Saúde
Epidemiologista da A CASA responde 10 mitos e verdades sobre a varíola do macaco
																								
												
												
											Para esclarecer as dúvidas, a A CASA – espaço de conexão entre agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE), elaborou uma lista – respondida pelo médico epidemiologista André Ribas – com os principais mitos e verdades sobre a doença. André Ribas, consultor científico da A CASA, é doutor em Epidemiologia pela Faculdade de Medicina da UNICAMP e professor de Epidemiologia e Bioestatística na Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic de Campinas.
-A varíola de macaco é transmitida por meio de um mosquito
Mito. A primeira questão a ser esclarecida é que, apesar do nome, ela não é transmitida em geral do macaco para o ser humano. Acredita-se que o principal reservatório desse tipo de varíola sejam os roedores africanos. Chamam de “varíola dos macacos” pelo fato de o vírus ter sido identificado, pela primeira vez, em um surto numa gaiola de macaco, que era utilizado para pesquisa. Porém, os macacos não são provavelmente os principais reservatórios da natureza.
– O atual surto é uma mutação do vírus
MITO. O que motivou o atual surto ainda não está devidamente explicado. Existe uma possibilidade de ter sido um aumento na capacidade de transmissão. Outra hipótese é de ter sido consequência de um evento atípico de super espalhamento. Houve algumas festas na Europa, o que pode ter gerado um evento em que se espalhou muito o vírus. O que estamos vendo é consequência dessa onda de transmissão e agora cabe a nós observarmos se o surto irá ou não evoluir.
– As irritações ou lesões de pele decorrentes da doença desaparecem após a cura
VERDADE – A lesão em si, some. A pessoa para de transmitir a doença quando as últimas crostas caem e, desta forma, o que fica é a cicatriz. A lesão pode formar queloides (uma cicatriz que fica saliente). Depende muito da gravidade da forma clínica, mas existem alguns casos publicados na Europa em que as lesões não são tão graves. Em geral, são lesões pequenas e localizadas. A gravidade da sequela das feridas vai depender do grau de espalhamento das feridas durante a fase ativa da doença.
– A transmissão ocorre apenas por meio da interação humano e macaco
MITO – A transmissão não ocorre por meio da relação com o macaco. Na África, provavelmente houve uma interação entre alguns pequenos roedores vivos. Também não está descartada a hipótese da transmissão por meio de partículas respiratórias.
– As medidas de prevenção são as mesmas da varíola de macaco e da Covid-19?
MITO. As medidas de prevenção contra a monkeypox (varíola do macaco) envolvem diminuir o contato com as pessoas com as feridas ou na fase prodrômica, em que se começa a sentir os sintomas da doença, como febre e mialgia (dor muscular). A varíola não é transmitida tão facilmente quanto ocorre com a Covid-19. É importante diferenciar uma coisa da outra. Na Covid-19, a máscara é importante, pois a transmissão ocorre por meio de gotículas respiratórias de forma relativamente fácil. Já na monkeypox, a transmissão ocorre, principalmente, quando há um contato mais íntimo e prolongado.
– A transmissão do vírus é mais difícil e o risco aumenta quando há contato próximo prolongado
VERDADE. A transmissão ocorre por meio de contato mais prolongado, em especial nos contatos domiciliares, contatos sexuais e contatos mais íntimos. Existe sim transmissão respiratória na varíola, mas não é uma transmissão tão fácil quanto da Covid-19. Então, não está recomendado, por exemplo, o uso de máscara de maneira indiscriminada para controlar a doença. Agora, quem cuida de paciente com monkeypox, precisa sim usar máscara. A equipe de saúde precisa usar as mesmas proteções que são adotadas no cuidado ao paciente com Covid-19.
– A gestante pode transmitir varíola do macaco para o feto
VERDADE. Em gestante, a transmissão de monkeypox é perigosa. Há o risco de transmissão para o feto e isso pode resultar em aborto espontâneo ou então o bebê pode nascer com as lesões e, isso, resultar em morte prematura. Não tem sido descrito má formação congênita como o Zika Vírus, por exemplo, mas a criança sofre consequências.
– O período de incubação da doença é de 5 a 21 dias
MITO. O período de incubação pode ser de 5 a 21 dias, mas também existem casos em que ele é mais extenso, podendo chegar a 30 dias de incubação, o que dificulta bastante o rastreamento, pois a pessoa pode ter tido contato e desenvolver a doença bastante tempo depois.
– A varíola tem uma taxa de letalidade baixa
VERDADE. Segundo os dados da OMS, a letalidade na Nigéria é em torno de 3% – onde é registrada a mesma linhagem europeia, que está se espalhando em vários países. A linhagem da República centro-africana tem uma letalidade maior, chegando a 10%. No surto atual, ainda não houve morte na Europa, talvez por estar no começo. Porém, também não sabemos se a taxa de 3% de letalidade tem a ver também com a qualidade assistencial na Nigéria (sistema assistencial pior do que a Europa). A doença que sido diagnosticada com maior predominância entre adultos e, em particular, homens que declaram fazer sexo com outros homens. Acredita-se que pode haver uma interação íntima, não necessariamente sexual, que favoreça a transmissão.
– As complicações da doença envolvem infecções secundárias
MITO. As possíveis complicações da doença são encefalite (inflamação no cérebro). infecções respiratórias, infecções na pele, entre outras. Na África, existe um problema relevante com as infecções de pele em crianças pequenas que, se não tratadas adequadamente, podem matar, pois é uma porta de entrada de vários patógenos.
Saúde
Candfemm: Saiba o que é, para que serve e benefícios
														O Candfemm encapsulado é um suplemento desenvolvido para auxiliar no equilíbrio da flora íntima feminina, especialmente em casos de candidíase recorrente. Sua fórmula contém ativos naturais que visam fortalecer a imunidade e promover um ambiente vaginal saudável.
Nos últimos anos, esse tipo de solução tem ganhado destaque entre mulheres que buscam alternativas naturais para o cuidado íntimo e prevenção de infecções. O Candfemm se tornou um dos produtos mais comentados nesse segmento, principalmente por combinar praticidade e resultados perceptíveis.
O que é o Candfemm
O Candfemm é um produto formulado com ingredientes naturais e probióticos que atuam diretamente na regulação da microbiota vaginal. Seu uso tem como foco principal reduzir a proliferação de fungos responsáveis pela candidíase feminina, proporcionando conforto e equilíbrio.
Ao contrário de pomadas ou medicamentos de uso imediato, o Candfemm age de dentro para fora, promovendo um cuidado contínuo. Essa característica o torna ideal para quem sofre com recorrência e deseja uma abordagem mais preventiva.
Para que serve o Candfemm
A principal função do Candfemm é combater a candidíase e evitar o desequilíbrio da flora vaginal. Entre seus principais benefícios estão:
- Reduzir coceiras, ardências e desconfortos vaginais.
 - Reforçar o sistema imunológico feminino.
 - Ajudar na recuperação da flora íntima após o uso de antibióticos.
 - Prevenir o surgimento de infecções recorrentes.
 
Esse conjunto de ações faz com que o Candfemm seja procurado não apenas como tratamento auxiliar, mas também como parte de uma rotina de cuidado íntimo preventivo.
Benefícios do Candfemm para a saúde feminina
Entre os benefícios do Candfemm, destacam-se os efeitos positivos no bem-estar e equilíbrio íntimo. Seu uso regular contribui para uma melhor regulação hormonal e uma flora vaginal mais saudável, reduzindo o risco de inflamações.
Além disso, por conter componentes antioxidantes e anti-inflamatórios, o produto também auxilia na melhora da imunidade e da disposição diária.
Um artigo completo sobre os efeitos e composição do produto pode ser conferido no site oficial: Saiba mais sobre o Candfemm
Como tomar o Candfemm
O consumo recomendado é de duas cápsulas ao dia, preferencialmente com água e após as refeições. Cada cápsula foi formulada para garantir uma absorção eficiente e segura.
Vale lembrar que o uso contínuo é o que proporciona os melhores resultados, especialmente em casos de candidíase crônica. É sempre importante seguir as instruções de uso indicadas na embalagem ou pelo profissional de saúde.
Onde comprar o Candfemm com segurança
A compra do Candfemm original deve ser feita exclusivamente no site oficial da marca, garantindo autenticidade e qualidade.
Evite adquirir o produto em sites de terceiros, onde há risco de falsificações ou produtos sem certificação. Para comprar com segurança, acesse: site oficial do Candfemm
Saúde
OAB-Rio e INCA fecham Outubro Rosa com debate sobre câncer de mama na comunidade LGBTQIAPN+
														Ana Tereza Basílio, presidente da OAB-Rio, emociona ao revelar que é sobrevivente de câncer de mama
A presidente Ana Tereza Basílio e o diretor de Diversidade, Nélio Georgini, da OAB-Rio, estiveram no encontro “Saúde, Direito e Diversidade: olhares integrados para o câncer de mama”, realizado no Hospital do Câncer III (HC3), do INCA, em Vila Isabel. O evento reuniu profissionais da saúde, advogados e representantes do sistema de justiça para conversar sobre os desafios enfrentados por quem passa pelo câncer, com atenção especial à comunidade LGBTQIAPN+.
A ideia nasceu de uma conversa entre dois amigos de infância, Nélio Georgini e a enfermeira Iris Bazílio. Os dois perceberam que as pessoas trans ainda enfrentam obstáculos para conseguir atendimento nos serviços públicos de saúde. Dessa troca, veio a vontade de agir. O encontro surgiu justamente desse desejo de transformar uma preocupação em ação concreta.
O momento mais emocionante foi quando Ana Tereza Basílio, primeira mulher a presidir a OAB-Rio em quase um século de história, compartilhou sua própria experiência como sobrevivente de câncer de mama. “Eu falo aqui não só como presidente da Ordem, mas falo como paciente de câncer. Eu tive câncer de mama, há 15 anos atrás. Era um tumor de 5 centímetros, que não foi detectado pela mamografia que eu fiz aos 47 anos de idade”, revelou Ana Tereza, que enfatizou a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do autoexame.
O evento também contou com a participação da Dra. Ticiana Basílio, psicóloga, médica e comunicadora em saúde, filha de Ana Tereza Basílio, presidente da OAB-Rio. “A gente sabe que o câncer de mama é uma doença que acomete a família inteira. A gente não pode deixar de lado também a atenção e o cuidado com aqueles que cuidam”, destacou Ticiana, ressaltando a importância do olhar multidisciplinar presente no encontro.
Direito e saúde caminham juntos
Durante sua fala, a presidente destacou os direitos e garantias legais dos pacientes oncológicos, convidando o público a conhecer a cartilha sobre os direitos do paciente de câncer disponível no site da OAB-Rio. “A advocacia tem o dever de estar presente nos debates que envolvem direitos fundamentais, especialmente quando falamos de saúde e inclusão de grupos historicamente vulneráveis”, afirmou Ana Tereza Basílio.
Basílio também anunciou uma parceria entre as instituições: “Estamos promovendo, através da Diretoria da Diversidade, que no site da OAB haja acesso direto a informações do site do Inca para aqueles que queiram se informar e para pacientes que precisem de mais informações”.
Diversidade como pauta essencial
Nélio Georgini, que é o primeiro Diretor gay nomeado pela primeira mulher presidente da OAB-Rio (e se orgulha muito disso), emocionou os presentes ao relatar sua trajetória e o compromisso da instituição com a inclusão. “Enquanto a doutora Ana Teresa estiver na advocacia, eu vou fazer o social. Eu vou brigar pela nossa carreira, eu vou brigar para que a OAB esteja presente e represente a cidadania”, declarou o diretor.
Georgini explicou como o evento foi idealizado para descentralizar o direito e aproximar o Poder Judiciário da comunidade de saúde. “Falei com eles, vamos tentar trazer esses representantes, essas pessoas, trazer o Poder Judiciário para estar com a comunidade de saúde no seu espaço. E foi assim que esse evento foi construído”, contou Nélio.
O diretor também destacou a importância de trabalhar com as interseccionalidades: “Nós temos uma população também negra, pobre, LGBTQIAPN+ que também é diagnosticada. Então o sofrimento acaba também trazendo essa interseccionalidade e por isso nós chegamos até aqui”.
A voz da enfermagem
Iris Bazílio, enfermeira do INCA e da UFRJ, terapeuta especialista em oncologia, neurociências e sexualidade, doutora em enfermagem e coordenadora do Ambulatório Online de Sexualidade para pessoas com câncer, emocionou a todos ao refletir sobre o papel dos profissionais de saúde. “É uma honra poder levantar da cama todos os dias e poder cuidar de cada uma de vocês”, disse às pacientes presentes.
Ela explicou a origem do evento: “Eu fui a um evento internacional de sexualidade e lá foi discutido muito o acesso ao SISREG, ao SUS, da pessoa trans. E eu perguntei ao Nélio: ‘Nélio, a OAB sabe disso? As pessoas não estão conseguindo acesso’. E dessa inquietude, nasceu esse evento”.
Durante o encontro, depoimentos de pacientes oncológicos e pessoas trans sobre as dificuldades de atendimento médico comoveram os presentes. Foi apresentado também o aplicativo Corrente Renascer Viver Superar (RVS), uma plataforma gratuita de apoio multiprofissional para pacientes com câncer, idealizado pela nutricionista Mônica Aquino e desenvolvido pela empresa WEDOC.
Compromisso com a inclusão
O encontro contou com a presença da desembargadora Cristina Teresa Gaulia, do diretor-geral do INCA, Roberto de Almeida Gil, e do diretor do Hospital do Câncer III, Marcelo Bello. Especialistas também participaram, trazendo reflexões sobre saúde integral, direitos e diversidade. O clima era de escuta, aprendizado e união em torno de um mesmo propósito: cuidar melhor das pessoas.
A parceria entre a OAB-Rio e o INCA, com apoio do Ministério da Saúde e do SUS, mostrou na prática o que significa incluir. Mais do que encerrar o Outubro Rosa, o encontro deixou uma mensagem de empatia, respeito e compromisso com o acesso à saúde. Um lembrete de que, quando o direito e a solidariedade caminham juntos, a mudança acontece de verdade.
Saúde
Profissionais da saúde se reúnem em Fortaleza para discutir prevenção e bem-estar
														De 13 a 16 de novembro, especialistas brasileiros e estrangeiros se reúnem na capital cearense para debater avanços da Acupuntura e das Práticas Integrativas em Saúde
Fortaleza se prepara para receber um dos mais importantes encontros da área da saúde no país: o 16º Congresso Brasileiro de Acupuntura, realizado pela Associação Brasileira de Acupuntura (ABA), em parceria com o Congresso Internacional de Práticas Integrativas em Saúde (PICS). O evento acontece de 13 a 16 de novembro de 2025, no Hotel Mareiro AFAGO, à beira-mar de Fortaleza (Av. Beira Mar, 2380 – Meireles), transformando a cidade em um polo de reflexão sobre saúde integral e bem-estar.
Com o tema “Promover a saúde é antecipar-se às doenças”, o congresso propõe um amplo debate sobre o papel da Acupuntura e das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) como recursos reconhecidos pelo Ministério da Saúde por meio da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC). O objetivo é fortalecer a integração entre ciência, tradição e políticas públicas, estimulando o diálogo entre profissionais de diversas áreas, gestores, autoridades e o público interessado em novas abordagens de cuidado.
Encontro de saberes e experiências
A diversidade de participantes é um dos pontos altos do evento. Estarão presentes acupunturistas, médicos, terapeutas, gestores públicos e privados, pesquisadores, representantes da República Popular da China, autoridades do Ministério da Saúde e parlamentares brasileiros. Essa pluralidade reforça a relevância crescente das terapias integrativas no campo da saúde pública e na medicina contemporânea.
A programação é extensa e dinâmica, com cursos, minicursos, palestras, mesas-redondas, apresentações científicas e práticas vivenciais ao ar livre, como Qi Gong e Tai Chi na praia. Entre os temas em destaque estão fertilidade e saúde da mulher sob a ótica da Medicina Tradicional Chinesa (MTC), saúde mental e psicossomática, neuromodulação, emoções e equilíbrio energético e a integração das terapias complementares na rede pública de saúde.
Além das atividades formativas, o congresso também reserva espaço para homenagens, lançamentos de livros e uma celebração especial pelos 68 anos da ABA, instituição que tem sido referência na difusão e regulamentação da Acupuntura no Brasil.
Fortaleza no mapa da saúde integrativa
Ao escolher Fortaleza como sede desta edição, a ABA reforça o papel estratégico do Nordeste na consolidação de políticas voltadas à promoção da saúde e à prevenção de doenças. O evento simboliza um encontro entre tradição milenar e inovação científica, unindo saberes orientais e ocidentais em prol de uma medicina mais humana, preventiva e integral.
Serviço
16º Congresso Brasileiro de Acupuntura
Evento conjunto ao Congresso Internacional de Práticas Integrativas em Saúde (PICS)
📅 Data: 13 a 16 de novembro de 2025
📍 Local: Hotel Mareiro AFAGO – Av. Beira Mar, 2380, Meireles, Fortaleza – CE
🎯 Tema: “Promover a saúde é antecipar-se às doenças”
👨⚕️ Coordenação: José Nilson Leite Fernandes
🔗 Inscrições: www.abacongresso.com.br
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