** Na comparação com o mês anterior (8,5%), o comércio na Bahia teve a quarta alta consecutiva e já mostra avanço de 4,9% no acumulado entre março e agosto;
** Frente a agosto/19, as vendas não estado cresceram (6,7%) pela primeira vez depois de cinco recuos seguidos. Nessa comparação, foi o melhor agosto para o varejo baiano desde 2012;
** Em agosto 20/agosto 19, o aumento das vendas na Bahia foi concentrado em 3 dos 8 segmentos do varejo restrito. Vendas de móveis e eletrodomésticos tiveram aumento recorde (77,2%) e, mais uma vez, puxaram o bom desempenho geral;
** Em agosto, na Bahia, vendas de supermercados tiveram sua primeira queda (-2,4%) desde março;
** Apesar dos resultados positivos do mês, as vendas do comércio varejista na Bahia ainda seguem em queda tanto no acumulado no ano de 2020 (-7,9%), quanto nos 12 meses encerrados em agosto (-3,5%);
** Vendas do varejo ampliado na Bahia seguiram em alta entre julho e agosto (7,2%), mas ainda têm variação negativa (-0,1%) frente a agosto/2019, puxada por sétimo recuo seguido no segmento de veículos (-27,5%).
Em agosto, as vendas do varejo na Bahia cresceram (8,5%) frente ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. Foi o quarto avanço consecutivo nessa comparação, após as duas quedas históricas registradas em março e abril, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE.
Com o resultado positivo, o comércio varejista da Bahia se recuperou das perdas registradas entre março e julho, período de maior rigidez no isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19. No acumulado entre março e agosto, as vendas já crescem 4,9% no estado.
De julho para agosto, o comércio varejista baiano (8,5%) teve um resultado bem melhor que o do Brasil como um todo, onde as vendas cresceram 3,4%. Houve aumentos em 25 das 27 unidades da Federação, lideradas por Acre (15,6%), Rondônia (12,8%) e Amapá (12,1%). A Bahia teve o 6o melhor resultado. No outro extremo, Tocantins (-2,4%) e Rio Grande do Sul (-0,2%) tiveram quedas nas vendas.
Na comparação com agosto de 2019, as vendas na Bahia também mostraram crescimento (6,7%). Nessa comparação com o mesmo mês do ano anterior, foi o primeiro resultado positivo depois de cinco retrações seguidas e o melhor mês de agosto para o varejo baiano desde 2012, quando as vendas haviam crescido 10,9%.
O avanço baiano (6,7%) ficou um pouco acima do resultado nacional (6,1%) e acompanhou o movimento positivo registrado em 25 dos 27 estados. Acre (26,1%), Amapá (25,4%) e Maranhão (23,5%) apresentaram as maiores altas, enquanto Tocantins teve queda (-1,1%) e o Distrito Federal mostrou estabilidade (0,0%).
Apesar dos resultados positivos de agosto, as vendas do comércio varejista na Bahia ainda seguem em queda tanto no acumulado no ano de 2020, frente ao mesmo período de 2019 (-7,9%), quanto nos 12 meses encerrados em agosto, frente aos 12 meses anteriores (-3,5%). Ambos os desempenhos estão abaixo dos verificados no Brasil como um todo (-0,9% e 0,5%, respectivamente).
Vendas de móveis e eletrodomésticos têm aumento recorde (77,2%) e puxam alta do varejo baiano em agosto
Em agosto, o resultado positivo da vendas na Bahia (6,7%) foi concentrado em 3 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui automóveis e material de construção).
Com crescimento recorde (maior desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, em 2000), as vendas de móveis e eletrodomésticos aumentaram 77,2% em agosto, na Bahia. Mostraram seu terceiro resultado positivo consecutivo e foram, mais uma vez, as que mais contribuíram para a alta do varejo como um todo.
O segundo principal impacto positivo no comércio da Bahia, em agosto, veio dos outros artigos de uso pessoal e doméstico (10,5%), cujas vendas voltaram a crescer após seis meses de quedas seguidas. O segmento concentra os grandes sites de varejo on-line.
Os artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos foram a terceira atividade com aumento de vendas em agosto, no estado (2,7%), mas mostraram desaceleração no crescimento em relação ao verificado em julho (8,6%).
Entre as atividades em queda, os maiores recuos e principais influências negativas em agosto, na Bahia, vieram dos segmentos de livros, jornais, revistas e papelaria (-44,2%) e dos equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-17,5%).
Além deles, os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-2,4%) também ajudaram a puxar as vendas em geral para baixo. O segmento mostrou seu primeiro resultado negativo, no estado, desde março.
Vendas do varejo ampliado na BA crescem (7,2%) entre julho e agosto, mas ainda mostram variação negativa (-0,1%) frente a agosto/2019
Em agosto, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano apresentou novo avanço frente a julho, na série livre de influências sazonais (7,2%). Foi o quarto aumento consecutivo nessa comparação e se manteve acima da média nacional (4,6%).
De julho para agosto, apenas Roraima (-1,4%) teve queda nas vendas do varejo ampliado. Piauí (20,2%), Acre (12,6%) e Sergipe (9,6%) registraram os melhores resultados.
Porém, frente a agosto de 2019, as vendas do varejo ampliado na Bahia ainda mantiveram variação negativa (-0,1%). Um resultado bem abaixo do varejo restrito no estado (6,7%), pior que o do varejo ampliado no país como um todo (3,9%) e um dos tês recuos registrados entre os estados – ao lado de Paraná (-0,2%) e Rio Grande do Sul (-1,9%).
O desempenho do varejo ampliado baiano no acumulado de janeiro a agosto de 2020 segue negativo (-12,1%), frente a um resultado de -5,0% em nível nacional. Nos 12 meses encerrados em agosto, a vendas do varejo ampliado na Bahia também mostram queda (-5,9%) mais intensa do que a nacional (-1,7%).
O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.
Frente ao mesmo mês do ano anterior, o comércio de veículos na Bahia teve a sétima queda consecutiva (-27,5%) e a mais intensa dentre os 13 estados onde a atividade é pesquisada separadamente. O comércio de material de construção, porém, se manteve em forte alta, com o terceiro crescimento consecutivo (30,1%).