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Liberação de faixas de ônibus retrocede mobilidade urbana em João Pessoa

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O fato de o último e único superintendente da Semob-JP com formação em engenharia de trânsito ter sido Carlos Batinga há 10 anos e o pouco caso de gestores dizem muito sobre a recente liberação do tráfego da faixa exclusiva de ônibus para outros veículos e o crescente caos na mobilidade urbana, que nesse ritmo, irá parar a Capital do Estado nos próximos 10 anos, segundo o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Paraíba e urbanista.

As faixas que já existiam desde 1970 em Salvador (BA) só vieram a ser implementadas pela Prefeitura Municipal de João Pessoa em 2014 à fórceps graças à atuação determinante do então promotor de justiça, Glauberto Bezerra. Onze anos depois, a “Queridinha do Nordeste”, conta com apenas 20 km, enquanto a vizinha cidade de Recife possui 114,33 km de corredores e faixas exclusivas de ônibus e BRT.

Vale lembrar que segundo a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (ANTU) os ônibus transportam 74% dos passageiros, ocupando apenas 8% do espaço viário e que o Conselho Federal de Engenharia passou a defender o fim de nomeações políticas para cargos e funções técnicas de gestão e liderança.

Acesso a Shopping

Em 2015, outro então promotor de justiça, João Geraldo Barbosa, impediu durante procedimento preparatório a construção de uma nova entrada de veículos em frente a uma faixa de pedestres no cruzamento da Avenida Flávio Ribeiro Coutinho (Retão de Manaíra) com a rua Manoel Arruda Cavalcanti, em frente ao ponto de ônibus.

Na audiência, o empresário Roberto Santiago, do Manaíra Shopping, relatou que o então superintendente da Semob-JP, Roberto Pinto, afirmou que o projeto do seu antecessor Nilton Pereira anteriormente aprovado não iria ser executado, daí porque o Shopping requisitou da Prefeitura, uma vistoria e solução para o caso, quando o mesmo pessoalmente compareceu ao local das obras e verbalmente autorizou a obra na forma em que ela se encontrava concluída.

Unipê e Plano descumprido

Ainda sobre a questão da mobilidade, a Promotoria do Meio Ambiente e Patrimônio Social da qual era titular, instaurou um inquérito civil público com o objetivo específico de apurar o comprometimento da mobilidade urbana em frente ao Centro

Na ocasião, João Geraldo ressaltou que a situação ocorrida no Manaíra Shopping confirmava os problemas de mobilidade vivenciados na Capital e que a Promotoria estava agindo para evitar mais problemas, já tendo requisitado da Prefeitura de João Pessoa a apresentação no prazo de 10 dias, do Plano de Mobilidade Urbana do Município, conforme determinado pela Lei Federal nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012, o que só viria a ocorrer 7 anos depois, através da Lei n. 1415/2022.

Cândido Nóbrega

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