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Geração Y e a paternidade tardia: O relógio biológico masculino também conta

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Especialista em Reprodução Humana, Dr. Alfonso Massaguer, alerta para os riscos e desafios
da paternidade após os 40 anos, um fenômeno crescente entre os millenials 
 
Escrito por Patrícia Limeira
 
Enquanto o debate sobre o relógio biológico feminino é amplamente difundido, uma nova realidade demográfica traz à tona uma questão ainda pouco discutida: a paternidade tardia e seus impactos na saúde da Geração Y. Homens que hoje têm entre 29 e 44 anos, os chamados millenials, estão adiando o sonho de ter filhos,  
mas muitos desconhecem que a fertilidade masculina também tem prazo de validade. 
“A Geração Y chega ao consultório com uma mentalidade de alta performance em todas as áreas da vida, mas muitas vezes negligencia a saúde reprodutiva”, afirma o Dr. Alfonso Massaguer, especialista em Reprodução Humana da Clínica Mãe. “É uma geração que viu seus pais se tornarem avós na idade em que eles agora consideram ter o primeiro filho. Há uma busca crescente por informação, mas também um grande desconhecimento sobre os riscos associados à idade paterna avançada.” 
O especialista alerta que, a partir dos 40 anos, a qualidade e a quantidade dos espermatozoides começam a declinar. Após os 50, essa queda se acentua, podendo levar a maiores taxas de aborto espontâneo e ao aumento do risco de doenças multifatoriais nos filhos, como autismo e esquizofrenia. 
“O homem também tem um relógio biológico. A perda de fertilidade não é tão intensa quanto nas mulheres, mas ela existe e precisa ser levada em consideração”, ressalta o Dr. Massaguer. “Muitos homens dessa geração, em sua busca por performance, recorrem a anabolizantes e outras substâncias que são um verdadeiro veneno para a fertilidade, agravando um cenário já desafiador pelo adiamento da paternidade.” 
Check-up da fertilidade masculina: o que fazer? 
  
Para homens que planejam ter filhos após os 40, o Dr. Alfonso Massaguer recomenda um check-up completo da saúde reprodutiva, que inclui exames hormonais, ultrassom e o espermograma. “Exames mais específicos, como a análise da fragmentação do DNA espermático, podem revelar um comprometimento da fertilidade que não é visível em análises mais simples”, explica. 
  
Quando a qualidade do sêmen não pode ser melhorada com mudanças no estilo de vida – como dieta equilibrada, sono de qualidade e abandono de vícios –, a medicina reprodutiva oferece soluções avançadas. 
  
“Hoje, dispomos de técnicas como a inseminação artificial e a fertilização in vitro. Em casos mais complexos, a ICSI, que consiste na injeção de um único espermatozoide diretamente no óvulo, oferece altas taxas de sucesso”, detalha o médico. “Para aqueles que desejam adiar a paternidade com segurança, o congelamento de sêmen é uma opção viável e cada vez mais procurada.” 
  
O aconselhamento genético também é uma ferramenta importante para casais com paternidade tardia, embora o Dr. Massaguer pondere que suas limitações devem ser compreendidas, já que muitas doenças são poligênicas e de difícil detecção prévia. 
  
“O mais importante é a conscientização. O planejamento familiar não é uma responsabilidade exclusiva da mulher. O homem moderno precisa entender seu papel e os limites do seu próprio corpo para tomar decisões mais informadas e seguras para o futuro de sua família”, conclui. 

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