Congelar óvulos é um procedimento que permite preservar a fertilidade das mulheres, com o surgimento de novas tecnologias na medicina, a inteligência artificial (IA) está se tornando uma peça fundamental na evolução da reprodução assistida, especialmente nos tratamentos de fertilização in vitro (FIV).
A Nilo Frantz Medicina Reprodutiva é uma das três clínicas no Brasil que utilizam os relatórios Violet e Magenta, que representam um avanço significativo nos tratamentos de reprodução. A IA tem capacidade de processar dados complexos em tempo real permitindo aos médicos tomarem decisões mais detalhadas, considerando as variáveis que impactam o sucesso do tratamento. Além disso, a IA permite uma personalização mais eficaz dos tratamentos, adaptando cada etapa às necessidades específicas de cada paciente.
Com essa tecnologia, os especialistas podem tomar decisões mais precisas, aumentando as chances de sucesso dos tratamentos futuros. “Esta é uma ferramenta que pode ser usada com mulheres, principalmente, com menos de 35 anos, por isso, a importância do planejamento gestacional. Hoje já temos o diagnóstico da qualidade dos óvulos, através da tecnologia Violet, que pode dizer se esses óvulos congelados são de melhor ou pior qualidade, e assim, podemos discernir quantos óvulos vamos precisar guardar”, revela Dr Paulo Tudech, especialista em reprodução humana da Nilo Frantz.
Principais benefícios dessa tecnologia em relação às técnicas tradicionais
A Nilo Frantz conta com dois dos mais avançados laboratórios de embriologia do Brasil. De acordo com Carla Basso, embriologista da clínica, a nova tecnologia realiza uma avaliação muito mais precisa, considerando um número maior de parâmetros a serem avaliados e calculando as probabilidades de forma mais precisa. “Essa é a primeira tecnologia de avaliação de oócitos do mercado, onde anteriormente isso era feito pelo olhar do embriologista, então com ela se exclui a subjetividade do olhar humano e temos a tecnologia da IA fazendo a avaliação. O processo é mais rápido e mais preciso, mas implica em um custo que antes não existia.”, destaca Basso.