É cada vez mais comum especialistas recomendarem iniciar procedimentos estéticos na pele nas estações mais frias por causa da diminuição dos raios solares. A esteticista Maria Hartmann explica que no outono e inverno é possível aproveitar a menor incidência solar para esperar resultados mais eficazes nos tratamentos.
O melasma, que pode ser causado por fatores como o sol, calor, estresse e hormônios e está presente em 35% das mulheres no Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), costuma se agravar justamente no verão por causa da radiação solar. A hiperpigmentação se manifesta através de manchas escurecidas que aparecem em mulheres adultas de pele mais escura e em partes do corpo, como no rosto, testa, buço e bochechas.
Já a queratose pilar surge como pequenas irritações na pele e sintomas como coceira podem persistir. Essa manifestação ocorre quando os folículos pilosos ficam bloqueados com um acúmulo de queratina, substância comumente encontrada na pele, cabelos e unhas. A queratose pode ser facilmente identificada e se manifesta nos braços, tronco e pernas.
Maria Hartmann, diretora da clínica Hartmann, alerta para a importância dos primeiros sintomas e a necessidade de buscar ajuda de especialistas para evitar o aparecimento de novas lesões. A especialista indica o laser como tratamento indicado para a queratose pilar, ideal para ser feito nesta época do ano.
Ela afirma que a melhor forma de prevenir o melasma é evitando a exposição crônica ao sol. Maria destaca que é importante usar o filtro solar diariamente e que há diversas técnicas e procedimentos para tratar essa hiperpigmentação como peelings, feitos a partir da aplicação de ácidos, o microagulhamento e o laser.
A esteticista reforça que o tratamento clínico garante o clareamento e suavização das manchas, mas não há cura, pois há sempre a possibilidade do melasma reaparecer.