O professor de Segurança de Redes dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação da Unijorge, Elmo Baraúna, dá dicas para os consumidores usarem a internet de forma mais segura
A segurança do uso da internet é hoje uma grande preocupação para os consumidores, por conta das ameaças virtuais que aumentaram durante a quarentena, com os novos hábitos de consumo online e de uso das redes. Golpes via Whatsapp, criação de perfis falsos, manipulação de dados bancários e vazamento de dados pessoais são algumas das ações mais comuns de hackers, que podem provocar prejuízos financeiros para clientes e empresas. Na prevenção dessas ameaças, o comportamento do usuário é tão importante quanto os softwares de segurança, pois o desconhecimento na utilização das ferramentas virtuais possibilita a ação de golpistas. Para usar a internet de forma mais segura, o professor de Segurança de Redes dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação da Unijorge, Elmo Baraúna, recomenda alguns procedimentos que as pessoas devem adotar no seu dia a dia.
Redes Sociais, E-mails e Aplicativos – Ao utilizar o Whatsapp e demais mídias sociais, o usuário deve ativar o segundo fator de autenticação e nunca informar para terceiros códigos de segurança que tenha recebido por SMS ou e- mail. Ao utilizar o e-mail não deve clicar em links recebidos e nem baixar arquivos anexos de desconhecidos ou não solicitados. Quando baixar aplicativos é importante avaliar as permissões que são concedidas no momento da instalação: como o acesso do aplicativo à câmera, ao microfone, à agenda de contatos e analisar o termo de privacidade para ter conhecimento do que será feito com os seus dados.
Compras online e cartão de crédito: Nas compras online é importante checar antes a idoneidade do site. Isso pode ser feito na internet em sites específicos de checagem e reclamações. O consumidor deve desconfiar também de promoções que tragam vantagens fora da média do mercado, como preços muitos baixos. Ao fazer o pagamento online é muito eficiente a utilização do cartão virtual, que é gerado com um tempo de validade bem pequeno ou mesmo com validade para apenas uma compra. Nesse cenário, mesmo que o cartão seja clonado ele não terá mais validade. Ao finalizar a compra na internet, o cliente não deve deixar o número do cartão salvo nos sites. Já nas compras presenciais, para evitar a clonagem do cartão de crédito, o consumidor deve acompanhar quando o atendente passar o cartão na máquina. Deve desconfiar caso, após passar o cartão, a máquina precise ser substituída e tenha que passar o cartão novamente em outra máquina.
PIX : O novo meio de pagamento deve ter um ponto de atenção, que é a chave escolhida para as transferências. O ideal é utilizar a chave aleatória, que muitas instituições já oferecem como alternativa. O uso de outro dado pessoal, como o e-mail ou telefone como a chave, expõe mais informações do titular possibilitando a ocorrência de golpes através de técnica de engenharia social e Phishing