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Movimento Verde Amarelo leva inclusão e cidadania ao Mundial de Ginástica Rítmica no Rio

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Divulgação/Movimento Verde Amarelo
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O Movimento Verde Amarelo (MVA), torcida oficial do Comitê Olímpico do Brasil (COB) e Paralímpico (CPB), estará presente no Mundial de Ginástica Rítmica 2025, que acontece de 20 a 24 de agosto no Parque Olímpico, no Rio de Janeiro. Criado em 2008, o MVA construiu uma trajetória sólida de apoio ao esporte nacional, acompanhando atletas em Copas do Mundo, Jogos Olímpicos, Jogos Paralímpicos, Pan-Americanos, Parapan-Americanos e em diversas modalidades coletivas e individuais.

Neste Mundial, em parceria com a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), o Movimento levará 100 torcedores às arquibancadas, com bandeirões em homenagem às ginastas, baterias e ritmistas de escola de samba, além da tradicional energia da torcida brasileira. A proposta é transformar a competição em uma grande celebração, unindo emoção, identidade nacional e incentivo ao esporte.

Mais do que torcer, o MVA assumiu nos últimos anos a missão de tornar os grandes eventos esportivos mais representativos e inclusivos. Por isso, o Movimento fundou o CRIAS MVA, uma oficina de percussão voltada para jovens das comunidades do Rio de Janeiro. Com duração de seis meses, o projeto oferece aulas conduzidas por mentores altamente capacitados, garantindo uma formação sólida e inspiradora. E, para este Mundial, o grupo reforça esse compromisso ao promover o encontro do CRIAS MVA com ações sociais que aproximam o esporte de crianças e jovens de diferentes comunidades cariocas. A cada dia da competição um projeto social diferente será protagonista da festa, levando ao ginásio histórias de superação, cultura e cidadania.

No dia 20 de agosto, a arquibancada ganha reforço das meninas do projeto Na Ponta dos Pés, desenvolvido no Complexo do Alemão. A iniciativa oferece gratuitamente aulas de balé, dança contemporânea, passinho e outras atividades artísticas para meninas negras e periféricas. Mais do que a formação técnica, o projeto busca fortalecer a autoestima e abrir caminhos para que essas jovens tenham acesso à cultura e às oportunidades que ela proporciona.

Já no dia 21 será a vez do Instituto Imperatriz Leopoldinense participar da experiência no Mundial. Localizado em Ramos, o Instituto é reconhecido por sua atuação transformadora por meio da arte, da cultura e da defesa de direitos. A presença do grupo no evento simboliza a força da comunidade e o papel da educação cultural como ferramenta de inclusão social.

No dia 22, o destaque será o Projeto Jardim do Amor, de Madureira. A iniciativa atua diretamente na proteção de crianças, adolescentes e adultos em situação de vulnerabilidade social. Mais do que um espaço de acolhimento, o Jardim do Amor é um ponto de apoio que fortalece vínculos e oferece novas perspectivas para famílias inteiras que vivem em cenários de risco.

No sábado, 23, será a vez do Instituto Crias da Maré, localizado na Vila do João, do Complexo da Maré. O projeto promove atividades culturais e educacionais que estimulam o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. Ao ocupar o espaço do Mundial, o Instituto leva consigo a força de uma comunidade que acredita no poder da educação e da arte para transformar realidades.

Encerrando a programação, no dia 24 a arquibancada receberá a Equipe de Ginástica Rítmica da Mangueira do Futuro. O projeto oportuniza a prática esportiva como instrumento de transformação social, oferecendo acesso à modalidade para meninas que, muitas vezes, não teriam condições de praticá-la. A presença da equipe no Mundial reforça a ideia de que o esporte pode ser uma ferramenta poderosa de inclusão e de construção de novos caminhos.

“Mais do que apoiar os atletas, queremos transformar o esporte em uma ponte para oportunidades. Levar esses jovens ao Mundial é uma forma concreta de mostrar que eles pertencem a esse espaço, que também é deles. É uma celebração da inclusão, da diversidade e da potência das periferias brasileiras”, diz Fábio Justino, responsável pela área de representatividade e inclusão do Movimento Verde Amarelo.

“Estar no Mundial com esses projetos é mais do que ocupar um lugar na arquibancada — é afirmar que o esporte pode e deve refletir a diversidade do nosso país. É dar visibilidade a histórias que inspiram e mostrar que, com acesso e oportunidade, todos podem fazer parte desse cenário”, acrescenta Luiz Carvalho, um dos fundadores do MVA.

Como torcer durante o Mundial: apoio incansável e com respeito
Em parceria com a atleta olímpica Déborah Medrado, o Movimento Verde Amarelo desenvolveu um manual de conduta para orientar sua atuação nas arquibancadas durante o Mundial de Ginástica Rítmica 2025. O documento reforça que torcer é mais do que vibrar: é também respeitar a modalidade, suas regras e todos os envolvidos no evento.

A torcida do MVA está preparada para apoiar a Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica com muita energia e empolgação, sempre nos momentos permitidos — como após a apresentação da ginasta anterior, nas execuções de elementos de dificuldade e no encerramento das séries. Durante a preparação e a execução das rotinas, o silêncio e a concentração das atletas devem ser respeitados rigorosamente.

O manual também destaca atitudes fundamentais que fazem parte da identidade do MVA, como não vaiar adversárias, não utilizar flash nas apresentações, evitar discussões e nunca lançar objetos na área de competição. O foco está em incentivar com alegria, empatia, brasilidade e espírito esportivo — valores que definem a essência do movimento.

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