Esportes
Lançamento do livro ‘Cartografias Territoriais’ reúne agentes culturais em Niterói
Na última quarta-feira (17/09) a Casa Norival de Freitas (Solar Notre Rêve), no Centro de Niterói, foi palco do lançamento do livro ‘Cartografias territoriais de redes colaborativas de cultura’, da Editora Letra Capital. O mais novo conselheiro de capoeira de Niterói, David Bassous (conhecido como Mestre Bujão), que tomou posse no Conselho Municipal de Política Cultural de Niterói (CMPC) participou do evento e parabenizou os organizadores da obra.
Em 2022, no livro ‘Territórios Criativos da Cultura’, dos mesmos escritores Jorge Luiz Barbosa, Flávia Elaine da Silva Martins e Ivaldo Gonçalves Lima; mestre Bujão escreveu um capítulo sobre o Instituto Gingas e o médico Din Down Down: “Vadios devaneios: Instituto Gingas, Din Down Down e outras revoluções”. O niteroiense conta uma breve história do instituto que trabalha a capoeira e a acessibilidade em várias cidades, como Niterói, Cachoeira de Macacu e Saquarema.
Bujão chamou atenção para a importância das iniciativas voltadas para a cultura e territorialidade na cidade. “O convite do professor Jorge reafirma a importância do diálogo entre a academia, o poder público e quem faz a cultura nos territórios. Nesse sentido, a Secretaria das Culturas e a Prefeitura de Niterói têm sido um exemplo de gestão forte e democrática, que valoriza e fortalece a cultura da cidade. Como gestor do Instituto Gingas, que desde 2010 é Ponto de Cultura e atualmente se consolida como o primeiro Pontão de Cultura de Acessibilidade do Brasil, considerei essencial destacar que, entre todos os municípios do Brasil, Niterói foi o único que manteve o programa Cultura Viva em funcionamento e fomentado”, explicou Bujão.
Ele explica com o instituto trabalha o projeto Din Down Down: Construindo Laços com a Família, que visa fortalecer os laços familiares e promover a inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência. “Esse fato demonstra a força da democracia e da cultura em nossa cidade. Um exemplo concreto desse diálogo entre a academia e os fazedores de cultura nos territórios é a oficina de capoeira que ministro no projeto de extensão GINGAS Capoeira: gesto, ritmo e ritual, aberta a toda a comunidade e gratuita, realizada no IACS/UFF, no Gragoatá, todas as terças e quintas-feiras às 18h”, completou.
Jorge endossou que o livro “é um dos resultados da pesquisa realizada no âmbito do Programa de Desenvolvimento de Projetos Aplicados (PDPA), e que reporta aos saberes e aos fazeres de organizações e coletivos que inventam a cultura de nossa cidade como diversa e plural em suas diferentes matrizes, linguagens e estilos. É também um convite à reflexão sobre o papel das políticas de cultura na democratização das cidades”, finalizou.
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