De onde surgiu o nome “Fusage”?
O nome veio depois de muitas sugestões, mas o principal objetivo era representar o tipo de som que acabou fomentando o nascimento da banda, foi uma simples junção de FUZZ e AGE, na época o primeiro disco se chamaria Age of Fuzz, e acabamos batizando a banda como Fusage.
Como e quando a banda surgiu?
Oficialmente, se é que podemos dizer, a banda surgiu no fim de 2016. Já havia uma ideia bem clara do que queríamos fazer que era justamente começar uma banda que compusesse e tocasse músicas próprias, sair pra tocar e trabalhar sério pra encontrar nosso espaço no mercado musical. As primeiras composições surgiram antes mesmo da banda se formar, eu (Douglas) havia gravado umas demos junto com o produtor do estúdio e depois de algumas jams com dezenas de amigos músicos da cidade acabamos fechando um grupo de 4 pessoas que na época estavam afim de levar o projeto à sério. Depois dessa pré-produção, fomos nós 4, Douglas, Diogo, Christian e Luiz Miguel, que gravamos o primeiro disco e passamos um bom tempo divulgando esse material.
A banda segue promovendo seu último lançamento, o single e clipe de “Cerberus” . Como foi o processo de gravação do single e clipe?
O single faz parte do nosso próximo disco de inéditas
Outburst Desert e foi gravado em São Paulo, no estúdio Rootsans do Rodrigo Sanches. Foi uma faixa especialmente difícil de gravar não só pela complexidade musical em si, mas pelo sentimento de revolta e indignação envolvido que nós procuramos canalizar por inteiro e da forma mais visceral que podíamos. A participação de João Lemos (Molho Negro) foi a cereja do bolo, o vocal e guitarras que ele gravou com certeza foram de encontro com a proposta desse som além da experiência de ver um grande artista em ação, o que pra nós foi uma escola.
Já a gravação do clipe foi feita em Maringá com uma equipe fantástica que inclui Gabriel Rodrigues (@chadvox) e Bulla Jr., um fotógrafo/diretor muito bem conceituado aqui na região. Desde o início a ideia era retratar esse período surreal e tenebroso que vivemos sob um desgoverno genocida, então resolvemos elucidar algumas notícias que marcaram o país e escancaram de forma precisa o quanto a gente sofre com esse messias da morte.
A faixa foi muito bem recebida nos sites de música especializada nacionais e internacionais . Como a banda está vendo esse feedback tão positivo do material lançado?
Não tem muito o que dizer né, a gente se sente extremamente grato e estamos doidos pra voltar pra estrada e poder fazer tudo isso ao vivo, encontrar a galera, levar a palavra adiante. É muito comum as pessoas não terem noção do tamanho do trabalho que é fazer uma produção bem feita, com todo zelo e carinho possível, mas cada comentário de apoio, cada pessoa que chega no inbox pra dizer que o som tá na playlist, etc, isso faz o nosso dia e nos incentiva a querer continuar. É uma sensação muito boa de que tudo isso é só o começo.
Suas músicas demonstram muita intensidade e entrega por parte da banda. Existe alguma composição que seja mais especial para vocês?
Nesse caso tenho certeza que cada um vai citar uma música diferente ahhahah A gente tem um carinho enorme pelo disco todo, principalmente as faixas que vão sair antes, mas sempre tem aquele som que quando chega a hora de tocar você se anima mais ainda né. Por enquanto não vamos soltar o nome das músicas, mas seria legal saber do público que lê a entrevista, qual faixa é a preferida de vocês!
Quais as bandas e fontes artísticas que inspiram o som do Fusage?