As cinco duplas que disputam o Mundial de 49er, 49erFX e Nacra 17 projetam evolução nas próximas regatas do campeonato de Nova Scotia, no Canadá. Nesta quinta-feira (1º) foram realizadas três regatas para todas as classes.
As provas foram disputadas com tempo aberto, sol, e vento acelerando ao longo do dia, com média de 8 a 14 nós. As condições foram mais estáveis do que na véspera, na abertura do evento, que registrou ondas maiores e ventos acima de 25 nós.
Para o restante do campeonato na canadense Halifax, os velejadores devem encontrar ventos na direção norte com menos ondas, o que pode mudar por completo as estratégias da equipe brasileira.
”O evento é realizado nas águas da Baía de St. Margarets, que geralmente apresentam ventos moderados a fortes consistentes. Muitos campeonatos são realizados nessa região pelo clima ameno. A equipe brasileira está focada e ciente de que pode evoluir ainda mais no mundial”, disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela – Confederação Brasileira de Vela.
As bicampeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze estão na sétima colocação do Mundial de 49erFX. As atletas tiraram um 9º, 14º e 14º nas regatas dos dias. Com a entrada do descarte do pior resultado, elas somam 47 pontos perdidos. A liderança segue com as holandesas Odile van Aanholt e Annette Duetz com 9 pontos perdidos.
Na 49er, com 65 duplas participantes, as duas duplas brasileiras foram para a água com o objetivo de fazer uma melhor média, já que no dia anterior só rolou uma prova. Os bicampeões pan-americanos Marco Grael e Gabriel Borges estão em 44º após um 18º, 17º e 16º.
Dante Bianchi e Thomas Lowbeer estão em 56º após terminarem as regatas do dias em 25º, 24º e 25º.”A expectativa é nos adaptarmos a uma competição desse nível. Eu e o Thomas fizemos um curso grande de treinamentos lá atrás, mas desde 2019 não participamos de uma disputa internacional, até porque a pandemia começou em 2020”, disse Dante Bianchi antes do início das regatas.
”Houve algumas mudanças de materiais na classe, vamos ter que experimentar para entender melhor como vão influenciar nas regulagens. Resumindo, nós vamos tentar nos adaptar a uma regata internacional, com uma quantidade maior de barcos, mais gente competitiva, além de entender e nos adaptarmos melhor a esses novos materiais”.
Na Nacra 17, os olímpicos Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino começaram o dia na 19ª posição, uma frente de João Bulhões e Marina Arndt.
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