Saúde
Especialistas debatem pandemia e psiquiatria em Fortaleza
Mais de 300 palestrantes nacionais participarão do 39º Congresso Brasileiro de Psiquiatria, que começa amanhã (5), no Centro de Convenções do Ceará, em Fortaleza, estendendo-se até o dia 8. O evento reunirá também 20 especialistas estrangeiros, que contribuem para a atualização profissional dos congressistas, apresentando os resultados de pesquisas e estudos realizados em todo o mundo, além de conteúdos relevantes para o aprendizado de todos os presentes.

A informação foi dada à Agência Brasil pelo presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), Antonio Geraldo da Silva. O tema central é Psiquiatria e pandemia: impacto, lições e novos paradigmas.
Este é o segundo evento presencial da associação, após os dois anos da pandemia de covid-19. No ano passado, a instituição realizou o 38º CBP, em Porto Alegre, seguindo as normas de segurança sanitária e com número reduzido de participantes. Em 2022, foram realizados três eventos presenciais pela associação: o 7º Curso ABP/Associação Mundial de Psiquiatria (WPA) de Atualização em Esquizofrenia, a 9ª Jornada Nacional de Emergências Psiquiátricas e o 6º Simpósio Internacional de Neurociências da ABP em São Paulo, com o tema Espiritualidade e Psicofarmacologia.
O presidente da ABP afirmou que as expectativas para o 39º CBP “são as melhores possíveis. Em mais uma edição do CBP, a missão da nossa equipe é levar para cada um o que há de mais atual na psiquiatria, ao lado dos mais importantes especialistas do mundo. Esta é uma edição que está sendo muito aguardada e organizada desde o fim do último congresso”, disse.
Pandemia
Indagado sobre o que devemos esperar daqui para a frente, agora que a pandemia da covid-19 parece controlada, Antonio Geraldo da Silva lembrou que, em 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou seu último relatório com vários dados e informações relacionados à saúde mental. No relatório, a OMS apontou que cerca de 5% dos brasileiros tinham depressão, representando 12 milhões de pessoas.
Em 2022, o Ministério da Saúde publicou a pesquisa Vigitel Brasil, contendo dados relativos ao ano de 2021. “Pela primeira vez a depressão foi incluída no estudo, que revelou que cerca de 11% dos brasileiros têm essa doença mental, ou seja, 23 milhões de pessoas, um número bem acima do que foi apresentado apenas dois anos antes”, destacou o presidente da ABP.
Segundo Silva, o motivo mais aparente para o aumento da prevalência da depressão, além de outros transtornos mentais, é a pandemia do novo coronavírus. “Desde o início da pandemia, a ABP vem alertando sobre os possíveis impactos negativos na saúde mental da população, os quais chamamos quarta onda da covid-19. Agora, com os dados publicados pelo Ministério da Saúde, vemos que a previsão, feita pela instituição, se concretizou. Por isso, precisamos falar cada vez mais sobre a saúde mental, mostrar para as pessoas que esse assunto está no dia a dia de todos e é muito importante debatermos.”
Durante o congresso, diversas atividades vão abordar a temática da pandemia e seus impactos na saúde mental. Entre elas, estão mesas redondas Interações sociais e transtornos mentais reflexos da pandemia da covid-19, Ensino de Medicina no Contexto pós covid-19 e a conferência internacional Impacto psicológico da Covid-19: reflexões de uma perspectiva global.
Haverá também temáticas relacionadas à psiquiatria da infância e da adolescência, como o impacto da saúde mental materna no feto e no recém-nascido, os transtornos do neurodesenvolvimento e os transtornos de humor nessa faixa etária. Haverá ainda o curso gratuito Prevencão ao Suicídio, que abordará esse tema importante após um mês dedicado à campanha Setembro Amarelo.
Qualidade de vida
O presidente da ABP afirmou que um dos fatores que devem ser priorizados pelo psiquiatra no tratamento de um paciente com doença mental é a preservação da qualidade de vida. “É fundamental a preservação da qualidade de vida”. Destacou também o estabelecimento de rotinas para sono e alimentação, a prática de exercícios físicos e a alimentação saudável, que ajudam a manter a saúde física e mental.
“Buscar fortalecer os laços sociais, de amizade, manter-se próximo da família e amigos, ter autoestima elevada, religiosidade – independente da filiação religiosa, além do acesso a serviços de saúde e cuidados com a saúde mental”, completou.
Silva considera ainda que o apoio da família é um elemento importante para o convívio social do paciente. “Sim, o apoio da família e dos amigos é fundamental, desde o processo para buscar ajuda e tratamento até o apoio para o retorno ao convívio social. Muitas vezes, os familiares são os primeiros a perceber que há algo diferente e apontar a necessidade de buscar auxílio psiquiátrico; e é na família que se dá início ao processo de socialização”.
Conhecimento
Na avaliação do vice-presidente da ABP, Claudio Meneghello Martins, o CBP é uma grande oportunidade de congraçamento, de encontro científico, de troca de ideias e, em especial, de sedimentação do conhecimento. “A ideia do congresso é essa: sedimentação do conhecimento e, por conseguinte, o maior beneficiário, sem dúvida nenhuma, são os pacientes e a assistência em nível público e privado. Que a gente possa ter ações de promoção da saúde, de quebra ao estigma da doença mental.”
Para Martins, o congresso tem o objetivo de difundir o conhecimento para a população e, por conseguinte, propiciar que as pessoas busquem assistência para prevenir agravos de doenças e intervenção para as doenças que já estão instaladas. “O congresso foca para que todos possamos potencializar, não só os profissionais, porque o conhecimento tem que ser divulgado para a população como um todo. Não adianta só o conhecimento intramuros. Ele tem que ser divulgado. Esse é o nosso propósito”, concluiu Martins.
* A repórter viajou a convite da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP).
Ag. Brasil
Saúde
OAB-Rio e INCA fecham Outubro Rosa com debate sobre câncer de mama na comunidade LGBTQIAPN+
Ana Tereza Basílio, presidente da OAB-Rio, emociona ao revelar que é sobrevivente de câncer de mama
A presidente Ana Tereza Basílio e o diretor de Diversidade, Nélio Georgini, da OAB-Rio, estiveram no encontro “Saúde, Direito e Diversidade: olhares integrados para o câncer de mama”, realizado no Hospital do Câncer III (HC3), do INCA, em Vila Isabel. O evento reuniu profissionais da saúde, advogados e representantes do sistema de justiça para conversar sobre os desafios enfrentados por quem passa pelo câncer, com atenção especial à comunidade LGBTQIAPN+.
A ideia nasceu de uma conversa entre dois amigos de infância, Nélio Georgini e a enfermeira Iris Bazílio. Os dois perceberam que as pessoas trans ainda enfrentam obstáculos para conseguir atendimento nos serviços públicos de saúde. Dessa troca, veio a vontade de agir. O encontro surgiu justamente desse desejo de transformar uma preocupação em ação concreta.
O momento mais emocionante foi quando Ana Tereza Basílio, primeira mulher a presidir a OAB-Rio em quase um século de história, compartilhou sua própria experiência como sobrevivente de câncer de mama. “Eu falo aqui não só como presidente da Ordem, mas falo como paciente de câncer. Eu tive câncer de mama, há 15 anos atrás. Era um tumor de 5 centímetros, que não foi detectado pela mamografia que eu fiz aos 47 anos de idade”, revelou Ana Tereza, que enfatizou a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do autoexame.
O evento também contou com a participação da Dra. Ticiana Basílio, psicóloga, médica e comunicadora em saúde, filha de Ana Tereza Basílio, presidente da OAB-Rio. “A gente sabe que o câncer de mama é uma doença que acomete a família inteira. A gente não pode deixar de lado também a atenção e o cuidado com aqueles que cuidam”, destacou Ticiana, ressaltando a importância do olhar multidisciplinar presente no encontro.
Direito e saúde caminham juntos
Durante sua fala, a presidente destacou os direitos e garantias legais dos pacientes oncológicos, convidando o público a conhecer a cartilha sobre os direitos do paciente de câncer disponível no site da OAB-Rio. “A advocacia tem o dever de estar presente nos debates que envolvem direitos fundamentais, especialmente quando falamos de saúde e inclusão de grupos historicamente vulneráveis”, afirmou Ana Tereza Basílio.
Basílio também anunciou uma parceria entre as instituições: “Estamos promovendo, através da Diretoria da Diversidade, que no site da OAB haja acesso direto a informações do site do Inca para aqueles que queiram se informar e para pacientes que precisem de mais informações”.
Diversidade como pauta essencial
Nélio Georgini, que é o primeiro Diretor gay nomeado pela primeira mulher presidente da OAB-Rio (e se orgulha muito disso), emocionou os presentes ao relatar sua trajetória e o compromisso da instituição com a inclusão. “Enquanto a doutora Ana Teresa estiver na advocacia, eu vou fazer o social. Eu vou brigar pela nossa carreira, eu vou brigar para que a OAB esteja presente e represente a cidadania”, declarou o diretor.
Georgini explicou como o evento foi idealizado para descentralizar o direito e aproximar o Poder Judiciário da comunidade de saúde. “Falei com eles, vamos tentar trazer esses representantes, essas pessoas, trazer o Poder Judiciário para estar com a comunidade de saúde no seu espaço. E foi assim que esse evento foi construído”, contou Nélio.
O diretor também destacou a importância de trabalhar com as interseccionalidades: “Nós temos uma população também negra, pobre, LGBTQIAPN+ que também é diagnosticada. Então o sofrimento acaba também trazendo essa interseccionalidade e por isso nós chegamos até aqui”.
A voz da enfermagem
Iris Bazílio, enfermeira do INCA e da UFRJ, terapeuta especialista em oncologia, neurociências e sexualidade, doutora em enfermagem e coordenadora do Ambulatório Online de Sexualidade para pessoas com câncer, emocionou a todos ao refletir sobre o papel dos profissionais de saúde. “É uma honra poder levantar da cama todos os dias e poder cuidar de cada uma de vocês”, disse às pacientes presentes.
Ela explicou a origem do evento: “Eu fui a um evento internacional de sexualidade e lá foi discutido muito o acesso ao SISREG, ao SUS, da pessoa trans. E eu perguntei ao Nélio: ‘Nélio, a OAB sabe disso? As pessoas não estão conseguindo acesso’. E dessa inquietude, nasceu esse evento”.
Durante o encontro, depoimentos de pacientes oncológicos e pessoas trans sobre as dificuldades de atendimento médico comoveram os presentes. Foi apresentado também o aplicativo Corrente Renascer Viver Superar (RVS), uma plataforma gratuita de apoio multiprofissional para pacientes com câncer, idealizado pela nutricionista Mônica Aquino e desenvolvido pela empresa WEDOC.
Compromisso com a inclusão
O encontro contou com a presença da desembargadora Cristina Teresa Gaulia, do diretor-geral do INCA, Roberto de Almeida Gil, e do diretor do Hospital do Câncer III, Marcelo Bello. Especialistas também participaram, trazendo reflexões sobre saúde integral, direitos e diversidade. O clima era de escuta, aprendizado e união em torno de um mesmo propósito: cuidar melhor das pessoas.
A parceria entre a OAB-Rio e o INCA, com apoio do Ministério da Saúde e do SUS, mostrou na prática o que significa incluir. Mais do que encerrar o Outubro Rosa, o encontro deixou uma mensagem de empatia, respeito e compromisso com o acesso à saúde. Um lembrete de que, quando o direito e a solidariedade caminham juntos, a mudança acontece de verdade.
Saúde
Profissionais da saúde se reúnem em Fortaleza para discutir prevenção e bem-estar
De 13 a 16 de novembro, especialistas brasileiros e estrangeiros se reúnem na capital cearense para debater avanços da Acupuntura e das Práticas Integrativas em Saúde
Fortaleza se prepara para receber um dos mais importantes encontros da área da saúde no país: o 16º Congresso Brasileiro de Acupuntura, realizado pela Associação Brasileira de Acupuntura (ABA), em parceria com o Congresso Internacional de Práticas Integrativas em Saúde (PICS). O evento acontece de 13 a 16 de novembro de 2025, no Hotel Mareiro AFAGO, à beira-mar de Fortaleza (Av. Beira Mar, 2380 – Meireles), transformando a cidade em um polo de reflexão sobre saúde integral e bem-estar.
Com o tema “Promover a saúde é antecipar-se às doenças”, o congresso propõe um amplo debate sobre o papel da Acupuntura e das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) como recursos reconhecidos pelo Ministério da Saúde por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). O objetivo é fortalecer a integração entre ciência, tradição e políticas públicas, estimulando o diálogo entre profissionais de diversas áreas, gestores, autoridades e o público interessado em novas abordagens de cuidado.
Encontro de saberes e experiências
A diversidade de participantes é um dos pontos altos do evento. Estarão presentes acupunturistas, médicos, terapeutas, gestores públicos e privados, pesquisadores, representantes da República Popular da China, autoridades do Ministério da Saúde e parlamentares brasileiros. Essa pluralidade reforça a relevância crescente das terapias integrativas no campo da saúde pública e na medicina contemporânea.
A programação é extensa e dinâmica, com cursos, minicursos, palestras, mesas-redondas, apresentações científicas e práticas vivenciais ao ar livre, como Qi Gong e Tai Chi na praia. Entre os temas em destaque estão fertilidade e saúde da mulher sob a ótica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), saúde mental e psicossomática, neuromodulação, emoções e equilíbrio energético e a integração das terapias complementares na rede pública de saúde.
Além das atividades formativas, o congresso também reserva espaço para homenagens, lançamentos de livros e uma celebração especial pelos 68 anos da ABA, instituição que tem sido referência na difusão e regulamentação da Acupuntura no Brasil.
Fortaleza no mapa da saúde integrativa
Ao escolher Fortaleza como sede desta edição, a ABA reforça o papel estratégico do Nordeste na consolidação de políticas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças. O evento simboliza um encontro entre tradição milenar e inovação científica, unindo saberes orientais e ocidentais em prol de uma medicina mais humana, preventiva e integral.
Serviço
16º Congresso Brasileiro de Acupuntura
Evento conjunto ao Congresso Internacional de Práticas Integrativas em Saúde (PICS)
📅 Data: 13 a 16 de novembro de 2025
📍 Local: Hotel Mareiro AFAGO – Av. Beira Mar, 2380, Meireles, Fortaleza – CE
🎯 Tema: “Promover a saúde é antecipar-se às doenças”
👨⚕️ Coordenação: José Nilson Leite Fernandes
🔗 Inscrições: www.abacongresso.com.br
Saúde
Ansiedade sazonal: por que o fim do ano aumenta o estresse — e como preparar corpo e mente para o verão
Com a correria do fim do ano, os fatores emocionais e hormonais se intensificam, exigindo mais atenção à saúde mental e energética. A terapeuta ensina como equilibrar o organismo e começar o verão com mais leveza interior.
À medida que o ano se aproxima do fim, muitas pessoas experimentam uma mistura de cansaço, ansiedade e impaciência. A chamada ansiedade sazonal, comum nos meses de novembro e dezembro, está relacionada ao acúmulo de responsabilidades, às expectativas não cumpridas, à sobrecarga emocional que acompanha o encerramento de ciclos e as festividades de fim ano.
Segundo a terapeuta ortomolecular e doutora Vera Lúcia, criadora do método Ser + Pleno, essa fase é marcada por uma alteração no ritmo interno e hormonal do corpo, o que interfere diretamente no equilíbrio emocional.
“O organismo sente a pressão desse fechamento de ciclo. O sistema nervoso fica mais reativo, o sono tende a piorar e o corpo sinaliza a exaustão com sintomas como irritabilidade, fadiga e queda de imunidade. É o momento ideal para cuidar da energia vital e preparar o terreno para o novo ano”, explica a doutora.
A especialista reforça que o detox emocional e físico é um dos caminhos mais eficazes para restaurar o bem-estar e a vitalidade antes do verão. O foco deve estar na recuperação dos nutrientes que sustentam o sistema nervoso e o metabolismo energético.
“Além do magnésio e das vitaminas do complexo B — que equilibram os neurotransmissores ligados ao estresse —, é importante incluir cofatores antioxidantes como selênio, zinco e vitamina C, além de fitoterápicos calmantes como passiflora, L-teanina e camomila, e aminoácidos reguladores do humor, como triptofano e taurina. Esses elementos ajudam o organismo a responder melhor ao estresse e trazem sensação de calma e clareza mental”, destaca.
Vera também destaca a parceria com sua sócia no método Ser + Pleno, Joyce Martins, especialista em Desenvolvimento Humano e Práticas Integrativas. Segundo Joyce, o autocuidado integrativo é essencial para atravessar o fim de ano com equilíbrio e vitalidade. Entre as práticas recomendadas estão a respiração consciente, que ajuda a manter a mente no presente e fortalece a presença intencional — evitando divagações e preocupações com o futuro —, além de caminhadas leves e alongamentos, banhos de sol matinais e hidratação adequada.
Esses hábitos simples contribuem para a regulação do ritmo circadiano e o aumento natural da serotonina, neurotransmissor diretamente ligado ao bem-estar e ao equilíbrio emocional.
“O fim do ano pode ser um período de renovação, não de exaustão. Quando cuidamos do corpo de forma integral — física, emocional e energética —, entramos no verão mais leves, com disposição e serenidade para iniciar um novo ciclo”, conclui Joyce.
O método Ser + Pleno, idealizado por Vera Lúcia e cofundado por Joyce Martins, integra a Clínica Vida Mais e tem como propósito promover o encontro entre ciência e alma, corpo e consciência, matéria e energia. O método combina terapias personalizadas e abordagens ortomoleculares, comportamentais e holísticas, oferecendo um caminho de reconexão e equilíbrio integral.
🔗 Saiba mais: clinicavidamais.com.br/ser-pleno e @sermaispelo
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