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Estados do Norte devem crescer acima da média do país em 2024, estima Santander

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Agência Parque 10 Manaus
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A economia do Norte do Brasil teve crescimento forte em 2021 e 2022, tendência que deve ser mantida nos anos seguintes, na avaliação do Santander. Segundo estudo especial do Departamento Econômico do banco, o Produto Interno Bruto (PIB) conjunto dos sete Estados do Norte terá alta de 3,3% em 2024, acima da previsão para o PIB nacional, de 2%.

Em 2025, enquanto a economia brasileira deve avançar 1,8%, a estimativa para o Norte é de expansão de 2,7%. O levantamento apresenta projeções do Santander por estados e regiões do país para o horizonte de 2022 a 2025. Os últimos dados oficiais do IBGE para as economias estaduais foram publicados em 2021.

“Após ter crescido 3,5% em 2022 e 4,1% em 2023, a região deve manter desempenho acima da média nacional nos próximos dois anos, impulsionada pelo emprego e pelas transferências governamentais”, afirma o economista do Santander Gabriel Couto, autor do estudo em conjunto com os economistas Rodolfo Pavan e Henrique Danyi.

Segundo os especialistas, após performance mais fraca no ano passado, a indústria do Amazonas mostrou retomada no início de 2024. No varejo, o destaque positivo neste ano tem sido os Estados do Amapá, Acre e Roraima. Nos serviços – que, dentro do PIB, também englobam a atividade do comércio –, o nível de atividade mais forte foi observado no Tocantins, Amazonas e Acre.

Para este ano, a expectativa do Santander é que o PIB industrial do Norte cresça 3,7%, maior alta entre os três setores de atividade, pela ótica da oferta. “A indústria de transformação deve continuar contribuindo positivamente, sobretudo no Amazonas”, observa Couto, que também destaca o comportamento favorável observado na indústria extrativa do Pará a partir de 2023.

Já para o PIB dos serviços, o Santander trabalha com aumento de 3,3% para a região Norte em 2024, ao passo que a agropecuária deve se expandir em 2,2% no local. De acordo com o estudo, a atividade dos serviços representa 58,1% da economia da região Norte, seguida da indústria (31,6%) e do setor agro (10,2%).

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