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Metas do Marco de Sendai, da ONU, avançam para reduzir risco de desastres

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Nunca na história a humanidade sofreu tanto com desastres quanto agora. E a previsão não é animadora, visto que eles tendem a ser cada vez mais devastadores. A ocupação desordenada do solo somada a vulnerabilidade da população e as mudanças climáticas são propulsores dos desastres socioambientais, visto que são originados a partir da intervenção humana na natureza e se findam com perdas financeiras e humanas transfronteiriças.

Os desastres são fruto do nosso modelo de desenvolvimento hegemônico que, com o passar do tempo, extraiu o que precisávamos da natureza e não se preocupou em repor. O amadurecimento do entendimento dos desastres caminhou junto ao amadurecimento de sua governança. Do conhecimento, antes restrito aos técnicos e governantes, agora compartilhado e construído em rede com a iniciativa privada, organizações e comunidade, às ações de resposta e prevenção.

O lançamento do Marco de Ação de Sendai, há seis anos, definido na Assembleia do Escritório de Redução de Riscos de Desastres da Organização das Nações Unidas (ONU), na cidade de Sendai, no Japão, em 2015, assinado pelos Países membros, colocou em evidência a “prevenção” no gerenciamento de riscos como fator determinante para a redução de desastres.

Em 2021, no Dia Internacional para a Redução de Riscos de Desastres, a ONU destaca a evolução das metas ano a ano:

  • Reduzir a mortalidade por desastres;
  • Reduzir o número de pessoas afetadas por desastres
  • Reduzir perdas econômicas diretas;
  • Reduzir os danos à infraestrutura crítica.

Os objetivos para alcançar essas reduções de perdas em desastres são:

  • Aumentar o número de estratégias nacionais e locais de redução de risco de desastres;
  • Aumentar a cooperação internacional com os países em desenvolvimento;
  • Aumentar a disponibilidade e o acesso a sistemas de alerta precoce para riscos múltiplos.

Ao passo que esperamos um futuro com desenvolvimento de cidades planejadas e resilientes, com uma nova mentalidade de produção e consumo, não podemos esquecer da brutalidade e da crueldade da junção dos efeitos climáticos extremos com uma população vulnerável. Somente com uma governança em rede, que respeite e coloque o cidadão como parte atuante do planejamento de ações será possível mitigar e prevenir desastres.

Além disso, o desastre causado pela pandemia também nos alertou para a urgência de implementarmos a agenda global para recuperar o atraso causado pela crise econômica, sanitária e ambiental sem precedência que enfrentamos. O recado das Nações Unidas para este ano é firme: precisamos unir forças regionalmente e globalmente para aprendermos, agirmos (para o desenvolvimento de cidades e populações resilientes) e compartilharmos boas práticas.

*Kathya Balan é Supervisora de Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios.

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