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Exposição ‘Xote das Meninas’ celebra o Nordeste e a criatividade sergipana

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Exposição Xote das Meninas_Princesa do Cangaço é destaque

Mostra da designer de moda, Rafaela Castro, acontece no Shopping Jardins, em Aracaju (SE), até 24 de outubro

Integrando a programação em homenagem ao Dia do Nordestino, celebrado em 8 de outubro, o Shopping Jardins brinda o público sergipano com a exposição “Xote das Meninas”. A mostra instalada em uma das vitrines do projeto Cajucidade coloca em destaque o talento e a criatividade da designer de moda Rafaela Castro. O acesso é gratuito e os visitantes podem apreciar a exposição localizada próximo à loja Kalunga durante todo o horário de funcionamento do shopping, ou seja, de segunda a sábado, das 9h às 22h, e aos domingos e feriados, das 12h às 21h.

Celebrando a cultura e o artesanato sergipanos

“Xote das Meninas” tem um nome inspirador, retirado de uma das canções mais icônicas de Luiz Gonzaga, um dos homenageados pelo Shopping Jardins no Dia do Nordestino. Nesta exposição, a designer de moda Rafaela Castro apresenta cinco criações, sendo uma delas o figurino usado pela sergipana Expedita Ferreira, filha de Lampião e Maria Bonita, no desfile da Escola de Samba Mancha Verde no carnaval deste ano.

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Suas peças têm a sergipanidade no DNA e, para criar looks que podem ser usados no dia a dia, evidenciando a versatilidade do artesanato local, Rafaela Castro escolheu cuidadosamente os elementos feitos à mão. “Entre os itens selecionados para compor as peças estão o patchwork, crochê, renda irlandesa, chita, couro de tilápia e couro de bode. Cada um representa a riqueza cultural e artística de Sergipe, fazendo uma homenagem às nossas tradições”, relata a designer.

Destaque: o figurino de Expedita Ferreira

Uma das atrações da exposição é o traje usado por Expedita Ferreira, filha única de Lampião e Maria Bonita, no desfile da Escola Mancha Verde, vice-campeã do carnaval de São Paulo em 2023. O processo de criação desse figurino foi uma verdadeira jornada de pesquisa e paixão pela história do Cangaço.

Rafaela Castro começou definindo o conceito da roupa e selecionando os elementos que contam a história do movimento estético do Cangaço. “A grande referência foi criar o conceito da princesa do cangaço”, explica. O processo de confecção foi uma construção coletiva que envolveu os “saberes” de cerca de 14 profissionais.

A blusa, por exemplo, representa a caatinga e foi inteiramente confeccionada em Renda Irlandesa, um patrimônio cultural imaterial do Brasil produzido exclusivamente em Sergipe, por artesãs da cidade de Divina Pastora. A saia, feita de chita, homenageia a tradição regional com suas cores vibrantes e padrões floridos.

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O cinto foi desenvolvido com couros de tilápia e bode e botões de cabaça, elementos que eram comuns nas vestimentas do cangaço. A jabiraca, na cor vermelha, é um exemplo do saber manual do Nordeste e tem a renda de Bilro como matéria-prima. Até a sandália traz essas referências e foi inspirada na arte do mestre Espedito Seleiro. O pai do artesão cearense foi o criador dos calçados do bando de Lampião, que tinham sola quadrada e não deixavam rastro.

A criadora da exposição: Rafaela Castro

Rafaela Castro é historiadora de formação, mas seu coração sempre pertenceu à moda. Ela começou como sacoleira, revendendo multimarcas cariocas, mas em 2018 decidiu reformular seu negócio e lançar a sua marca autoral. Sua paixão é levar as riquezas de Sergipe para o mundo da moda, destacando o artesanato regional. Uma de suas realizações mais notáveis foi a introdução da renda irlandesa na moda praia.

A exposição “Xote das Meninas” é uma celebração às suas raízes e à sua paixão pela cultura nordestina. Com cuidado e dedicação, Rafaela Castro traz à vida não apenas roupas, mas uma história, uma tradição e um legado que continuará a inspirar a todos.

Amor por Aracaju, Sergipe e o Nordeste

“Xote das Meninas” integra a programação do projeto Cajucidade no Shopping Jardins e segue até o dia 24 de outubro, dividindo espaço com a mostra “Poetizando a Madeira”, do artista popular Véio, e a escultura de caju gigante pintada por Fábio Sampaio. A iniciativa realizada em parceria com Fábio Sampaio, criador do termo ‘cajucidade’, foi iniciada em março de 2023, em homenagem ao aniversário de Aracaju, e, desde então, já acolheu criações de Lucas Lemos, Aimée, Nogueira, Alysson Oliveira, Amanda Lima, José Bento, Laisson Macedo, Andresson Dias e Jorge Luiz.

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O projeto proporciona ao público uma oportunidade ímpar de apreciar e vivenciar a arte, a moda e a cultura que fazem de Sergipe um lugar verdadeiramente único no mundo.

‘Xote das Meninas’

O quê? Exposição com criações da designer de moda e historiadora, Rafaela Castro, exalta a cultura nordestina e ganha destaque na vitrine do projeto Cajucidade.Quando? Até 24 de outubro. De segunda a sábado, das 9h às 22h. Domingos e feriados, das 12h às 21h.Onde? Próximo à loja Kalunga do Shopping Jardins – Av. Ministro Geraldo Barreto Sobral, 215 – Jardins, Aracaju | SE.Acesso? Gratuito.

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Exposição

Da censura à celebração: Artista plástico brasileiro Gerson Fogaça expõe obras na Argentina

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Gerson Fogaça apresenta obra de 5 metros — antes censurada no Brasil e, depois, reapresentada no Museu Nacional de Brasília — com novo contexto no Museu Carlos Alonso, em Mendoza

O artista Gerson Fogaça inaugura, no próximo dia 7 de novembro de 2025, às 20h, a exposição “Caos In Itinere”, no Museu Carlos Alonso (Mendoza, Argentina). A mostra ocupará os três pisos do museu e reúne 39 obras que atravessam sua produção entre 2007 e 2025, evidenciando o diálogo constante entre gesto e cor, matéria e tempo — eixo poético que estrutura sua pesquisa.

Com curadoria da franco-argentina Patrícia Avena Navarro, o recorte opta por um período de 2013 até os dias atuais, no qual o urbano se transforma em ritmo e linguagem. As pinturas de Fogaça, marcadas por energia e vitalidade, configuram um “balé urbano” em que as formas se libertam dos contornos e transitam entre o figurativo e o abstrato, tensionando o humano e o transitório. Sua poética combina espontaneidade do gesto e construção cromática rigorosa, compondo paisagens simbólicas situadas entre o real e o
imaginário — entre o que passa e o que permanece.

A produção da mostra é assinada por Malu da Cunha e KA Produções Culturais. Realização do Instituto Cultural Urukum. Viabilização com recursos do Programa Goyazes do Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura.

Do veto à reexibição

Em 2019, uma obra de 5 metros de largura integrou a exposição O Sangue no Alguidá, no Museu dos Correios (Brasília), concebida por Fogaça em diálogo com a literatura de Pedro Juan Gutiérrez e com a vertente do “realismo sujo” latino-americano. Um dia antes da abertura, a mostra sofreu censura institucional e foi desmontada. Em menos de 24 horas, o conjunto foi transferido para o Museu Nacional de Brasília, onde voltou a ser apresentado ao público, com ampla repercussão. O percurso — entre supressão e reexibição — reforça o papel social dos museus como espaços de pensamento crítico, memória e liberdade de expressão.

Trajetória

Com passagens por instituições como Casa de América Latina (Lisboa), Casa Brasil (Bruxelas), Galería Luz y Oficio (Havana), Centro Cultural Correios (Salvador), Museu Nacional da República (Brasília), MAC/GO, MAG – Museu de Arte de Goiânia, Centro Cultural Las Rozas (Madri), ACA – Art Concept Alternativa (Santander, Espanha), Museu de Arte Contemporânea de Caracas, Museo de Arte Alejandro Otero (Caracas, Venezuela) e Sanger Gallery – The Studios of Key West (EUA), Fogaça reafirma, nesta estreia argentina, a coerência e a força de sua linguagem pictórica.

Próxima etapa internacional

Após Mendoza, o artista apresenta “Na Curva do Tempo”, com curadoria de Dayalis González Perdomo, no Centro Cultural Lecrac (Palência, Espanha). A mostra integra o circuito cultural que celebra a irmandade entre Palência e o Rio de Janeiro, simbolizada pelos monumentos Cristo del Otero e Cristo Redentor. Abre ao público em 9 de novembro de 2025, com abertura oficial e presença do artista em 18 de novembro, e permanece até 8 de dezembro de 2025.

Serviço
Exposição: Caos In Itinere – Gerson Fogaça
Curadoria: Patrícia Avena Navarro
Abertura: 7 de novembro de 2025, às 20h
Local: Museu Carlos Alonso
Endereço: Av. Emilio Civit, 348 – Mendoza, Argentina
Visitação: 8 de novembro a 30 de dezembro de 2025

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Cultura

Conversas Anos-Luz recebe Luiz Camillo Osório e Felipe Sussekind com entrada gratuita no MAM Rio

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Crédito fotográfico: Fabio Souza
Crédito fotográfico: Fabio Souza

Encontros com artistas e pensadores de diferentes áreas do conhecimento fazem parte de uma programação especial feita para a instalação “Anos-Luz”, de Bia Lessa, que celebra os 120 anos da Light

O MAM Rio segue iluminado pela temporada de sucesso da instalação “Anos-Luz”, concebida e dirigida pela multiartista Bia Lessa, em homenagem aos 120 anos da Light. A obra, que faz uma imersão sensorial e poética sobre tempo, memória e energia, é acompanhada pelo ciclo de debates “Conversas Anos-Luz”, que retorna neste mês de outubro, aos sábados, com a presença de artistas e pensadores de diferentes áreas do conhecimento.

Cada encontro traz uma dupla de convidados especiais, com mediação de Maria Borba, convidando o público a refletir sobre as relações entre luz e sombra, espaço e tempo, sob diferentes perspectivas. As conversas acontecem dentro do próprio espaço expositivo da instalação, proporcionando uma experiência íntima e integrada ao ambiente criado por Bia Lessa. As vagas são limitadas e a entrada é franca.

Confira a programação da próxima edição:

SÁB, 25 OUT — 16h

Conversas Anos-Luz: Luz Sombra, Luz Cor

Com Luiz Camillo Osório e Felipe Sussekind. Mediação: Maria Borba.

● Luiz Camillo Osório é professor do Departamento de Filosofia da PUC-Rio, pesquisador do CNPq e curador do Instituto PIPA. Foi curador do MAM Rio (2009–2015) e responsável por exposições como o Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza (2015), Calder e a Arte Brasileira (2016) e o 35o Panorama da Arte Brasileira (2017). Autor de livros como Flavio de Carvalho (2000), Razões da crítica (2005) e Olhar à margem (2016).

● Felipe Sussekind é doutor em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ (2010), mestre em História Social da Cultura pela PUC-Rio e bacharel em pintura pela UFRJ. Professor do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio, coordena o Laboratório de Estudos Socioambientais e integra o Terranias – Núcleo Transdisciplinar de Pensamento Ecológico. Realizou pesquisas sobre projetos de conservação da onça-pintada no Pantanal e tem pós-doutorado em Filosofia e Questão Ambiental (PUC-Rio).

Sobre a instalação Anos-Luz

A instalação foi pensada especialmente para o espaço arquitetônico do MAM Rio, onde os diversos espaços imersivos de luz e elementos da expografia estão conectados por linhas elásticas que simulam fios da rede elétrica e vibram, representando as conexões ou ligações. São 1.845 m2 de área ocupada pela instalação, usando 65 mil metros de elástico branco, 42 projetores e uma obra inédita do artista plástico, escritor e professor carioca Milton Machado, medindo 18 metros de comprimento e 7 metros de largura. Parte da instalação também ocupa a área externa do museu, no pilotis.

Crédito fotográfico: Fabio Souza
Crédito fotográfico: Fabio Souza

O termo ano-luz, que serve como título da mostra, é uma unidade de comprimento usada para expressar distâncias astronômicas, e é equivalente a cerca de 9,46 trilhões de quilômetros (9,46×1012 km). Um ano-luz é a distância que a luz viaja no vácuo em um ano juliano (365,25 dias). Uma medida que impõe um limite rígido, do que não pode ser observado.

A exposição Anos-Luz tem realização do Rio Memórias e é patrocinada pela Light, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura.

SERVIÇO:

Temporada da exposição: até 16 de novembro

MAM RIO

End: Av. Infante Dom Henrique, 85, Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro – RJ

Tel: (21) 3883-5600

Site https://www.mam.rio

Instagram: @mam.rio

O MAM Rio não tem cobrança de ingressos; a entrada é gratuita para todos os

públicos.

Horários de visitação:

Quartas, quintas, sextas, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

Aos domingos, das 10h às 11h, visitação exclusiva para pessoas com deficiência intelectual

Mais informações para a imprensa

Carlos Pinho – Fato Coletivo

Contatos: (21) 98633-3032 | fatocoletivo@gmail.com

Sobre a Light

Presente em 31 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo toda a Região Metropolitana, a Light é uma das maiores distribuidoras de energia do Brasil. Todos os dias, cerca de 11,6 milhões de pessoas – cerca de 70% da população do RJ – realizam sonhos, constroem projetos, desfrutam de momentos importantes e saem para trabalhar com a energia levada pela companhia, que acaba de completar 120 anos e tem sua história interligada ao desenvolvimento do estado.

Com um time de 11 mil profissionais diretos e indiretos e investimento constante em equipamentos e tecnologia de ponta para a manutenção de sua rede, a Light monitora em tempo real toda a sua área de cobertura para prestar um serviço eficiente e de qualidade.

Sobre o MAM Rio

Inaugurado em 1948, o Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro é referência nacional e internacional em arte moderna e contemporânea. Localizado no icônico edifício projetado por Affonso Eduardo Reidy, com jardins de Roberto Burle Marx, o museu promove exposições, cursos, mostras de cinema e diversas atividades culturais, além de abrigar um extenso acervo artístico.

Sobre o Rio Memórias

Fundado em 2019, o Rio Memórias é uma organização social dedicada a promover a história e a cultura da cidade do Rio de Janeiro. O Rio Memórias é patrocinado pela Norsul, Kasznar Leonardos, Impulso e Ministério da Cultura através da Lei de Incentivo à Cultura, pela Light e pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura, e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Banco BTG Pactual e Elogroup através da Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Lei do ISS.

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Exposição

Solano Aquino apresenta a exposição-performance “Sobre Pedras” em Santo André.

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Solano Aquino
Solano Aquino

O artista Solano Aquino realiza em outubro a exposição-performance “Sobre Pedras” em Santo André (25/10). Nessa ação, o público é convidado a participar ativamente do processo criativo, levando suas próprias calças, que serão cortadas em pedaços de 10 x 10 cm e pintadas junto ao artista. Os quadrados se transformarão em uma grande calça, símbolo da fusão entre corpo, cidade e memória.

A trajetória de Solano Aquino tem origem nas ruas. Suas obras são construídas diretamente sobre o chão urbano, seja sobre paralelepípedos, pedras portuguesas ou asfalto, para receber a primeira camada de tinta. Nesse gesto, a cidade se transforma em ateliê e as pedras em ferramentas vivas. A rua não é apenas suporte, mas também agente criador, deixando marcas e texturas que se integram à obra.

Essa poética transforma a pedra em um diário artístico, onde cada mancha de tinta registra o diálogo entre a dureza mineral da cidade e a fluidez da imaginação. Outro eixo do trabalho é a relação entre corpo, roupa e espaço. Se a pedra pode ser vista como a pele da terra, a roupa funciona como a pele do artista. Em performances anteriores, Solano usou suas próprias calças como extensão da tela, criando uma ponte simbólica entre corpo e cidade.

Com “Sobre Pedras”, o artista amplia a noção de arte urbana. Não pelo grafite ou mural, mas pela apropriação do chão como território criativo. Entre pedra e tecido, corpo e cidade, seu trabalho revela como até a matéria mais rígida pode ser atravessada pela arte, abrindo fissuras poéticas no concreto da vida cotidiana.

Sobre o artista.

Solano Aquino é artista plástico, natural de Apucarana (PR), onde vive e trabalha. Iniciou sua trajetória ainda na infância, influenciado pelo pai, o pintor Higino Aquino. Sua obra nasce da expressão dos sentimentos e do diálogo entre cor, camadas e movimento, transformando a pintura em um exercício de afeto, observação e decisão. Seu processo valoriza a autenticidade da experiência, construindo memórias visíveis a cada gesto e sobreposição.

SERVIÇO

Exposição-performance “Sobre Pedras” – Solano Aquino

Data: 25 de outubro de 2025

Horário: 15h

Local: Calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima – Centro, Santo André – SP – 09010-000

Entrada: gratuita

Classificação: livre

Mais informações: https://www.instagram.com/solanomartinsaquino/ |
www.solanoart.com

 

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