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Internet gratuita em Pacaraima facilita comunicação de pessoas refugiadas, migrantes e brasileiras na fronteira

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 “Passei o trajeto inteiro [da Venezuela ao Brasil] sem conseguir falar com a minha família. E agora, pela primeira vez, consigo fazê-lo”, conta Yosiel Medrano, de 33 anos, usuária do novo ponto de conectividade localizado no Anexo BV-8, ao lado do Posto de Interiorização e Triagem da Operação Acolhida em Pacaraima, cidade de Roraima localizada na fronteira do Brasil com a Venezuela.

Desde a inauguração do Posto de Informação e Conectividade, no início de fevereiro, Yosiel utiliza um dos oito tablets disponíveis para buscar informações sobre formas de integração no Brasil, como documentação e interiorização a outros estados brasileiros  e também para acessar suas redes sociais e enviar mensagens à família.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) com o apoio da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) criou o espaço de uso de internet para garantir conectividade às pessoas mais vulneráveis, sejam refugiadas, migrantes ou brasileiras. O acesso à informação é uma forma de empoderamento dessas pessoas e oferece oportunidades como informar-se, buscar emprego e qualificação profissional e também manter contato com familiares e amigos.

No total, o Posto de Informação pode oferecer 500 acessos diários ao Wi-fi e limita o tempo de uso por 30 minutos, para garantir que mais pessoas possam usufruir do serviço. Desde a inauguração, o local foi utilizado por uma média de 60 pessoas por dia.

 

“Esse é um projeto inovador para o CICV no Brasil, que busca dar mais autonomia para migrantes e refugiados, especialmente os recém-chegados no Brasil, para estar em contato com seus entes queridos e acessar informações de relevância. Além disso, é uma tentativa de usar a tecnologia como uma ferramenta de inclusão e maior proteção dos mais vulneráveis”, avalia a chefe adjunta do escritório do CICV em Boa Vista, Andrea Zamur.

O casal Andreina Mendoza e Enrique Mendoza utilizou o Posto de Informação e Conectividade para postular a vagas de emprego. No Brasil há menos de um mês, eles vêem a ferramenta como fundamental para sua autonomia econômica. “Praticamente todas as vagas de trabalho e informações necessárias para que vivamos no Brasil estão na internet. Por isso os tablets são importantes”, conta.

Yosiel Medrano, assim como outros refugiados e migrantes na fronteira, não possui celular, e pode acessar diariamente a internet por 30 minutos para avisar aos seus familiares como ela e seus filhos estão em Pacaraima, atualmente acolhidos no Abrigo BV-8, local gerido na parceria entre ACNUR e Operação Acolhida. Felizmente, estão com saúde e seguros.

Para a Agência da ONU para Refugiados, o acesso a um telefone celular e internet é fundamental para garantir a segurança, água e abrigo por pessoas refugiadas e migrantes em todo o mundo. “A conectividade é parte importante da vida. Pode alertar pessoas sobre ameaças, apoiar na prevenção de doenças e ajudar a encontrar empregos. Também traz oportunidades de ensino online e desenvolvimento”, diz Oscar Sanchez Piñeiro, Chefe de Escritório do ACNUR em Roraima.

O Ponto de Informação e Conectividade não tem restrições de entrada em seu horário de funcionamento, que vai das 8h às 15h30, e pode ser utilizado por pessoas brasileiras ou de outras nacionalidades que precisam de acesso a internet.

O boa vistense Jocelio Santos Silva, de 33 anos, que estava de passagem em Pacaraima, utilizou o serviço de Wi-fi gratuito para conversar com sua esposa. “Este é um local muito limpo e agradável. Senti que as mensagens estão sendo enviadas e recebidas muito mais rápido. Adorei a iniciativa e achei de extrema importância, pois muitas vezes ficamos sem sinal de telefone nesta região”, conta.

A parceria entre o CICV e o ACNUR no âmbito da resposta humanitária para pessoas venezuelanas no Brasil intensifica os esforços de proteção à população mais vulnerável na fronteira e nos abrigos em Roraima. Além disso, as parcerias beneficiam comunidades locais do estado ao expandir suas ações para a atenção de pessoas brasileiras.

 

Para ler o texto completo no site do ACNUR, clique aqui.

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