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Israel pede que Egito detenha marcha a Gaza e 200 são deportados

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© Frame Arab Unity

A organização da Marcha Global para Gaza informou que pelo menos 200 manifestantes foram presos e deportados pelo Egito ao tentarem participar do protesto contra a guerra e a favor da entrada de ajuda humanitária no enclave palestino que sofre há 20 meses com bombardeios israelenses. 

Enquanto o Egito exige autorização para a manifestação, a organização da Marcha afirma que, nos últimos dois meses, tem solicitado permissão formal nas embaixadas do Egito em mais de 15 países.

“A equipe organizadora da Marcha Global para Gaza seguiu proativamente os protocolos exigidos. Instamos as autoridades egípcias a libertarem todos os indivíduos detidos e permitirem a entrada dos participantes da marcha, o que está em linha com o interesse declarado do Egito em ver o fim do bloqueio [contra Gaza]”, diz comunicado da organização.

A advogada brasileira Adriana Haddad Gaspar, de São Paulo, chegou nessa quarta-feira (11) no Cairo. Ela contou à Agência Brasil que, devido às notícias das deportações, a situação é tensa e não sabe se conseguirá marchar rumo à Gaza.

“Está todo mundo começando a cair a ficha de onde foi que a gente se meteu. A gente tinha todos os cenários possíveis mapeados, desde o melhor até o pior. Neste momento, a gente está enfrentando o pior dos cenários, que é o de nada acontecer, de não podermos marchar. Estamos parados e paralisados”, lamentou.  

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A brasileira acrescentou que decidiu se juntar a Marcha por não suportar mais ver os massacres de civis em Gaza.

“Eu não sei como as pessoas conseguem acordar todo dia e, sabendo o que está acontecendo em Gaza, não tomarem nenhuma atitude. Eu não entendo. Quem não se indigna deixou de ser humano”, justificou.

Comboios de carros e ônibus partiram da Tunísia, Argélia, Líbia, Marrocos e outros países do Norte da África para o Egito. Há ainda grupos de todos os continentes, contando mais de 50 países, que seguem para o Cairo para se juntar a marcha à Gaza. A expectativa dos manifestantes é o de alcançar a fronteira no dia 15 de junho após dias de caminhada.

Egito

Por meio de nota, o ministério das relações exteriores do Egito informou nessa quarta-feira (11) que “acolhe com satisfação” as posições contra o bloqueio em Gaza, mas exige que os estrangeiros em visita ao país obtenham “aprovação prévia de tais visitas”.

“O Egito enfatiza a importância de aderir aos controles regulatórios implementados para garantir a segurança das delegações visitantes, dada a delicada situação na área de fronteira”, informou o governo do Cairo.

Ainda segundo a organização da Marcha, a intenção sempre foi marchar pacificamente a favor do acesso da ajuda humanitária em Gaza, “em total respeito à soberania do Egito”.

Israel

Nessa quarta-feira (11), Israel exigiu que o Egito impeça os ativistas de marcharem até a fronteira com Gaza, na cidade de Rafah. O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, chamou os manifestantes de “jihadistas” e pediu ao Egito que impeça os comboios de se aproximar da Península do Sinai.

“[Espero que o Egito] não permita que eles realizem provocações ou tentem entrar em Gaza. Tais ações colocariam em risco a segurança dos soldados (israelenses) e não seriam permitidas”, disse Katz, segundo informou o jornal israelense Times of Israel.

Incertezas

O futuro da manifestação que pretende marchar por três dias no deserto da Península do Sinai até a fronteira com Gaza ainda é incerto, avalia o jornalista, cientista político e professor de relações internacionais, Bruno Lima Rocha.

Segundo o especialista contou à Agência Brasil, a Península do Sinai é desmilitarizada por acordo entre Israel e o Egito e é dominada por grupos criminosos e paramilitares fundamentalistas, alguns ligados ao Estado Islâmico, que podem dificultar a manifestação.

“São dúvidas que todo mundo tem. O general al-Sisi [presidente do Egito] vai proibir a passagem para o Sinai? A caravana vai ser abordada por forças israelenses? Eu duvido. Vai ser abordada por mercenários salafistas [fundamentalistas islâmicos]? É mais provável. Quais são as forças que estão apoiando essa caravana?”, comentou.

Bruno acrescentou que, caso as caravanas que venham do Norte da África, em especial, da Tunísia, tenham apoio do Egito aumenta a chance de a marcha chegar ao seu destino. “Mas a gente não sabe qual vai ser a posição do Cairo. A chance de ter um problema seríssimo com essa caravana é muito grande”, completou.

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Internacional

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

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Dr. Wilson Bicalho – advogado e professor de imigração em Portugal
Dr. Wilson Bicalho – advogado e professor de imigração em Portugal

ARTIGO

Por: Dr. Wilson Bicalho – advogado e professor de imigração em Portugal

No dia de hoje, o Parlamento português volta a colocar a imigração no centro do debate. Desta vez, é a Lei da Nacionalidade que chega ao plenário da Assembleia da República para votação final, depois de uma discussão acalorada na noite de ontem, 27 de outubro.

O ponto mais sensível para a comunidade brasileira continua o mesmo: a proposta que eleva de cinco para sete anos o prazo mínimo de residência legal necessário para solicitar a nacionalidade portuguesa por tempo de residência.

Caso o texto seja aprovado em plenário e posteriormente promulgado pelo Presidente da República, a nova regra só se aplicará a quem entrar no país após a entrada em vigor da lei. Assim, aqueles que já residem legalmente em Portugal, ou que obtenham residência nas próximas semanas, ainda poderão beneficiar-se da legislação atual. Para muitos, isso significa agir com atenção e prudência, evitando surpresas no curto prazo.

A sessão de ontem, porém, trouxe um novo elemento político: o partido Chega, de extrema-direita, decidiu levar ao plenário duas propostas adicionais, que passaram a dominar o debate público.
A primeira prevê a possibilidade de perda da nacionalidade, mesmo que isso deixe o indivíduo apátrida — uma solução que confronta princípios amplamente consolidados no direito internacional e que dificilmente passaria sem contestação constitucional.


A segunda autoriza a perda da nacionalidade a qualquer tempo, independentemente de quantos anos já tenham se passado desde a sua concessão, caso se prove fraude no processo de obtenção.

Embora seja legítimo que um país ajuste suas regras de nacionalidade, as medidas agora em votação refletem, de forma explícita, a orientação política do atual Parlamento e o espaço conquistado pelo discurso mais duro e punitivo, marcado pela crescente influência da extrema-direita sobre o tema da imigração.

Tudo indica que a proposta será aprovada. O PSD, partido que sustenta a maioria parlamentar, já manifestou apoio claro ao texto e também às alterações levadas à discussão em plenário. A única possibilidade de reversão imediata seria uma intervenção do Presidente da República, caso entenda haver violação da Constituição — sobretudo quanto ao princípio da igualdade entre portugueses de origem e naturalizados, ou no cenário extremo da criação de apátridas.

Mais do que o resultado legislativo, o que se observa é uma mudança de paradigma.
Portugal, historicamente reconhecido como um país de acolhimento, integração e mobilidade humana, passa por um momento de inflexão: políticas mais rígidas, discurso mais restritivo e uma clara tentativa de diferenciação entre quem nasce português e quem se torna português pela lei.

Convém lembrar, porém, que as legislações são reflexo do seu tempo político e da composição parlamentar que as aprova.
O que permanece é o elemento humano da imigração — famílias, trabalhadores, estudantes e investidores que construíram suas vidas em Portugal e contribuíram para o crescimento econômico, social e cultural do país.

Dentro desse cenário, resta acompanhar o resultado da votação de hoje, cujas decisões terão efeitos diretos sobre milhares de brasileiros que já vivem legalmente em Portugal ou que planejam fazê-lo.

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Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

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Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados

“Peço ao meu governo para acabar com qualquer relação econômica com Israel e a me levar para casa. Pare o genocídio em Gaza”, diz a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), em vídeo divulgado após a interceptação da Flotilha Global Sumud, que tentava furar bloqueio à Faixa de Gaza com ajuda humanitária. A parlamentar estava a bordo da embarcação Grande Blu e foi uma das capturadas por forças israelenses.

Pelas redes sociais, o Movimento Global a Gaza divulgou imagens de câmeras da embarcação no momento em que os tripulantes foram abordados por militares armados. Em outra publicação, em um vídeo pré-gravado, a deputada federal afirma: “se você esta assistindo este vídeo é porque eu fui sequestrada pelas forças de ocupação israelense e levada contra a minha vontade”.

Em uma postagem na rede social X, o Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que “todos os passageiros estão seguros e em boas condições de saúde”. Segundo a chancelaria, após desembarcar em Israel, os tripulantes serão deportados para a Europa.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil manifestou preocupação com cidadãs e cidadãos brasileiros participantes da flotilha de ajuda humanitária, destacando o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais e o caráter pacífico do movimento.

“O governo brasileiro deplora a ação militar do governo de Israel, que viola direitos e põe em risco a integridade física de manifestantes em ação pacífica. No contexto dessa operação militar condenável, passa a ser de responsabilidade de Israel a segurança das pessoas detidas”, reforça.

Missão humanitária

A delegação brasileira que participa da Flotilha é formada por 17 integrantes. Ao todo, mais de 500 pessoas, de diferentes nacionalidades, se uniram ao protesto que se identifica como uma ação pacífica e não violenta contra o genocídio em Gaza.

Elas navegavam no Mar Mediterrâneo em direção ao enclave palestino, em cerca de 40 embarcações. De acordo com o Movimento Global a Gaza, cerca de 443 voluntários de 47 países foram capturados pelas forças de Israel.

A intenção do protesto era levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, território que está sob agressão e bloqueio israelense há quase dois anos, desde que Tel Aviv iniciou os ataques de resposta a um atentado do Hamas que deixou cerca de 1,2 mil mortos e fez mais de 200 reféns.

Os bombardeios e incursões em terra de militares israelenses já causaram mais de 60 mil mortes no enclave palestino, que também sofre com a escassez de medicamentos, combustíveis e alimentos. Organizações de defesa dos direitos humanos e governos de diversos países, incluindo o Brasil, classificam o massacre como um genocídio, que busca remover a população palestina de Gaza, um dos poucos territórios que permanecem sob administração palestina. 

Deputada federal desde 2015, Luizianne Lins está no terceiro mandato, eleita pelo estado do Ceará. Antes, cumpriu mandatos como vereadora, deputada estadual e prefeita da cidade de Fortaleza por dois mandatos.

Nas redes sociais da deputada, uma publicação foi postada na noite de quarta-feira (1º) com a mensagem “Urgente: a deputada brasileira Luizianne Lins (PT), o ativista Thiago Ávila e a ambientalista Greta Thunberg foram sequestrados por Israel enquanto levavam ajuda humanitária à Palestina”.

A mensagem acrescenta: “mais uma vez, o governo de Bejamin Netanyahu demonstra desprezo pelas normas internacionais e pela solidariedade humana, fortalecendo o sofrimento do povo palestino e colocando em risco a vida de quem luta por justiça.”

Diversas autoridades publicaram manifestações de solidariedade à deputada federal e aos outros ativistas, como o ministro da educação, Camilo Santana; o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão; e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que afirmou estar em contato com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

“Solicitei o apoio do Itamaraty para que a parlamentar e os demais cidadãos brasileiros capturados recebam a devida proteção consular”, disse Motta.

Fonte: Agência Brasl

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© José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, decidiu não integrar a comitiva brasileira que vai aos Estados Unidos na próxima semana para a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a decisão foi tomada após o governo de Donald Trump impor restrições ao visto do ministro. 

“Em comunicado recebido da Missão dos Estados Unidos para as Nações Unidas, o Ministério da Saúde do Brasil foi informado da proibição imposta ao ministro Alexandre Padilha de participar presencialmente da reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)”, informou o ministério. 

“A decisão viola o Acordo de Sede com a ONU e o direito do Brasil de apresentar as suas propostas no mais importante fórum global de saúde para as Américas. O país é uma referência em saúde pública mundial e um dos principais articuladores de ações voltadas à defesa da vacina, da ciência e da vida.”

O visto concedido pelos Estados Unidos só permitiria que Padilha fizesses deslocamentos restritos do hotel para a ONU, além de instalações médicas em caso de emergência. 

De acordo com o Ministério da Saúde, “em razão dessas limitações infundadas e arbitrárias ao exercício diplomático brasileiro”, o ministro Alexandre Padilha vai permanecer no Brasil, dedicado à votação da Medida Provisória do Programa Agora Tem Especialistas no Congresso Nacional. 

“Não se trata de uma medida de retaliação ao ministro, mas ao que o Brasil representa na luta contra o negacionismo que retira o direito de crianças de se vacinarem e guia os retrocessos relacionados à saúde que a população norte-americana enfrenta”, ressalta o ministério.

“Todas as articulações estão mantidas com a delegação do Ministério da Saúde em Nova York e Washington, e reforçadas por reuniões do próprio ministro em eventos como a COP 30, diálogos bilaterais e missões com representantes do Mercosul e do BRICS, blocos com presidência do Brasil. A ciência continuará a avançar e o Brasil não deixará de atuar pela sua soberania.”

Entenda

Em agosto, o governo do presidente Donald Trump cancelou o visto da esposa e da filha de 10 anos de Padilha. À época, o ministro estava com o visto vencido desde 2024 e, portanto, não passível de cancelamento.

Na mesma semana, o Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou os vistos de funcionários do governo brasileiro ligados à implementação do programa Mais Médicos.

Foram cancelados os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Julio Tabosa Sales, e do ex-assessor de Relações Internacionais da pasta e atual coordenador-geral para 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), Alberto Kleiman.

Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, justificou que os servidores teriam contribuído para um “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano” por meio do Mais Médicos.

Fonte: Agência Brasil

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