As emoções misturadas e difíceis de serem identificadas nessa fase da vida foram para o papel como um desabafo. Com apenas 22 anos, Samara conseguiu expressar em poemas o turbilhão emocional provocado após um rompimento amoroso. O livro, segundo a autora, surgiu como necessidade de compreender o que estava sentindo e as transformações que aconteciam dentro dela.
“Minha necessidade era aprender a conviver, e talvez a lidar melhor, com as emoções quando expressadas. Escrever pode ser um processo de cura, ler as experiências do outro, também. Tudo parece fazer mais sentido quando estendemos que os sentimentos e as emoções seguem um fluxo muito parecido nas pessoas. Somos seres emocionais, afinal. Eu escrevo como forma de externar o que eu sinto, para que esse sentimento não fique preso a ponto de empedrar em angústia”, revela.
“Depois da publicação de “Coisas que guardei pra mim, recebo mensagens diárias de como meu livro ajuda pessoas e comecei a pensar sobre meu propósito de acolhê-las com as minhas palavras e minha experiência”, acrescenta Samara.
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Neste momento, a autora está trabalhando o segundo livro, que deve ser lançado ainda este ano. “Quero que seja ainda mais profundo do que o Coisas que Guardei pra Mim. ”
Agora, Samara lança “Outras coisas que guardei pra mim” , que embora traga uma capa cor-de-rosa é uma coletânea de poemas escritos no ápice da dor, da tristeza e do sentimento de perda e despedida. É mais intimista, reflexivo, de nuances profundas, e nos convida a decidir viver.
Samara Buchweitz é escritora desde que se conhece por gente. Descobriu na escrita a melhor forma de expressão. Aos 21 anos, se firmou na poesia e lançou o livro de estreia Coisas que Guardei pra Mim. Com um processo de escrita espontâneo, Samara revela que a poesia surge quando menos espera e se conecta com as experiências de vida. Hoje, ela tem compartilhamentos de partes de seu livro nas mídias sociais todos os dias.