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Impactos da política de preços dos combustíveis no setor de fretes

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Com a alta da gasolina, quais são os impactos no mercado de frete? Vamos detalhar isso para você. Acompanhe!

No Brasil, a maioria das mercadorias é transportada por via rodoviária até chegar ao consumidor final. 

Recentemente, os combustíveis, especialmente a gasolina, sofreram reajustes que os tornam inviáveis para consumo em larga escala. 

Segundo a Abol (Associação Brasileira de Operadores Logísticos), o diesel é o principal insumo utilizado em operações de cargas, representando cerca de 40% dos custos totais dessas operações.

Portanto, a alta da gasolina pode prejudicar empresas que prestam serviços de transporte de cargas e trazer impactos negativos para todo o mercado de frete.

 

Reajustes dos custos de combustível e o impacto no mercado de frete

‍Os reajustes nos preços dos combustíveis pela Petrobras têm impactos significativos no setor de transporte. 

Recentemente, o preço médio do diesel para os distribuidores aumentou de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro, um acréscimo de 14,2%. 

Esse aumento afeta diretamente o mercado de cargas e fretes para caminhões trucados, que dependem fortemente desse combustível.

Entretanto, a adaptação a esses novos custos não ocorre de imediato. As empresas de logística precisam de um período de 1 a 2 meses para ajustar suas operações e negociações aos novos preços. 

Além disso, raramente conseguem repassar a totalidade desse aumento para os clientes de forma imediata.

Consequentemente, as empresas de transporte não conseguem absorver completamente o aumento dos custos de combustível sem comprometer sua lucratividade. 

De fato, essa situação exige estratégias cuidadosas de gestão para continuar operando de maneira eficiente e rentável.

 

Repasse do custo para o consumidor

Nos últimos anos, a empresa tem repassado o custo dos aumentos de combustível para os clientes, uma prática comum em diversos segmentos do mercado brasileiro. 

No entanto, essa estratégia traz consequências significativas. Por exemplo, o aumento dos custos na cadeia de suprimentos pode prejudicar a logística das empresas.

Os efeitos do aumento do combustível variam conforme o tipo de transporte que utiliza diesel, seja para cargas fracionadas ou carga completa. 

No frete para RS, por exemplo, essas variações podem ser ainda mais pronunciadas. 

Em cargas fracionadas, apenas parte do caminhão é utilizada, enquanto na carga completa, o transporte é dedicado a um único cliente.

Essa dinâmica afeta o custo de todos os processos logísticos, agravando a inflação e complicando as operações de frete. 

Além disso, o repasse de custos aos clientes pode pôr em risco os contratos, pois nem sempre é aceito de bom grado.

Portanto, o aumento do combustível tem um impacto abrangente, elevando os custos operacionais e desafiando a sustentabilidade financeira das empresas de transporte.

 

Conclusão

Diante do exposto, fica evidente que o aumento dos custos com combustíveis, especialmente no contexto do transporte de cargas, representa um desafio significativo para as empresas. 

O repasse desses custos para os clientes pode gerar impactos negativos na cadeia logística e na economia como um todo, afetando a competitividade das empresas e colocando em risco contratos estabelecidos.

 

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