O time do Inaê Amstel Ultra fez sua primeira Semana de Ilhabela com seu veleiro S40, uma máquina de regatas de oceano tradicional do Brasil.
A equipe de Santos (SP) adquiriu o barco em março e em poucos meses mostrou evolução nas competições. Mas o principal aprendizado após sete dias de prova no evento esportivo foi o entrosamento de cada tripulante nas funções a bordo.
O Inaê Amstel Ultra passou agora a competir contra os grandões da vela oceânica e com um veleiro planante tudo ficou mais rápido e decisivo. Qualquer segundo perdido em uma mudança de bordo ou contorno de bóia conta no rating final. Apesar do resultado de 19º na ORC e quarto no desafio dos 40 pés, o líder do Inaê Amstel Ultra viu bastante produtividade nos sete dias de regata.
“Tivemos uma semana muito boa, não foi o resultado que a gente esperava mas serviu de aprendizado para toda a equipe. Foram algumas velejadas inesquecíveis que nós tivemos, muita variação de vento, conseguimos ser bem produtivos e nos divertir, por conta de tudo isso eu estou muito feliz”.
”Ainda estamos buscando uma melhor regulagem do barco, o entrosamento tem muito a ver com isso”, disse Bayard Neto, comandante da tripulação.
A tripulação de Santos (SP) superou muitas adversidades no início, após de ter perdido o gurupés (a peça que fica na ponta do barco) em uma batida com outro barco no primeiro dia de regatas, na Toque-Toque por Boreste. Após recuperar a confiança, o time Inaê Soto Amstel Ultra subiu na tabela.
”A vontade que eu tenho é que a competição começasse no final, evoluímos bastante, a equipe estava mais entrosada”, finalizou Francisco Freitas, tático do Inaê.