Embora o desejo de ser mãe nasça com muitas mulheres, boa parte delas tem preferido, nos últimos anos, se estabilizar na vida e na carreira antes de partir para a maternidade. Se antes era comum ser mãe aos 20, agora isso já é algo praticamente inimaginável.
O que muitas mulheres não sabem é que a maternidade tardia, embora possível, requer alguns cuidados prévios. É preciso saber que se pretende postergar a gestação, para que os médicos possam ajudar e orientar sobre a melhor forma de preservar a fertilidade. Isso porque as mulheres vão reduzindo a quantidade e qualidade de seus óvulos ao longo da vida.
Pensando em esclarecer melhor sobre temas relacionados ao assunto, o IVI Salvador acaba de lançar o guia Maternidade Tardia: Quando o desejo da maternidade chega mais tarde. O material é digital, gratuito, e está disponível para download no site da clínica (https://ivi.net.br/
“O guia monta um panorama sobre as opções das mulheres por postergarem suas gestações. Além disso, mostra de que forma os avanços na medicina reprodutiva seguem sendo cada dia mais aliados dessas mulheres e casais, para que o sonho não se perca com o tempo. Afinal, sabemos que tempo é fator decisivo para as mulheres”, conta a Dra. Genevieve Coelho, Diretora Médica do IVI Salvador.
O guia digital foi criado especialmente para ajudar mulheres e casais a esclarecerem suas dúvidas sobre a maternidade tardia e as consequências dessa escolha caso não seja planejada. De forma leve e informativa, ele mostra desde aspectos mais básicos, como a influência do estilo de vida para a concepção. Muitas mulheres – quando resolvem que chegou a hora de engravidar – não conseguem. Uma possível resposta ao problema pode ser o modo de vida dessa mulher (ou desse casal).
Estresse, sedentarismo, alimentação desequilibrada. Todos são fatores que pesam para a fertilidade ou podem contribuir para a infertilidade. Lembrando que cerca de 15% dos casais normalmente não conseguem engravidar.
O guia da maternidade tardia versa também sobre os principais fatores que tem feito as mulheres postergarem suas gestações. O principal capítulo do conteúdo fala sobre as chances reais de uma gravidez a partir dos 40 anos e como a mulher pode se antecipar às decisões e estar bem preparada para quando efetivamente resolver ser mãe.
Fala também sobre os avanços da medicina reprodutiva – principal aliada dessas mulheres e casais. Procedimentos como fertilização in vitro, inseminação, ovodoação, doação de sêmen. Todos esses passos são esclarecidos de forma bem didática para quem ainda nunca teve nenhum tipo de acesso ou contato com o assunto.
Para encerrar, o guia fala ainda sobre a importância do apoio emocional dentro do processo da concepção e traz depoimentos emocionantes de mulheres que foram mães tardiamente e contam um pouco de suas trajetórias.
Maternidade tardia e a reprodução assistida
Com todos os avanços, estima-se que três em cada quatro mulheres engravidam com a adequada orientação terapêutica. Quando a mulher pretende apenas engravidar com a vida estabilizada, é indicado se planejar a fim de evitar surpresas. Isso porque os anos se passam e o organismo já não é mais o mesmo. A fertilidade da mulher, infelizmente, tem prazo de validade.
O mais indicado é realizar o congelamento de óvulos. Quando a mulher é mais jovem, os óvulos apresentam uma qualidade melhor. E uma vez congelados, eles podem ser utilizados em uma fertilização a qualquer outro momento da vida, preservando as características originais.
Se o óvulo for congelado jovem, ele manterá esse DNA jovem, o que reduz possibilidades de perdas gestacionais. Mulheres que fazem o congelamento de óvulos até os 35 anos têm mais chances de engravidar.
E na hora de realizar o sonho da maternidade, a tecnologia também é uma aliada. Hoje são oferecidos diversos tipos de tratamentos em clínicas de reprodução assistida para mulheres que têm dificuldade de engravidar. Dentre eles, a inseminação artificial e a fertilização in vitro (FIV). Indicados para casos em que a mulher apresenta algum problema, seja ele natural ou por conta da idade.