.

Erro #3: Desorganização com Faturas e Recibos

O Problema

Este erro é o melhor amigo do Erro #2. Não adianta saber que você pode deduzir uma despesa se não tiver o comprovante para ela. Chegar em janeiro e ter que revirar e-mails, extratos bancários e bolsos de casacos para encontrar um ano inteiro de recibos é uma fonte de estresse imensa. A falta de um único recibo pode significar a perda de uma dedução valiosa.

A Solução Simples

Crie um sistema e seja consistente. Não precisa ser nada complexo.

  • Digitalize Tudo: Use um app gratuito de scanner no celular (como o Adobe Scan ou o do Google Drive) e fotografe cada recibo assim que o receber. Salve tudo em uma pasta na nuvem (ex: “Despesas 2023-24”).
  • Crie um Filtro no E-mail: Crie uma pasta no seu e-mail chamada “Recibos Tax Return” e mova todas as faturas e comprovantes digitais para lá assim que chegarem.
  • A Clássica “Caixa de Sapatos”: Se você prefere o papel, tenha uma caixa ou pasta física e crie o hábito de guardar todos os comprovantes nela ao final de cada dia. O importante é a consistência.

Erro #4: Esquecer de Declarar Outras Fontes de Renda

O Problema

Muitos brasileiros acreditam que o Tax Return serve apenas para declarar a renda da sua atividade principal como autônomo. Contudo, o HMRC espera que você declare toda a sua renda que não foi taxada na fonte. Esquecer de incluir aquele “bico” de fim de semana, os juros de uma conta de investimento no UK ou, um ponto crucial, a renda do aluguel de um imóvel que ficou no Brasil, pode gerar uma bandeira vermelha no sistema.

A Solução Simples

Sua declaração deve ser um retrato financeiro completo do ano fiscal. Lembre-se de incluir:

  • Renda de trabalhos freelancer ou side hustles.
  • Juros recebidos de contas bancárias ou investimentos.
  • Renda de aluguel de imóveis (no UK ou no exterior).
  • Qualquer outra renda sobre a qual o imposto não foi retido na fonte.

Lidar com múltiplas fontes de renda, especialmente renda do exterior, adiciona uma camada de complexidade. O primeiro passo é entender o escopo completo da declaração, e nosso guia definitivo sobre o Tax Return no Reino Unido explica exatamente quais tipos de rendimento precisam ser informados.

Erro #5: Não Pedir Ajuda Quando Necessário

O Problema

O instinto de “dar um jeitinho” é forte, mas com o fisco britânico, o risco não compensa. O medo de contratar um profissional, por achar que será caro ou desnecessário, muitas vezes leva a erros que geram multas e cobranças de juros muito maiores do que o custo de uma consultoria especializada. Tentar economizar aqui pode sair muito caro lá na frente.

A Solução Simples

Veja um contador não como um custo, mas como um investimento na sua tranquilidade e saúde financeira. Um bom profissional, especialmente um que entende a realidade da comunidade brasileira, pode identificar economias que você nem imaginava, garantir que sua declaração esteja 100% em conformidade e te livrar de uma enorme dor de cabeça. A paz de espírito de saber que tudo foi feito corretamente não tem preço.

Sua Jornada Financeira no UK Começa com o Pé Direito

O Self Assessment Tax Return não precisa ser um monstro de sete cabeças. Como vimos, com um pouco de organização e atenção aos detalhes, o processo se torna perfeitamente gerenciável. Evitar a procrastinação, registrar suas despesas, manter os recibos em ordem, declarar todas as suas rendas e saber a hora de pedir ajuda já te coloca quilômetros à frente da maioria.

Fazer o Tax Return corretamente é um passo crucial para sua estabilidade e sucesso financeiro no Reino Unido. Se você percebeu que sua situação é complexa ou simplesmente prefere a segurança de ter um especialista ao seu lado, a Vertice Services conta com uma equipe de contadores brasileiros em Londres pronta para te ajudar.

[Entre em contato e cuide de suas finanças com tranquilidade.] 

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