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Empreendedorismo feminino na maturidade: você conhece os desafios?

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Segundo pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT), os empreendedores de sucesso estão na meia-idade e não na juventude. Investigando a conexão entre idade e empreendedorismo de alto crescimento, a equipe liderada por Pierre Azoulay conseguiu reunir dados de 2,5 milhões de empreendedores que constituíram empresas nos Estados Unidos a partir da década de 70, até os tempos atuais.

De acordo com a pesquisa, empreendedores com idade a partir dos 45 anos possuem triunfo e crescimento superior em seus negócios, levando em consideração ‘saídas bem-sucedidas diante de novas aquisições’ e ‘volume de crescimento dos seus colaboradores’.

No Brasil, o estudo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), em parceria com Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP), revelou que em 13 anos, o número de empresas geridas por pessoas com idade entre 50 e 59 anos cresceu cerca de 57%, sendo que as mulheres estão à frente de 51% dessas novas empresas.

Para Rosangela Correia, 55, CEO e Fundadora do Instituto Amadurecer“Padrões de gênero ou etários não são adequados para indicar as características ou qualidade de alguém. Eu penso, que o mais recomendável é analisar a história de vida de cada um. Incentivar o Empreendedorismo feminino na maturidade é uma forma não só de trabalhar assertivamente o empoderamento feminino, mas também de corrigir uma injustiça social que perdura por longa temporada.” As mulheres maduras que decidem empreender, em sua grande maioria, já superaram dilemas da vida pessoal, e aprenderam ao longo dos anos a conciliar assertivamente a carreira com a vida pessoal. Essas mulheres  entenderam a importância de seguir ativas, independentes e participativas no mundo e na maioria das vezes, a maturidade emocional  é um dos maiores diferenciais que lhes garante determinação para realizar suas missões e seguir seus propósitos realizadores.

Dados coletados pela OnePoll, em pesquisa encomendada pela Herbalife Nutrition, com 9 mil mulheres em 15 países, sendo 500 brasileiras, cerca de 72% das mulheres entrevistadas sonham em ter um negócio próprio, sendo que 22% delas já possuem algum negócio, mas gostaria de inovar, e 50% delas nunca empreenderam.

“Além dos processos de discriminação etária e de gênero existentes, que as mulheres vivenciam, o mundo atravessa hoje uma grande crise econômica, social e de saúde, que requer adaptações rápidas e ressignificações do modo de viver e atuar, quer seja na vida pessoal ou profissional. Sabemos que é tão necessário quanto urgente, aprender cada dia mais sobre diversas formas de se adaptar ao “novo tempo”. Porém, com os impactos econômicos, de saúde, pessoais, emocionais e sociais que se instalaram desde a pandemia de 2020/2021,  se fez necessária uma revisão nesses padrões. Diante de tantas adversidades que se acometeram sobre a população, nós, do Instituto Amadurecer, criamos um Banco de Dados com produtos e serviços, destacando-se o produto social, realizado por profissionais liberais conscientes e Empresas socialmente dispostas a trabalhar com esse propósito, para que todos possam se posicionar e  retomar o mercado de trabalho, movimentando a economia,  trazendo a divulgação em larga escala de oferta em diversos segmentos, mas agora oferecidos a um preço praticável diante de cada momento que atravesse a economia e assim proporcionar um novo recomeço a todos”, explica Rosa Correia.

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