Siga-nos nas Redes Sociais

Internacional

Grandes expectativas levam ao aumento da imigração ilegal para os Estados Unidos

Publicado

em

Por

Default Featured Image

* Daniel Toledo

Em 2021, muito se falou sobre as tentativas e os riscos da imigração ilegal. Tal fato sempre existiu e não é exclusividade dos Estados Unidos. No entanto, uma das razões para isso é o desespero de muitos brasileiros para sair do país, sem se preocupar com as consequências.

Algo muito comum é o povo brasileiro se apegar às expectativas e isso é algo que eu luto bastante como advogado, mostrando aos meus clientes que é preciso se basear nas regras e leis. Quando você deseja ter uma casa própria, por exemplo, você sonha, planeja, trabalha, junta dinheiro e vai colocando todos os seus esforços e a motivação para adquirir aquele bem. E quando você compra a casa efetivamente, passa então a querer uma outra bem maior e toda energia canalizada para aquele objetivo se dissipa e vai para um novo objetivo.

O mesmo acontece com a imigração. Quando você cria muita expectativa, acaba imaginando somente as coisas boas que podem acontecer: começa a ter certeza do seu visto aprovado, de um bom trabalho, da sua família se adaptando perfeitamente, de uma casa maravilhosa.  Mas é importante saber que as coisas costumam ser diferentes.

Nem sempre o emprego vai ser perfeito, a adaptação ocorre rápido, o idioma pode trazer desconforto, assim como a conversão da moeda, entre outras questões. Como advogado, eu tento colocar essa conscientização para cada um dos nossos clientes e trazê-los para a realidade. Muitos criam uma expectativa muito alta, que pode ser até mesmo destrutiva, baseada num pensamento fixo que não pode nem acontecer.

Isso não quer dizer que antes esses casos de imigração ilegal não aconteciam. Deportações, fraudes, cobrança de valores absurdos por vagas de emprego que não existem, são coisas que sempre aconteceram, mas estão cada vez mais recorrentes quando se trata de brasileiros.

Então esse ano trazer essas informações, histórias reais do dia a dia, para que as pessoas comecem a abrir os olhos e perceber que muita gente oferece aquilo que se quer ouvir e se esquece de todos os requisitos.

É importante ter referências das pessoas que estão contratando, dos produtos que as empresas oferecem e ter noção se eles estão vendendo algo real ou a construção de uma expectativa. Será que está ocorrendo um planejamento ou você só entrou na onda e está acreditando que tudo vai dar muito certo? Existem muitos fatores que precisam ser analisados, cada processo deve ser avaliado individualmente e é por tudo isso que a imigração ilegal não funciona.

*Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

Sobre o escritório

O escritório Toledo e Advogados Associados é especializado em direito internacional, imigração, investimentos e negócios internacionais. Atua há quase 20 anos com foco na orientação de indivíduos e empresas em seus processos. Cada caso é analisado em detalhes, e elaborado de forma eficaz, através de um time de profissionais especializados. Para melhor atender aos clientes, a empresa disponibiliza unidades em São Paulo, Santos, Miami e Huston. A equipe é composta por advogados, parceiros internacionais, economistas e contadores no Brasil, Estados Unidos e Portugal que ajudam a alcançar o objetivo dos clientes atendidos. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.

Sobre a Lee Toledo Law

A parceria entre o escritório Youjin Law Group e Toledo e Advogados Associados resultou agora na LeeToledo PLLC. Os principais diferenciais do novo escritório, que soma a experiência de 30 anos da Advogada Kris Lee e 18 anos do Advogado Daniel Toledo são a possibilidade de atender o cliente dentro do seu próprio território nacional, seja no Brasil, União Europeia, desde que haja acordo de reciprocidade entre a Ordem dos Advogados de Portugal e a associação de advogados do outro país europeu ou Estados Unidos. O atendimento pode ser realizado em português, inglês, espanhol e coreano. Acesse: https://leetoledolaw.com/

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

Leia Mais
Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

Leia Mais
Padilha decide não participar de reunião na ONU após restrição dos EUA

Padilha decide não participar de reunião na ONU após restrição dos EUA

Leia Mais
Imigração Qualificada: Como os EUA Buscam Atrair Talentos Estrangeiros.

Imigração Qualificada: Como os EUA Buscam Atrair Talentos Estrangeiros.

Leia Mais
Política de Trump restringe imigração informal e privilegia profissionais altamente qualificados

Política de Trump restringe imigração informal e privilegia profissionais altamente qualificados

Leia Mais
Continue Lendo
Clique para comentar

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Internacional

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

Publicado

em

Dr. Wilson Bicalho – advogado e professor de imigração em Portugal
Dr. Wilson Bicalho – advogado e professor de imigração em Portugal

ARTIGO

Por: Dr. Wilson Bicalho – advogado e professor de imigração em Portugal

No dia de hoje, o Parlamento português volta a colocar a imigração no centro do debate. Desta vez, é a Lei da Nacionalidade que chega ao plenário da Assembleia da República para votação final, depois de uma discussão acalorada na noite de ontem, 27 de outubro.

O ponto mais sensível para a comunidade brasileira continua o mesmo: a proposta que eleva de cinco para sete anos o prazo mínimo de residência legal necessário para solicitar a nacionalidade portuguesa por tempo de residência.

Caso o texto seja aprovado em plenário e posteriormente promulgado pelo Presidente da República, a nova regra só se aplicará a quem entrar no país após a entrada em vigor da lei. Assim, aqueles que já residem legalmente em Portugal, ou que obtenham residência nas próximas semanas, ainda poderão beneficiar-se da legislação atual. Para muitos, isso significa agir com atenção e prudência, evitando surpresas no curto prazo.

A sessão de ontem, porém, trouxe um novo elemento político: o partido Chega, de extrema-direita, decidiu levar ao plenário duas propostas adicionais, que passaram a dominar o debate público.
A primeira prevê a possibilidade de perda da nacionalidade, mesmo que isso deixe o indivíduo apátrida — uma solução que confronta princípios amplamente consolidados no direito internacional e que dificilmente passaria sem contestação constitucional.


A segunda autoriza a perda da nacionalidade a qualquer tempo, independentemente de quantos anos já tenham se passado desde a sua concessão, caso se prove fraude no processo de obtenção.

Embora seja legítimo que um país ajuste suas regras de nacionalidade, as medidas agora em votação refletem, de forma explícita, a orientação política do atual Parlamento e o espaço conquistado pelo discurso mais duro e punitivo, marcado pela crescente influência da extrema-direita sobre o tema da imigração.

Tudo indica que a proposta será aprovada. O PSD, partido que sustenta a maioria parlamentar, já manifestou apoio claro ao texto e também às alterações levadas à discussão em plenário. A única possibilidade de reversão imediata seria uma intervenção do Presidente da República, caso entenda haver violação da Constituição — sobretudo quanto ao princípio da igualdade entre portugueses de origem e naturalizados, ou no cenário extremo da criação de apátridas.

Mais do que o resultado legislativo, o que se observa é uma mudança de paradigma.
Portugal, historicamente reconhecido como um país de acolhimento, integração e mobilidade humana, passa por um momento de inflexão: políticas mais rígidas, discurso mais restritivo e uma clara tentativa de diferenciação entre quem nasce português e quem se torna português pela lei.

Convém lembrar, porém, que as legislações são reflexo do seu tempo político e da composição parlamentar que as aprova.
O que permanece é o elemento humano da imigração — famílias, trabalhadores, estudantes e investidores que construíram suas vidas em Portugal e contribuíram para o crescimento econômico, social e cultural do país.

Dentro desse cenário, resta acompanhar o resultado da votação de hoje, cujas decisões terão efeitos diretos sobre milhares de brasileiros que já vivem legalmente em Portugal ou que planejam fazê-lo.

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

Leia Mais
Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

Leia Mais
Padilha decide não participar de reunião na ONU após restrição dos EUA

Padilha decide não participar de reunião na ONU após restrição dos EUA

Leia Mais
Imigração Qualificada: Como os EUA Buscam Atrair Talentos Estrangeiros.

Imigração Qualificada: Como os EUA Buscam Atrair Talentos Estrangeiros.

Leia Mais
Política de Trump restringe imigração informal e privilegia profissionais altamente qualificados

Política de Trump restringe imigração informal e privilegia profissionais altamente qualificados

Leia Mais
Continue Lendo

Internacional

Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

Publicado

em

Por

Foto: Vinícius Loures/Câmara dos Deputados

“Peço ao meu governo para acabar com qualquer relação econômica com Israel e a me levar para casa. Pare o genocídio em Gaza”, diz a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), em vídeo divulgado após a interceptação da Flotilha Global Sumud, que tentava furar bloqueio à Faixa de Gaza com ajuda humanitária. A parlamentar estava a bordo da embarcação Grande Blu e foi uma das capturadas por forças israelenses.

Pelas redes sociais, o Movimento Global a Gaza divulgou imagens de câmeras da embarcação no momento em que os tripulantes foram abordados por militares armados. Em outra publicação, em um vídeo pré-gravado, a deputada federal afirma: “se você esta assistindo este vídeo é porque eu fui sequestrada pelas forças de ocupação israelense e levada contra a minha vontade”.

Em uma postagem na rede social X, o Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que “todos os passageiros estão seguros e em boas condições de saúde”. Segundo a chancelaria, após desembarcar em Israel, os tripulantes serão deportados para a Europa.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil manifestou preocupação com cidadãs e cidadãos brasileiros participantes da flotilha de ajuda humanitária, destacando o princípio da liberdade de navegação em águas internacionais e o caráter pacífico do movimento.

“O governo brasileiro deplora a ação militar do governo de Israel, que viola direitos e põe em risco a integridade física de manifestantes em ação pacífica. No contexto dessa operação militar condenável, passa a ser de responsabilidade de Israel a segurança das pessoas detidas”, reforça.

Missão humanitária

A delegação brasileira que participa da Flotilha é formada por 17 integrantes. Ao todo, mais de 500 pessoas, de diferentes nacionalidades, se uniram ao protesto que se identifica como uma ação pacífica e não violenta contra o genocídio em Gaza.

Elas navegavam no Mar Mediterrâneo em direção ao enclave palestino, em cerca de 40 embarcações. De acordo com o Movimento Global a Gaza, cerca de 443 voluntários de 47 países foram capturados pelas forças de Israel.

A intenção do protesto era levar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, território que está sob agressão e bloqueio israelense há quase dois anos, desde que Tel Aviv iniciou os ataques de resposta a um atentado do Hamas que deixou cerca de 1,2 mil mortos e fez mais de 200 reféns.

Os bombardeios e incursões em terra de militares israelenses já causaram mais de 60 mil mortes no enclave palestino, que também sofre com a escassez de medicamentos, combustíveis e alimentos. Organizações de defesa dos direitos humanos e governos de diversos países, incluindo o Brasil, classificam o massacre como um genocídio, que busca remover a população palestina de Gaza, um dos poucos territórios que permanecem sob administração palestina. 

Deputada federal desde 2015, Luizianne Lins está no terceiro mandato, eleita pelo estado do Ceará. Antes, cumpriu mandatos como vereadora, deputada estadual e prefeita da cidade de Fortaleza por dois mandatos.

Nas redes sociais da deputada, uma publicação foi postada na noite de quarta-feira (1º) com a mensagem “Urgente: a deputada brasileira Luizianne Lins (PT), o ativista Thiago Ávila e a ambientalista Greta Thunberg foram sequestrados por Israel enquanto levavam ajuda humanitária à Palestina”.

A mensagem acrescenta: “mais uma vez, o governo de Bejamin Netanyahu demonstra desprezo pelas normas internacionais e pela solidariedade humana, fortalecendo o sofrimento do povo palestino e colocando em risco a vida de quem luta por justiça.”

Diversas autoridades publicaram manifestações de solidariedade à deputada federal e aos outros ativistas, como o ministro da educação, Camilo Santana; o prefeito de Fortaleza, Evandro Leitão; e o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, que afirmou estar em contato com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira.

“Solicitei o apoio do Itamaraty para que a parlamentar e os demais cidadãos brasileiros capturados recebam a devida proteção consular”, disse Motta.

Fonte: Agência Brasl

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

Leia Mais
Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

Leia Mais
Padilha decide não participar de reunião na ONU após restrição dos EUA

Padilha decide não participar de reunião na ONU após restrição dos EUA

Leia Mais
Imigração Qualificada: Como os EUA Buscam Atrair Talentos Estrangeiros.

Imigração Qualificada: Como os EUA Buscam Atrair Talentos Estrangeiros.

Leia Mais
Política de Trump restringe imigração informal e privilegia profissionais altamente qualificados

Política de Trump restringe imigração informal e privilegia profissionais altamente qualificados

Leia Mais
Continue Lendo

Internacional

Padilha decide não participar de reunião na ONU após restrição dos EUA

Publicado

em

Por

© José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, decidiu não integrar a comitiva brasileira que vai aos Estados Unidos na próxima semana para a 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Em nota, o Ministério da Saúde afirma que a decisão foi tomada após o governo de Donald Trump impor restrições ao visto do ministro. 

“Em comunicado recebido da Missão dos Estados Unidos para as Nações Unidas, o Ministério da Saúde do Brasil foi informado da proibição imposta ao ministro Alexandre Padilha de participar presencialmente da reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)”, informou o ministério. 

“A decisão viola o Acordo de Sede com a ONU e o direito do Brasil de apresentar as suas propostas no mais importante fórum global de saúde para as Américas. O país é uma referência em saúde pública mundial e um dos principais articuladores de ações voltadas à defesa da vacina, da ciência e da vida.”

O visto concedido pelos Estados Unidos só permitiria que Padilha fizesses deslocamentos restritos do hotel para a ONU, além de instalações médicas em caso de emergência. 

De acordo com o Ministério da Saúde, “em razão dessas limitações infundadas e arbitrárias ao exercício diplomático brasileiro”, o ministro Alexandre Padilha vai permanecer no Brasil, dedicado à votação da Medida Provisória do Programa Agora Tem Especialistas no Congresso Nacional. 

“Não se trata de uma medida de retaliação ao ministro, mas ao que o Brasil representa na luta contra o negacionismo que retira o direito de crianças de se vacinarem e guia os retrocessos relacionados à saúde que a população norte-americana enfrenta”, ressalta o ministério.

“Todas as articulações estão mantidas com a delegação do Ministério da Saúde em Nova York e Washington, e reforçadas por reuniões do próprio ministro em eventos como a COP 30, diálogos bilaterais e missões com representantes do Mercosul e do BRICS, blocos com presidência do Brasil. A ciência continuará a avançar e o Brasil não deixará de atuar pela sua soberania.”

Entenda

Em agosto, o governo do presidente Donald Trump cancelou o visto da esposa e da filha de 10 anos de Padilha. À época, o ministro estava com o visto vencido desde 2024 e, portanto, não passível de cancelamento.

Na mesma semana, o Departamento de Estado dos Estados Unidos revogou os vistos de funcionários do governo brasileiro ligados à implementação do programa Mais Médicos.

Foram cancelados os vistos do secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Julio Tabosa Sales, e do ex-assessor de Relações Internacionais da pasta e atual coordenador-geral para 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), Alberto Kleiman.

Em comunicado, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, justificou que os servidores teriam contribuído para um “esquema de exportação de trabalho forçado do regime cubano” por meio do Mais Médicos.

Fonte: Agência Brasil

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

Alteração da Lei da Nacionalidade portuguesa – novo capítulo hoje no plenário

Leia Mais
Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

Deputada presa em flotilha pede fim de relações econômicas com Israel

Leia Mais
Padilha decide não participar de reunião na ONU após restrição dos EUA

Padilha decide não participar de reunião na ONU após restrição dos EUA

Leia Mais
Imigração Qualificada: Como os EUA Buscam Atrair Talentos Estrangeiros.

Imigração Qualificada: Como os EUA Buscam Atrair Talentos Estrangeiros.

Leia Mais
Política de Trump restringe imigração informal e privilegia profissionais altamente qualificados

Política de Trump restringe imigração informal e privilegia profissionais altamente qualificados

Leia Mais
Continue Lendo

Em Alta

Copyright © 2018 - 2021 Rede Brasileira de Notícias.