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“Financiamento climático não é caridade”, diz diretora da COP30

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© Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
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O II Fórum de Finanças Climáticas e de Natureza (FFCN) começou nesta segunda-feira (26) no Rio de Janeiro para debater estratégias que conciliem desenvolvimento socioeconômico e sustentabilidade.

A diretora executiva da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), Ana Toni, destacou os esforços feitas pela presidência brasileira para engajar os países mais ricos no financiamento da descarbonização global.

“Conseguir um maior fluxo de financiamento dos países desenvolvidos para os países em desenvolvimento não é boa ação, bondade, caridade. O interesse em mobilizar até 1,3 trilhão de dólares para os países em desenvolvimento deveria ser dos desenvolvidos, que não estão liberando esse recurso”, disse Ana Toni.

“Se o recurso não vier para os países em desenvolvimento, a gente não vai ter como contribuir na descarbonização. Deveria ser interesse de todos isso. É uma responsabilidade de todos: países, bancos multilaterais, bancos privados, setor privado. Se não, a gente não vai conseguir”, complementou.

O evento, que terá mais debates na terça-feira (27), é organizado por sete instituições da sociedade civil — Instituto Arapyaú, Instituto AYA, Instituto Clima e Sociedade (iCS), Instituto Igarapé, Instituto Itaúsa, Open Society Foundations e Uma Concertação pela Amazônia.

A proposta é reunir representantes do setor público, iniciativa privada, instituições financeiras, agências multilaterais, academia, organizações da sociedade civil e imprensa. A segunda edição do Fórum pretende criar ambientes institucionais e regulatórios que favoreçam o investimento em tecnologias e práticas sustentáveis.

Entre as linhas de ação está debater financiamento de projetos que unam clima, natureza, desenvolvimento e econômico, com retorno positivo para sociedade e investidores.

Uma das contribuições ao debate veio de Marcele Oliveira, escolhida pelo governo brasileiro como “Campeã Climática da Juventude”. A função envolve liderar a participação dos jovens nas políticas climáticas e na negociação de ações concretas de combate ao aquecimento global.

“Não dá para falar de TFFF [Fundo Florestas Tropicais para Sempre], sem falar das juventudes que estão nas florestas. Não dá para falar de novos acordos, dos 10 anos do Acordo de Paris, sem considerar as pessoas que estão esperando os resultados dessas agendas nos seus territórios. Não faz sentido”, disse Marcele Oliveira.

“Discutir o sistema financeiro é importante, mas precisamos pensar que o financiamento de verdade é aquele que se mostra verdadeiramente eficiente, transparente, equitativo, participativo e considera as juventudes locais”, complementou.

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