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Esporte e inclusão Jiu Jitsu utilizado como forma de combate à exclusão e desigualdade social no Ceará

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O projeto Educa Jiu Jitsu vem se destacando como uma importante iniciativa de inclusão social e esportiva no Ceará. Com o objetivo de democratizar o acesso à modalidade para crianças e adolescentes, principalmente aqueles matriculados na rede pública de ensino, a iniciativa já beneficiou, em sua segunda temporada, cerca de 400 estudantes de 5 a 17 anos em comunidades de Fortaleza e São Gonçalo do Amarante.

O diferencial do “Educa Jiu Jitsu” está na sua abrangência, atendendo não só crianças em situação de vulnerabilidade social, mas também incluindo crianças com transtorno de espectro autista, conforme enfatiza Caroline Teles, profissional de educação física e coordenadora do projeto. Com aulas de jiu-jitsu ministradas no mínimo duas vezes por semana, as atividades ocorrem de segunda a sexta nos horários da manhã, tarde e noite, garantindo uma ampla oferta de horários para os alunos e alunas.

Além das aulas práticas, o projeto conta com o acompanhamento de uma pedagoga que monitora o desenvolvimento dos beneficiados, evitando a evasão escolar e oferecendo suporte pedagógico. Uma vez por mês, cada núcleo do projeto realiza uma ação complementar que inclui oficinas, aulas teóricas e práticas sobre educação ambiental, ministradas por um biólogo integrante do projeto.

Financiado por meio da Lei de Incentivo ao Esporte do Ceará e com o patrocínio da ENEL, o projeto Educa Jiu Jitsu tem como missão promover o desenvolvimento integral das crianças e adolescentes, contribuindo para a formação da cidadania e melhoria da qualidade de vida, especialmente nas áreas de vulnerabilidade social. “Com resultados positivos já evidentes, esse projeto se consolida como uma importante ferramenta de combate à pobreza, promovendo a inclusão e transformação social em áreas extremamente vulneráveis em nosso estado”, frisa Caroline.

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