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Ex-líder de compliance da Odebrecht fala pela primeira vez após desligamento da empresa

Entrevista foi concedida ao podcast Integridade PGM, da Procuradoria-Geral do Município de Porto Alegre.

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Empresas que passam por escândalos têm que agir e reagir no meio da dor, e não do amor. A frase é da ex-líder de compliance da antiga Odebrecht, hoje Novonor, Olga Pontes, em entrevista exclusiva ao podcast Integridade PGM, da Procuradoria-Geral do Município de Porto Alegre (PGM/Poa). Na primeira entrevista concedida após o desligamento da empresa, que ocorreu no início de outubro, Olga Pontes fala sobre os impactos de um escândalo sobre uma grande organização e os desafios do compliance em empresas que sofreram ou não grandes danos reputacionais.

Uma das maiores especialistas de compliance do mundo, Olga Pontes assumiu a área de compliance na Odebrecth em 2016, no auge da operação Lava Jato, e foi responsável pela implementação do programa de compliance da companhia. Para ela, cada crise tem sua identidade própria, mas é possível identificar pontos comuns sobre o que deu errado nos programas de compliance de empresas que apostaram em práticas ilegais como estratégia de negócio e acabaram se envolvendo em grandes escândalos de corrupção.

A partir da sua experiência, a especialista fala também sobre medidas importantes para coibir a corrupção e relações não republicanas entre o setor público e a iniciativa privada, como a criminalização do enriquecimento ilícito e do caixa dois, responsabilização dos partidos políticos, aumento das penas, reforma no sistema de prescrição penal, celeridade nas ações de improbidade administrativa e a independência da imprensa.

Com relação aos principais desafios da área de compliance, ela cita a gestão de conflitos. “Um líder de conformidade deve estar preparados e, principalmente, deve estar disposto para solucionar conflito. “Um líder de conformidade deve estar preparado e disposto a enfrentar situações de conflito, mesmo podendo ser difícil confrontar com outros líderes com quem ele possa conviver”.

Olga Pontes vincula a cultura de integridade à existência simultânea e harmônica de estruturas bem definidas de liderança formal ocupadas por lideranças morais. “Em uma sociedade, não adianta ter uma estrutura de governança perfeita se ela não for ocupada por líderes que tenham valores morais fortes, princípios éticos coerentes e consistentes ao longo do tempo”, conclui.

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