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Em estudo, especialistas avaliam treino de atletas de voleibol para observar os efeitos da fadiga mental causada pelo uso de redes sociais

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O professor do curso de Educação Física do Centro Universitário de João Pessoa – Unipê, Bruno Teixeira Barbosa, e pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e do Instituto Universitário da Maia (Portugal), desenvolveram um estudo que tinha como objetivo analisar os efeitos da fadiga mental causada pelo uso repetitivo de redes sociais na performance em atletas de voleibol ao longo de quatro semanas.

O estudo dividiu 24 atletas em dois grupos de 12 indivíduos, sendo um o grupo controle, que assistia um documentário emocionalmente neutro por 30 minutos antes de cada sessão de treinamento, e o grupo smartphones, que utilizava as redes sociais (Facebook, Instagram e WhatsApp) também por 30 minutos antes das sessões. Ao todo, foram 20 sessões de treinamento. Após a divisão, foram avaliadas as implicações durante os treinos sobre a performance de tomada de decisão, controle inibitório, desempenho de salto de contramovimento e de resistência dos jogadores.

Esses esportistas foram orientados a consumir líquidos até duas horas antes de cada sessão e proibidos de usar smartphones por duas horas antes dos treinos. Foi identificado, segundo Bruno, que o uso por 30 minutos de redes sociais antes das sessões de treinamento de voleibol, comparado com o grupo que assistiu documentário emocionalmente neutro na TV, causou um aumento significativo da fadiga mental desses atletas.

Entre os índices de mudanças percebidas estão os aumentos na percepção de esforço e tempo de resposta ao teste computacional Stroop (que averigua disfunções cognitivas) e piora no desempenho de tomada de decisão (para os fundamentos de ataque e passe) nos atletas mentalmente fadigados pelo uso repetido de redes sociais antes das sessões de treinamento.

“Com esse estudo nós podemos concluir que o grupo smartphone se manteve estagnado, mesmo com as sessões de treinamento durante as quatro semanas. Esse levantamento comprova e alerta que os técnicos não devem apenas se preocupar com a preparação do atleta no momento do treinamento, mas se atentar a fatores fora de quadra, que também atrapalham o desempenho e evolução do esportista”, aponta o pesquisador e professor do Unipê, Bruno Teixeira Barbosa.

O grupo segue com novos estudos relacionados a fadiga mental em esportistas. Além do professor Bruno, a equipe de estudo contou com a participação dos pesquisadores Leonardo Fortes, Fabiano Fonseca, Fabio Nakamura, Petrus Gantois, Dalton de Lima-Júnior e Maria Ferreira.

Todos os instrumentos utilizados no estudo têm validação e reprodutibilidade científicas. Para saber mais informações, o artigo completo está disponível no link.

 

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