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Estudo mostra que linguagem demonstra sinais da depressão

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Segundo pesquisa, análise da linguagem pode ajudar profissionais a identificar depressão e oferece diagnóstico mais preciso

Considerada uma das doenças que deverão se tornar cada vez mais comuns no futuro, a depressão é um tema bastante estudado – desde o curso de psicologia até o curso de farmácia. Afinal, os sintomas podem atrapalhar consideravelmente a vida de pessoas que sofrem com transtornos depressivos.

Segundo um novo estudo, publicado na revista Clinical Psychological Science, o diagnóstico desses transtornos pode ser feito a partir da linguagem utilizada pelas pessoas que possuem a doença. De acordo com a pesquisa, uma classe de palavras utilizadas é comum aos indivíduos que têm transtorno depressivo, ajudando a prever com maior precisão quem está com depressão.

Como diagnosticar pelas palavras

O estudo supõe que a linguagem com potencial diagnóstico para depressão pode ser identificada a partir da separação da linguagem em geral. De acordo com os especialistas, com a separação entre conteúdo e estilo, fica mais fácil identificar os sinais depressivos.

O conteúdo estaria relacionado com aquilo que deve ser expressado, ou seja, o significado ou o assunto das declarações. O projeto revela que os indivíduos que utilizam adjetivos e advérbios considerados negativos, como “triste”, “solitário” e “miserável”, podem estar com sintomas depressivos, principalmente quando essas palavras estão relacionadas com pronomes de primeira pessoa do singular – “eu”.

Os pesquisadores destacaram que pessoas com depressão fazem uso mais frequente da primeira pessoa, porque estão mais focadas em si mesmas, refletindo a falta de conexão com outras pessoas, um sintoma de solidão. Segundo o estudo, o uso dos pronomes seriam até mesmo mais confiáveis que o uso das palavras de emoções negativas para determinar o diagnóstico.

Quanto à forma, ou estilo da linguagem, é a maneira como as pessoas se expressam, independentemente do conteúdo. Para chegar ao resultado, foram analisados 64 fóruns online diferentes sobre saúde mental, com 6,4 mil membros participantes. As palavras que significam o absoluto, como “nunca”, “sempre”, “completamente” ou “nada”, foram classificadas como marcadores para identificar o tema de saúde mental.

O que eles notaram foi que, ainda que os temas passassem a ser positivos, as palavras com a ideia de absoluto eram mais utilizadas por pessoas com depressão, que têm uma tendência a generalizar e, com isso, apagar algumas experiências que poderiam trazer diferentes emoções, além daquelas que já estão apegadas.

Apesar disso, o estudo ainda deve ser validado pela comunidade científica, seja por médicos psiquiátricos ou por especialistas da psicologia.

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