Entretenimento
Lições que a Disney de 100 anos Deveria Aprender com a Disney do Passado
No passado, a Disney se destacava pela sua capacidade de criar experiências imersivas e narrativas cativantes que ressoavam com públicos de todas as idades. Seus parques temáticos não eram apenas coleções de atrações, mas mundos encantados onde cada detalhe contava uma história. No cinema, a Disney era conhecida por seus filmes inovadores que misturavam perfeitamente animação de qualidade, roteiros inteligentes e mensagens universais. Era uma era onde a criatividade e a conexão emocional com o público eram prioritárias.
No entanto, o presente não parece estar apontando para um futuro tão promissor assim para a empresa que, recentemente, completou 100 anos de atividades.
Desafios Contemporâneos: A Mudança dos Tempos
Hoje, a Disney enfrenta desafios significativos tanto nos parques temáticos quanto no cinema. Vamos ser honestos: os recentes filmes da Disney têm sido mais “O Que Aconteceu?” do que “Era Uma Vez”. Recentemente, a empresa registrou fracassos notáveis nas bilheterias com filmes como “Indiana Jones 5”, “As Marvels” e “Mundo Estranho”, sugerindo uma desconexão com as expectativas e desejos do público atual.
Nos parques, apesar dos investimentos em expansão e aprimoramento anunciados recentemente, há preocupações sobre a manutenção do charme e da qualidade que definiram a Disney. É importante considerar o fenômeno recente de “skimpflation” que tem sido reportado nos parques da Disney. Skimpflation é um termo que descreve a redução da qualidade de serviços e produtos oferecidos sem uma correspondente diminuição nos preços. Este fenômeno parece estar afetando a experiência dos visitantes nos parques da Disney.
Relatos recentes sugerem que a frequência aos parques da Disney tem caído substancialmente. Isso tem sido atribuído a diversos fatores, incluindo condições meteorológicas imprevisíveis, que têm afetado o número de visitantes. Fechamentos do parque devido a eventos climáticos extremos, como furacões, e o desconforto causado por ondas de calor também têm sido citados como razões para a queda na frequência.
Além disso, há queixas registradas no Better Business Bureau sobre problemas com serviços e produtos nos parques da Disney. Estas incluem questões com reembolsos, experiência de atendimento ao cliente insatisfatória e problemas com mercadorias enviadas. Estes relatos apontam para uma crescente insatisfação com o nível de serviço oferecido pela Disney, um contraste nítido com a reputação de excelência que a empresa construiu ao longo dos anos.
Portanto, ao revisitar as lições do passado da Disney, a empresa pode se beneficiar ao abordar esses problemas atuais, retornando ao seu foco em proporcionar experiências de alta qualidade e atendimento ao cliente excepcional. Isto implica em ouvir ativamente o feedback dos clientes e fazer ajustes para garantir que a magia e a excelência, que uma vez definiram a Disney, sejam restauradas e preservadas para as gerações futuras.
Lições do Passado: Reconectando com a Essência
Para a Disney reencontrar seu caminho mágico, ela pode se inspirar em seu próprio legado histórico. Vamos explorar algumas lições valiosas do passado da Disney, que podem ser particularmente relevantes hoje:
- A Arte da Contação de Histórias: A Disney de outrora era uma mestra na arte de contar histórias. Cada filme, cada atração do parque, cada personagem, tinha uma história envolvente que cativava o público. Esta habilidade de tecer narrativas emocionantes e memoráveis é algo que a Disney moderna poderia reviver, focando menos em agendas políticas e mais em boas histórias.
- Inovação com Propósito: A Disney sempre foi pioneira em inovação, mas no passado, cada nova tecnologia ou ideia tinha um propósito claro – enriquecer a experiência do público. Hoje, a inovação pela inovação pode levar a resultados impressionantes, mas sem alma. Relembrar esse equilíbrio entre inovação e propósito poderia ajudar a empresa a criar experiências mais profundas e gratificantes.
- Foco no Cliente, Não Apenas no Lucro: Em seus primeiros dias, a Disney era famosa por priorizar a experiência do cliente acima de tudo. Essa abordagem centrada no cliente criou uma base de fãs leais e apaixonados. Hoje, com o foco muitas vezes deslocado para os resultados financeiros no curto prazo, a Disney poderia se beneficiar ao reorientar sua atenção para a satisfação e engajamento do público.
- Preservando a Magia e o Encanto: A magia e o encanto sempre foram a essência da marca Disney. No entanto, em um esforço para permanecer contemporânea, relevante e atender a agendas políticas, a empresa às vezes pode se distanciar desses elementos centrais. Redescobrir e preservar a magia que fez da Disney o que é hoje pode ser a chave para reconectar com gerações de fãs.
- Respeito pela Tradição, Enquanto se Molda o Futuro: A Disney sempre soube como respeitar suas tradições enquanto moldava o futuro. Isso significa honrar seu legado e os clássicos que definiram a marca, ao mesmo tempo em que se adapta e evolui para atender às demandas e gostos atuais. Encontrar esse equilíbrio entre passado e presente pode ser crucial para o sucesso futuro.
- Cultura da Excelência: No auge, a Disney era sinônimo de excelência. Tudo, desde animações até parques temáticos, era feito com uma atenção meticulosa aos detalhes. Essa busca pela excelência é algo que a Disney poderia revitalizar para garantir que cada nova produção ou atração seja da mais alta qualidade.
Ao aplicar essas lições do passado, a Disney não só pode resolver os desafios atuais, mas também pavimentar o caminho para um futuro repleto de inovação, magia e histórias que continuem a encantar gerações.
Conclusão: Uma esperança que pode vir das lições do passado
Ao aprender com seu passado glorioso, a Disney tem a oportunidade de não apenas resolver seus desafios atuais, mas também de pavimentar o caminho para um futuro ainda mais brilhante. A chave está em combinar a inovação com a essência que sempre definiu a Disney: uma capacidade única de criar magia, contar histórias que tocam o coração e construir mundos que transportam o público para lugares de pura imaginação e alegria.
Afinal, a Disney nos ensinou que, com um pouco de imaginação e um toque de magia, tudo é possível. Então, quem sabe, com um pouco de esforço, a Disney de amanhã possa ser ainda mais mágica do que a de ontem. E, se tudo der certo, a próxima vez que dissermos “Era uma vez”, o final será “E eles viveram mágica e felizes para sempre”.
Sobre o autor:
André Charone é contador, professor universitário, Mestre em Negócios Internacionais pela Must University (Flórida-EUA), possui MBA em Gestão Financeira, Controladoria e Auditoria pela FGV (São Paulo – Brasil) e certificação internacional pela Universidade de Harvard (Massachusetts-EUA) e Disney Institute (Flórida-EUA).
É sócio do escritório Belconta – Belém Contabilidade e do Portal Neo Ensino, autor de livros e dezenas de artigos na área contábil, empresarial e educacional.
André lançou dois livros com o tema “Negócios de Nerd”, que na primeira versão vendeu mais de 10 mil exemplares. Os livros trazem lições de gestão e contabilidade, baseados em desenhos e ícones da cultura pop.
Instagram: @andrecharone
Imagem Disney: Pinterest
Exposição
Galeria de Arte IBEU retoma tradicional edital “Novíssimos” e convoca artistas para o biênio 2026/2027
A Galeria de Arte IBEU, um dos espaços mais tradicionais dedicados à arte contemporânea no Rio de Janeiro, retorna com o Edital Novíssimos, selecionando artistas de todo o país para compor a programação do biênio 2026-2027. O Novíssimos consolidou-se como uma referência no incentivo a novos talentos e na difusão da arte brasileira. As inscrições gratuitas estão abertas até 16 de novembro de 2025, pelo site do IBEU.
Fundada em 1960, em Copacabana, a galeria foi palco de exposições de grandes nomes da arte nacional, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, entre muitos outros. Em 2017, o espaço ganhou nova sede no bairro do Jardim Botânico, onde mantém a proposta de fomentar a arte e ampliar o diálogo entre artistas, público e curadoria.
“O retorno do Edital Novíssimos representa uma retomada simbólica e importante para o circuito cultural carioca, marcando a reabertura das convocatórias públicas da galeria após o período de interrupção durante a pandemia. A iniciativa reforça o papel do IBEU como plataforma de estímulo à produção artística contemporânea e espaço de diálogo entre arte, ciência, tecnologia e cultura”, destaca a equipe da Comissão Cultural do IBEU.
Aberto a artistas brasileiros e estrangeiros residentes no país há pelo menos dois anos, o edital busca projetos que dialoguem com eixos curatoriais definidos pela Comissão Cultural do IBEU como Memória, História e Territorialidade; Conexões Transculturais entre Brasil e EUA; Arte e Tecnologia; Arte e Sustentabilidade; Experimentações e Novos Suportes; e Arte Interativa.
Reconhecido por revelar nomes e abrir caminhos no cenário das artes visuais, o Edital Novíssimos reafirma a missão da Galeria de Arte IBEU de democratizar o acesso à arte e incentivar a diversidade de linguagens e expressões.
Mais informações e o edital completo estão disponíveis em: https://portal.ibeu.org.br/ibeu-cultural/edital/
Serviço:
Inscrições: até 16 de novembro de 2025
Local das exposições: Galeria de Arte IBEU – Rua Maria Angélica, 168, Jardim Botânico, Rio de Janeiro
Edital completo e inscrições: https://portal.ibeu.org.br/ibeu-cultural/edital/
Contato: l-cultural@ibeu.org.br
Teatro
“Gongada Drag” volta ao Recife com show inédito dia 6 de novembro no Teatro RioMar
Com elenco formado por drags que são destaque nos streamings e nos palcos, espetáculo vai homenagear Salário Mínimo, artista pernambucana por mais de duas décadas integrante da Trupe do Barulho e que está festejando 40 anos de carreira
Pouco mais de três meses após lotar duas sessões no Teatro RioMar, o espetáculo “Gongada Drag” retorna àquele palco, nesta quinta-feira, dia 6 de novembro, com sua mistura de humor, improviso, números musicais e arte drag. Nesta volta ao Recife, um show inédito, com novo elenco e homenagem especial à drag pernambucana Salário Mínimo, integrante por mais de duas décadas da icônica Trupe do Barulho, artista símbolo do transformismo pernambucano e que celebra 40 anos de carreira.
Criação do ator Bruno Motta, pioneiro da comédia stand up no Brasil, o “Gongada Drag” é fenômeno de público pelo país, com sessões sempre lotadas ao reunir drags que são destaque nos palcos, nas redes e nos streamings, participantes dos maiores realities dedicados ao gênero no país. A “gongada” que dá nome ao show faz referência à comédia “roast”, quando os artistas “fritam” uns aos outros em tom de humor, irreverência e deboche em um ambiente de celebração e humor.
Nesta nova edição no Recife, Salário Mínimo será “gongada” por Suzy Brasil (integrante do “LoL Brasil” e do “Vai que Cola”), Hellena Malditta (finalista do “Drag Race Brasil”), Sayuri Heiwa (Top drag pernambucana), Luciano Rundrox (ator e influencer LGBT conhecido pelo personagem Pastor Ubirajara), Magally Mell (direto de João Pessoa) e Vagiene Cokeluche (do espetáculo “Freirigas”). A apresentação tem o comando de Bruno Motta, anfitrião do espetáculo.
“É uma honra voltar ao Recife, uma terra que tem uma história drag tão rica. Ainda mais para fazer a gongada da Salário Mínimo, uma caricata, que é a base da comédia LGBT do Brasil”, diz Motta.
SALÁRIO MÍNIMO – Comemorando 40 anos do seu personagem drag, Salário Mínimo é uma artista que fez da caricatice uma profissão. Hoje um dos nomes mais conhecidos e respeitados do transformismo pernambucano e brasileiro, começou a carreira na noite, no início da década de 1980. Em 1999 e por mais de 20 anos, integrou o fenômeno Trupe do Barulho e esteve no elenco de espetáculos como “A casa de Bernarda e Alba” e “Ô, mulé, dá um pena”. Seguiu com Jason Wallace e sua Cinderela para a TV no programa “Papeiro da Cinderela”, dando vida a personagens como a cachorrinha Xola.
BRUNO MOTTA – Um dos pioneiros da comédia stand-up no Brasil, Bruno é criador e apresentador do “Gongada Drag”, um dos autores do “Furo MTV”, também conhecido por integrar o “Improvável”. Nome recorrente em programas de TV como “Altas Horas”, “The Noite”, “A Praça é Nossa”, “Domingo Legal”, teve inúmeras participações marcantes no “Programa do Jô”.
SERVIÇO
Gongada Drag
Dia 6 de novembro, às 21h
Teatro RioMar: RioMar Recife – Av. República do Líbano, 251, Piso L4, Pina
Informações: www.teatroriomarrecife.com.br e @gongadadrag
Ingressos:
Plateia especial: R$ 190 e R$ 95 (meia)
Plateia alta: R$ 140 e R$ 70 (meia)
Balcão: R$ 90 e R$ 45 (meia)
À venda no site uhuu.com e na bilheteria do teatro (terça a sábado, das 14h às 20h, exceto feriados).
Link: https://uhuu.com/evento/pe/recife/gongada-drag-15279
Duração: 120 minutos
Classificação: 14 anos
Exposição
Da censura à celebração: Artista plástico brasileiro Gerson Fogaça expõe obras na Argentina
Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza
O artista Gerson Fogaça inaugura, no próximo dia 7 de novembro de 2025, às 20h, a exposição “Caos In Itinere”, no Museu Carlos Alonso (Mendoza, Argentina). A mostra ocupará os três pisos do museu e reúne 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa.
Com curadoria da franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o
imaginário — entre o que passa e o que permanece.
A produção da mostra é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. Realização do Instituto Cultural Urukum. Viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.
Do veto à reexibição
Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.
Trajetória
Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.
Próxima etapa internacional
Após Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.
Serviço
Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça
Curadoria: Patrícia Avena Navarro
Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h
Local: Museu Carlos Alonso
Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina
Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025
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