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Política

Eleições 2022: o que fazem os mesários durante o processo de votação

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Eleições 2022: o que fazem os mesários durante o processo de votação

Quase 1,8 milhão de mesários foram convocados para comparecer às seções eleitorais no primeiro turno das eleições gerais deste domingo (2) e, em eventual segundo turno, no dia 30 de outubro. Toda seção eleitoral conta com quatro mesários, e cada um tem uma função específica: presidente, 1º mesário, 2º mesário e secretário. Cada um desempenha um papel durante o pleito.

Ao presidente da seção cabe organizar os trabalhos no dia, coordenar a distribuição das atividades para os outros membros da mesa, manter a ordem no recinto, emitir a zerésima (documento que comprova que nenhum voto foi gravado na memória da urna), iniciar e encerrar a votação, emitir boletins de urna, ter contato com os fiscais e providenciar a entrega dos materiais da seção ao cartório eleitoral. Para manter o sigilo do voto, a urna deve ficar longe de janelas e câmeras.

“Esse papel é muito relevante. O presidente da seção eleitoral é a maior autoridade dentro da seção”, diz a secretária de Gestão de Pessoas (SGP) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Thayanne Fonseca Pirangi Soares.

Cabe ao 1º mesário ficar no lugar do presidente, caso este precise se ausentar em algum momento.

Já o 2º mesário faz basicamente tudo o que o primeiro faz: confere os nomes dos eleitores, colhe assinaturas no caderno de votação, entrega os comprovantes de votação e controla a movimentação das pessoas na sala.

O secretário da seção, por sua vez, organiza as filas e a entrada e saída de eleitores das salas, verifica se os eleitores estão com a documentação correta para votar e distribui senhas.

Início da votação

No dia da eleição, também cabe aos mesários organizar o início e o fim de votação. A partir das 8h, a urna está habilitada para a votação, e a fila de eleitores deve estar organizada, conforme as situações de prioridade.

O mesário verifica se o eleitor está com a documentação necessária para votar: documento oficial com foto, que pode ser o e-Título, a carteira de identidade ou de habilitação e o passaporte, entre outros.

Após a identificação, o eleitor está habilitado para votar. Depois de ouvir o som da urna eletrônica que marca o fim do processo, o eleitor recolhe com os mesários os documentos e o comprovante de votação, além de seus equipamentos eletrônicos, como celulares, que não podem ser levados à cabine, para não comprometer o sigilo do voto.

Encerramento

No horário definido para o encerramento da votação, ou seja, às 17h (horário de Brasília), o secretário da seção verifica se ainda há eleitores na fila e distribui senhas do último para o primeiro. Se não houver pessoas na fila, o presidente encerra a votação.

O processo de encerramento envolve várias etapas. A primeira começa antes da impressão do boletim de urna (BU), que informa o resultado da votação naquela seção eleitoral. Se houver fiscais presentes, eles são convidados a acompanhar o procedimento. São cinco vias no total. e todas devem ser assinadas pelos presentes.

Uma via do BU é afixada na porta da seção para dar publicidade ao resultado local; outra fica com o presidente para posterior conferência com os dados que constarão na internet, no Portal do TSE – o QR Code impresso no BU, ao ser escaneado e decodificado, mostra os dados de apuração daquela seção eleitoral. E a última via será entregue a um representante de partido, se estiver presente, mais uma medida que demonstra a transparência da eleição e a credibilidade da urna eletrônica.

Em seguida, automaticamente, a urna imprime a via do boletim de justificativa (BUJ) e do boletim de identificação dos mesários (BIM), pede a retirada da mídia de resultado (MR) e a lacração do compartimento, que, então, é desligada.

Outro procedimento é reservar para envio à junta eleitoral a mídia de resultado, a zerésima. a ata da mesa receptora de votos, duas vias do BU, uma via do BUJ e uma do BIM.

“Os formulários de justificativa e de identificação de pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, o caderno de votação e demais materiais seguirão a orientação do cartório eleitoral para envio. Em qualquer caso de inconsistência, o cartório eleitoral deverá ser comunicado”, informa o TSE.

Ag. Brasil

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Política

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© Ricardo Stuckert/PR

Em conversa telefônica com o presidente Lula, Claudia Sheinbaum solicitou apoio tecnológico para a produção de etanol e troca de experiências em políticas de combate à fome.

Destaque:

· Parceria energética com o etanol em foco
· Intercâmbio de modelos sociais no combate à fome
· Diálogo ampliado e presença na COP30

A presidente do México, Claudia Sheinbaum, buscou o know-how brasileiro durante um telefonema com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O principal pedido foi por cooperação técnica para a produção de etanol, um setor no qual o Brasil é reconhecido globalmente como pioneiro.

Sheinbaum também demonstrou interesse em outro campo de expertise brasileira: os programas sociais. Ela solicitou informações detalhadas sobre a implementação de políticas públicas de combate à fome e à pobreza, espelhando uma agenda comum entre os dois líderes.

O diálogo, diga-se, foi além dos temas bilaterais. Lula compartilhou impressões sobre seus recentes compromissos na Indonésia e na Malásia, enfatizando o potencial de parceria entre a América Latina e o Sudeste Asiático. Do lado mexicano, foi confirmada a designação da ministra do Meio Ambiente, Alicia Barcenas, para representar o país na COP30, em Belém.

Os presidentes celebraram a fase positiva da relação bilateral e concordaram em marcar um encontro presencial assim que a agenda permitir. O contato solidifica uma agenda de cooperação Sul-Sul que vai do desenvolvimento de biocombustíveis à segurança alimentar.

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Política

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© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O futuro da Amazônia e os olhos do mundo se voltam para Belém. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia, neste sábado (1º), uma maratona de compromissos na capital paraense — o epicentro dos preparativos para a COP30. A agenda, que se estende até o dia 7, mescla pesados investimentos em infraestrutura com uma imersão nas raízes sociais da região.

A chegada do chefe do Executivo é marcada por inaugurações estratégicas. Pela manhã, ele acompanha a entrega das obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Belém, um empreendimento de R$ 450 milhões que visa aumentar a capacidade aérea para o grande evento. Na sequência, Lula inaugura o novo terminal do Porto de Outeiro, um marco para o escoamento da produção do Norte. O projeto, diga-se, é vital para o pulmão econômico do Pará.

A agenda presidencial, no entanto, vai além do cimento. No domingo (2) e segunda-feira (3), Lula deve visitar comunidades quilombolas e indígenas em áreas de difícil acesso, reforçando o discurso de integração entre a pauta ambiental e os povos tradicionais. O coração da visita bate mais forte nestes encontros, que antecedem a etapa diplomática.

O ápice dos trabalhos ocorre na quinta (6) e sexta-feira (7), com a participação de Lula na Cúpula dos Líderes. O evento antecede a COP30 e reunirá representantes de diversos países para desenhar os rumos da conferência. Enquanto isso, a presença do Brasil em fóruns internacionais como a cúpula UE-Celac, na Colômbia, ainda é uma incógnita. A agenda em Belém, portanto, consolida a cidade não apenas como um palco, mas como protagonista no debate global do clima.

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Política

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© Joédson Alves/Agência Brasil

A ministra Gleisi Hoffmann acusou governadores de oposição de dividir o país e alimentar discursos que favorecem a intervenção dos Estados Unidos no Brasil, defendendo a PEC 18 como solução.

DESTAQUE:

· O posicionamento da ministra e as acusações
· A reação dos governadores e a criação de um consórcio
· Os detalhes e as polêmicas da PEC da Segurança Pública


A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, dirigiu duras críticas a governadores de partidos de direita. Em publicação nas redes sociais, ela afirmou que tais gestores “investem na divisão política” e desejam colocar o Brasil “no radar do intervencionismo militar” do governo norte-americano na América Latina.

A declaração surge como reação à criação do Consórcio da Paz, iniciativa anunciada por sete governadores para integrar ações de inteligência e apoio policial contra o crime organizado. O grupo, que se reuniu no Rio de Janeiro, é formado por Cláudio Castro (RJ), Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC), Eduardo Riedel (MS), Ronaldo Caiado (GO), Celina Leão (DF) e Tarcísio de Freitas (SP), que participou por vídeo.

Em contraponto, Gleisi defendeu a PEC 18/2024 — a PEC da Segurança Pública —, proposta pelo governo federal e vista com ressalvas pelos governadores. Para a ministra, a oposição deveria somar esforços com a União em vez de “entregar o país ao estrangeiro”, numa referência ao deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de fomentar sanções dos EUA contra o Brasil.

A PEC estabelece que a União será a responsável pela política nacional de segurança pública, com diretrizes obrigatórias para estados e municípios. Governadores, no entanto, veem o texto como uma tentativa de retirar sua autonomia sobre as polícias estaduais. “É intervenção direta”, resumiu Ronaldo Caiado.

O contexto geopolítico também foi citado: Gleisi associou a postura dos governadores aos movimentos militares dos EUA no Caribe, próximos à Venezuela, sob a justificativa de combate ao narcotráfico — ações que Caracas classifica como intervencionistas.

A tensão expõe, portanto, um duelo entre dois modelos de segurança: um centralizado na União, outro fortalecido pela integração interestadual. Enquanto a PEC tramita no Congresso, o consórcio dos governadores avança como uma resposta prática — e política — à agenda do Palácio do Planalto.

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