Com forte vivência no mundo corporativo, o especialista faz uma análise sobre o tema
Em uma sociedade cada vez mais dinâmica e competitiva, o empoderamento tornou-se mais do que uma palavra de ordem; é um movimento poderoso que capacita indivíduos a se tornarem agentes de mudança em suas próprias vidas e comunidades. Nesta era de igualdade de gênero, diversidade e inclusão, o empoderamento está emergindo como a força de movimento para o progresso e a transformação positiva.
O executivo c-level, Robson Profeta, comenta que “primeiramente é importante dividimos o termo empoderamento em dois tipos: corporativo e social. O empoderamento corporativo é quando você dá ao seu liderado, poder efetivo de liderança junto a equipe, não desautorizando sua gestão. Se existe algo que você não concorda, deve tratar com seu liderado e não o expor perante a equipe, em uma notória e enfadonha forma de demonstrar poder ao grupo (infelizmente muito comum nas empresas). Isso se aplica também de seu superior contigo e assim sucessivamente. Já o empoderamento social é algo que precisa quanto antes ser descolado do viés político. As pessoas, em sua essência, não buscam por formas de governo (capitalismo, socialismo, republicanos, democratas) elas buscam por justiça social, sem exceção. O empoderamento, ou Empowerment, é muito mais do que uma ideia abstrata; é uma filosofia que impulsiona ação. Trata-se de capacitar as pessoas para descobrirem e aproveitarem ao máximo seu potencial, capacitando-as com recursos, habilidades e confiança para moldar seu próprio destino”.
À medida que celebramos o poder do empoderamento, é essencial reconhecer as diversas formas que isso pode assumir. Para algumas pessoas, o empoderamento pode significar acesso igualitário a oportunidades educacionais e econômicas. Porém, ainda temos um caminho longo a seguir para pensarmos em ter uma igualdade no tema. No caso das mulheres, por exemplo, segundo a ONU Mulheres, no ritmo atual de investimentos, mais de 340 milhões de mulheres e meninas ainda viverão em extrema pobreza até 2030. O mundo precisa de um adicional de US$ 360 bilhões por ano para que os países em desenvolvimento abordem a igualdade de gênero e assim cumpram os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para o empoderamento feminino emergir de fato.
“As empresas que pensam inovadoramente, respeitam seus líderes, implementam políticas de diversidade e inclusão que capacitam seus funcionários a trazerem todo o seu potencial para o trabalho se destacarão no cenário mundial. Dessa maneira o ganho é mútuo, já que a empresa terá um ambiente saudável e consequentemente um colaborador motivado a trabalhar em busca de resultados concretos, trazendo o retorno esperado aos acionistas da corporação”, comenta Robson.
Perfil Robson Profeta
Executivo C-Level, com mais de 30 anos de experiência, membro da Associação Mensa, graduado, pós-graduado, com MBA pela FGV e extensão pela Universidade de Chicago. Especializado em Branding, Estatística e Inteligência Emocional pela FGV e Insper, membro da Associação Mensa Brasil e autor da obra ‘Teoria da Riqueza’ um dos cases de sucesso que traz uma linguagem acessível para todas as idades, propondo uma nova forma de pensar no âmbito financeiro e no autoconhecimento.