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Governo de SP inicia obras da ETE Pradópolis e apresenta o PRA em Ribeirão Preto

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O Vice-Governador Rodrigo Garcia anunciou nesta sexta-feira (1) o início das obras de construção da Estação de Tratamento de Esgotos do município de Pradópolis. O trabalho está sendo realizado pelo DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e pela Prefeitura Municipal de Pradópolis, que estão investindo, ao todo, R$ 12,6 milhões na construção da estação.

“São Paulo é o Brasil que dá certo. Aqui, governamos olhando nos olhos, pisando na terra, para conhecer os problemas reais das pessoas e buscando a solução”, afirmou Rodrigo Garcia.

Por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional, Garcia ainda liberou R$ 1,6 milhão para obras de iluminação, infraestrutura e pavimentação do Distrito Industrial de Pradópolis. Em Ribeirão Preto, assinou convênio do Programa Rotas Rurais com 60 municípios, lançou o Programa de Regularização Ambiental Rural (PRA) e entregou três novas variedades de açúcar para produtores rurais.

100% de esgoto tratado

A obra da ETE Pradópolis conta também com a participação, por meio de Parceria Público-Privada, da Usina São Martinho, que utiliza água do Córrego Triste para produção de açúcar. O tratamento de esgotos do município vai evitar acidentes ambientais na produção. Além de participar do investimento, a usina doou a área de cinco alqueires para a construção da ETE.

Anúncios do Governo de SP em Pradópolis

Localizada próximo ao Distrito Industrial, a estação tem capacidade para tratar 100% dos esgotos domésticos, beneficiando uma população de 22,3 mil habitantes (população projetada para 2030). As obras deverão estar concluídas em dezembro de 2022.

A construção da ETE inclui um conjunto de lagoas que fazem o tratamento com bactérias aeróbias e anaeróbias; uma estação elevatória, 2,4 mil metros de linha de recalque, 1,3 mil metros de dutos por gravidade, sistema de desinfecção por cloração e 5,6 mil metros de emissário. Este processo de tratamento apresenta baixo custo de implantação, grande simplicidade operacional, baixa produção de lodos e uma eficiência compatível com a legislação ambiental.

A estação permite a revitalização do Rio Mogi-Guaçu e Ribeirão da Onça, afluente do rio Tietê, com a remoção de aproximadamente 42 toneladas/mês de carga orgânica proveniente do esgoto doméstico lançado “in natura” nesses cursos d’água. A ETE tem também um importante papel como agente de prevenção na saúde, reduzindo o risco de disseminação de doenças hídricas.

Regularização de propriedades

Em Ribeirão Preto, o Vice-Governador Rodrigo Garcia participou do lançamento do Manual Técnico Operacional do Programa de Regularização Ambiental Rural (PRA), uma parceria da Secretaria de Agricultura e Abastecimento com a Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente. O lançamento faz parte do “Programa Agro Legal” e tem como objetivo auxiliar na regularização das propriedades rurais de acordo com o código florestal.

“Esse Programa que estamos lançando vai estabelecer novos investimentos no meio ambiente do Estado de São Paulo e dar segurança para o agricultor. São Paulo está novamente dando exemplo: é o estado mais desenvolvido no Brasil e o que mais respeita o meio ambiente”, destacou Garcia.

O produtor rural terá orientação técnica e tecnologia para diagnosticar sua área, monitorar e acompanhar todo o processo. O que permitirá abertura de novos mercados, valorização dos seus produtos e sua propriedade e ainda o reconhecimento oficial de regularidade ambiental, facilitando o acesso ao crédito e benefícios estatais.

Rotas Rurais

Na ocasião, foram firmados convênios para o Programa Rotas Rurais com 60 munícipios. A iniciativa visa inserir propriedades, estabelecimentos e estradas rurais no mapa. Para isso, cria um Código de Endereçamento Rural Digital (CERD) para cada propriedade e estabelecimento rural paulista. Esse código funciona como um CEP rural personalizado, idealizado a partir da solução Plus Code, que localiza com precisão a entrada de cada propriedade e estabelecimento rural.

O recurso ainda indica como é o traçado das vias rurais que chegam até cada localização. As prefeituras recebem um mapa com todos os CERD da sua área rural e podem utilizar essa informação para estabelecer nomes de vias rurais e numeração das propriedades, ou seja, um endereço convencional.

Entre os municípios que serão beneficiados, estão: Altinópolis, Batatais, Cristais Paulista, Franca, Itirapuã, Jeriquara, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, Rifaina, Santo Antônio da Alegria, São José da Bela Vista, Aramina, Buritizal, Guará, Igarapava, Ipuã, Ituverava, Miguelópolis, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Sales Oliveira, São Joaquim da Barra, Barrinha, Brodowski, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Cravinhos, Dumont, Guatapará, Jardinópolis, Luiz Antônio, Pontal, Pradópolis, Ribeirão Preto, Santa Cruz da Esperança, Santa Rita do Passa Quatro, Santa Rosa de Viterbo, São Simão, Serra Azul, Serrana, Sertãozinho, Aguaí, Águas da Prata, Caconde, Casa Branca, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Itobi, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras, Santo Antônio do Jardim, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, São Sebastião da Gama, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul.

Variedades de açúcar

Durante o evento que aconteceu no Instituto Agronômico de Ribeirão Preto, foram apresentadas três novas variedades de cana-de-açúcar ao setor sucroenergético brasileiro. Os novos cultivares envolvem elevada produtividade e resistência às principais doenças da cultura, porte ereto, com indicação para diversos ambientes e ótimos desempenhos em diferentes regiões brasileiras.

As três trazem a possibilidade de plantios nas regiões de São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Bahia e Tocantins. Cada uma carrega características que as adaptam às diversas condições de ambiência, apresentando resultados que dependem de sua instalação de acordo com os nichos previstos no desenvolvimento feito pelo Programa Cana IAC.

O Programa Cana IAC disponibiliza as orientações sobre as variedades como se fosse uma “bula”, com todas as características dos materiais biológicos e seus respectivos desempenhos de acordo com o ambiente onde são plantados.

Ricardo Macario

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