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Manejo inadequado na aplicação de vacinas pode levar a perda de até 10kg do peso vivo do animal

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Manejo inadequado na aplicação de vacinas pode levar a perda de até 10kg do peso vivo do animal
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O processo de vacinação de bovinos envolve uma série de cuidados que, quando omitidos, podem proporcionar prejuízos significantes, como estresse e ferimentos na carcaça, prejudicando o peso da carne aproveitável no abate. “Os abscessos ocorrem devido ao manejo inadequado como uma resposta do sistema imunológico. É uma forma de defender o organismo contra um processo inflamatório e outros micro-organismos. A legislação brasileira exige o descarte de partes afetadas da carcaça, o que impacta no valor final do valor a receber”, explica o médico-veterinário Thales Vechiato, gerente de produtos para Animais de Produção da Pearson Saúde Animal.

Os efeitos negativos da vacinação sem os cuidados necessário podem pesar muito no bolso. Pesquisa do Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal (ETCO) aponta que os erros de aplicação associado ao manejo deficiente podem resultar no descarte de até 10 kg do peso vivo por animal. “É uma perda muito expressiva, que afeta a rentabilidade e envolve, em muitos casos, os custos do tratamento. No gado leiteiro há, ainda, a questão do período de carência do uso de antibióticos no tratamento, que torna o leite temporariamente impróprio para consumo. Este é mais um prejuízo a considerar”, destaca Vechiato.

Para o tratamento dos abscessos, a penicilina, presente em antibióticos como Pulmodrazin Reforçado, da Pearson Saúde Animal, é amplamente utilizada com sucesso. “A penicilina inibe o crescimento das bactérias causadoras da infecção ao interferir na síntese da parede celular bacteriana, enfraquecendo-as e levando-as à morte. Essa abordagem terapêutica é eficaz tanto para infecções cutâneas quanto sistêmicas”, completa o médico-veterinário.

A literatura é farta para evitar erros na aplicação de vacinas. Entre as recomendações destacam-se a conservação dos produtos em isopor com gelo e o uso de seringas com agulhas descartáveis ou pistolas – tubos e agulhas devem ser fervidos na água por pelo menos 15 minutos.

“No momento da aplicação deve-se puxar o couro da tábua no pescoço em posição paralela ao corpo do animal, além de realizar a troca de agulhas e tubos a cada recarga da pistola ou, também, a cada 10 animais vacinados. Após o manejo, é fundamental manter os materiais usados em álcool iodado por 10 minutos para evitar a sepse – resultado de resposta imunológica desregulada do organismo diante da infecção, resultando em inflamação generalizada e disfunção de múltiplos órgãos. A questão central do manejo correto da vacinação é que a prevenção é sempre o caminho mais econômico”, conclui gerente de produtos para Animais de Produção da Pearson Saúde Animal.

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