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Política

Lula defende agricultura familiar e demarcação de terras indígenas

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O candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje (2) que pretende, se eleito, garantir a demarcação dos territórios indígenas e quilombolas. “Eu estou assumindo um compromisso delicado com vocês. Eu preciso cuidar melhor dos indígenas, demarcar o território e garantir a demarcação”, disse, ao discursar em um encontro com representantes de povos originários em Belém (PA).

Lula também afirmou que é preciso agilizar o processo de demarcação das terras de comunidades remanescentes de quilombos. “Demora muito e o povo que mora quilombo não pode esperar a burocracia decidir o momento correto. Nós vamos cuidar daqueles que o Estado precisa cuidar”, acrescentou.

O candidato também voltou a dizer que pretende combater garimpos ilegais, principalmente em terras indígenas da Amazônia.

Além de voltar a falar da criação do Ministério dos Povos Originários que, segundo Lula, deverá ter um ministro indígena, o candidato destacou a importância de que as populações tradicionais estejam à frente das políticas destinadas a elas. “[Com] a quantidade de médicos que já tem formados [e que são] indígenas, eles mesmos podem cuidar da saúde indígena”, exemplificou.

Para Lula, é necessário mostrar que a preservação ambiental pode trazer mais ganhos econômicos do que a destruição da mata para a produção de commodities. “Nós temos que criar, na sociedade brasileira, a consciência de que manutenção da floresta em pé é mais saudável, mais rentável, do que tentar derrubar árvore para plantar soja, milho, cana ou para criar gado”, destacou.

É preciso ainda, segundo o candidato, diferenciar os empresários que agem dentro da lei dos que cometem crimes ambientais.

Lula disse também que quer incentivar a agricultura familiar, caso ele ganhe as eleições. A ideia é aumentar a oferta de alimentos e evitar, assim, o aumento dos preços. “A agricultura familiar se prepare para produzir mais, porque nós vamos criar uma coisa chamada Mais Alimentos para que aumente a capacidade produtiva, para que tenha mais comida no mercado e para que a inflação não proíba o povo de comprar o que comer”.

Outra proposta do candidato é recriar o Ministério da Pesca. Segundo ele, o país tem 8 mil quilômetros de costa marítima e 12% da água doce do mundo, por isso deve haver uma pasta específica para a pesca, em vez de colocar o assunto sob gestão do Ministério da Agricultura.

Fonte: Ag. Brasil

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