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Educação financeira na infância: Por que devemos estimulá-la?

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Foto: Divulgação

Grande parte da população brasileira desconhece os conceitos referentes à educação financeira, e esta situação se agrava pelo estigma relacionado ao medo da matemática.

Entretanto, o distanciamento com relação à temática e a falta de estímulo à educação financeira na infância podem acarretar problemas no futuro. Para se ter uma ideia, um estudo realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) aponta que 40,9% dos brasileiros adultos estavam negativados em agosto deste ano.

Desta forma, torna-se fundamental que os conceitos matemáticos, em sinergia com as habilidades socioemocionais, sejam vivenciados pelos estudantes de forma contextualizada a fim de conscientizá-los e criar um novo comportamento social com relação à educação financeira.
Introduzindo a educação financeira na infância

Desde cedo, o conceito deve ser incorporado à vida das crianças, esclarecendo e exemplificando os comportamentos que não condizem com o consumismo e o desperdício, mas visem, sobretudo, o planejamento financeiro e a economia. Como um ramo da educação, a temática financeira deve oferecer informações, subsídios, vivências e reflexões para que a criança não desenvolva os conceitos de imediatismo, excesso e desperdício, valorizando as conquistas e o bom uso pessoal e social dos bens materiais.

Neste sentido, esses pontos devem fazer parte do “Projeto de Vida” dos estudantes, com estratégias, objetivos e planejamento bem definidos. Deste modo, faz-se necessário o desenvolvimento de habilidades cognitivas e socioemocionais para a formação, a partir da infância, de pessoas éticas, responsáveis e que tenham a capacidade de ganhar e gerar de maneira assertiva seus recursos, focando em um planejamento para o futuro.

Além disto, é importante que a criança perceba que suas atitudes e escolhas geram consequências para si, para o outro, para a sociedade e para o planeta, permitindo que ela atribua o real valor ao dinheiro como recurso que deve ser adquirido pelo esforço do trabalho, economia e gasto consciente.
O papel da escola e das famílias neste processo
De um modo geral, a educação financeira vai além dos conceitos matemáticos, abordando consumismo, necessário e supérfluo, desperdício, planejamento, economia, pesquisa de preços, entre outros.

Assim, com a transversalidade e a interdisciplinaridade, muitas práticas podem ser desenvolvidas, na escola, a partir de outras disciplinas além da matemática, como português, história, geografia e inglês, por exemplo. Neste sentido, é importante que o estudante vivencie experiências reais, que sejam aplicadas à sua prática diária, como pesquisa de preços, planejamento financeiro com objetivos bem definidos, poupança (cofre ou conta bancária) e investimentos.

Para isto, durante o processo de aprendizagem, pode-se criar jogos físicos ou virtuais sobre crédito, débito, juros, empréstimos, além daqueles já existentes no mercado. O professor de educação financeira deve analisar os materiais disponíveis, selecionar ou adaptá-los de acordo com os seus objetivos.
Além disto, para períodos escolares mais avançados, como Fundamental II e Médio, a construção de um planejamento financeiro e o levantamento de dados utilizando planilhas são vivências importantes para as análises e posterior tomada de decisão.

Os educadores podem criar em todas as áreas do conhecimento situações que gerem oportunidades de se trabalhar e vivenciar escassez de recursos, análise estatística de dados financeiros e taxas porcentuais. Outro fator importante na educação financeira é o fomento ao empreendedorismo, estimulando os estudantes a economizarem e desenvolverem estratégias claras para o uso do dinheiro.

Já a família deve permitir a participação das crianças em determinados gerenciamentos de bens, em tomadas de decisões, em planejamentos financeiros, como uma viagem, por exemplo, em formas de investimento da família. A mesada estabelecida para a criança também pode ser uma ferramenta importante, tendo em vista que será necessário administrar seus recursos, economizar e tomar decisões conscientes, a fim de gerir da melhor maneira o valor estipulado.

Diante disto, é possível entender que a educação é um fator essencial não apenas para a gestão financeira destas crianças, mas para uma sociedade mais organizada e desenvolvida economicamente. Uma população educada financeiramente promove menos desperdício, redução dos juros, fraudes e emboscadas financeiras, além de ampliar os investimentos pessoais, que também são benéficos à economia do país. Para isto, as crianças precisam compreender que os recursos não são infinitos, e que devem ser gerenciados com responsabilidade e planejamento.

Vania Rodrigues Nunes é Coordenadora e Professora de Matemática do Santa Marcelina Belo Horizonte da Rede de Colégios Santa Marcelina, instituição que alia tradição à uma proposta educacional sociointeracionista e alinhada às principais tendências do mercado de educação.

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Tirar cidadania: italiana e portuguesa lideram as mais pesquisadas pelos brasileiros

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Crédito:cabuscaa/iStock
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A importância de entender os processos envolvidos e os benefícios da dupla cidadania

A cidadania é um tema que desperta cada vez mais interesse entre os brasileiros, especialmente em um mundo globalizado, no qual as oportunidades internacionais se multiplicam. E não é segredo que o desejo dos brasileiros é de sempre ampliar suas oportunidades no exterior.

Um estudo recente realizado pelo escritório de advocacia Galvão & Silva, com base em buscas no Google durante o ano de 2025, revelou que a cidadania italiana e a portuguesa são as mais procuradas pelos brasileiros atualmente. 

 

De acordo com a pesquisa, as buscas por “como tirar cidadania italiana” ultrapassaram 1.500 usuários, enquanto “como tirar cidadania portuguesa” foi pesquisada por cerca de 1.000 pessoas. Esses números indicam não apenas um interesse latente, mas também uma busca por informações práticas e acessíveis sobre os processos de cidadania.

Os estados brasileiros com maior interesse

A pesquisa também destacou quais estados brasileiros demonstram maior interesse em obter as cidadanias italiana e portuguesa. Quanto à cidadania italiana, há um forte interesse em São Paulo por como tirá-la, seguido do Amapá e Mato Grosso. 

Enquanto para cidadania portuguesa, o sudeste liderou os primeiros lugares nas pesquisas sobre como tirar essa cidadania europeia.

Esses dados revelam um padrão geográfico de interesse, indicando que a busca por cidadania não é uniforme em todo o Brasil, mas concentra-se em regiões específicas.

Sobre a metodologia da pesquisa

A metodologia utilizada pelo escritório Galvão & Silva para coletar os dados foi rigorosa. A pesquisa analisou o volume de buscas em cada estado, por meio das pesquisas dos usuários no Google Brasil em 2025, sendo feita uma proporcionalidade entre o volume de buscas e a população total de cada estado para entender, de fato, quais mais buscavam por essas cidadanias. Essa abordagem garantiu uma análise mais precisa e representativa da demanda mapeada.

Como funciona para tirar cidadania europeia?

A obtenção de cidadania europeia, em especial a italiana e a portuguesa, pode ser um processo complexo, mas viável. A cidadania por descendência é uma das formas mais comuns, permitindo que brasileiros com raízes em países europeus reivindiquem seus direitos.

No geral, o passo a passo para conquistar a cidadania é o seguinte. 

  1. Verificação da elegibilidade: confirme se você tem direito à cidadania por meio de ascendência, verificando a linha de descendência. Em caso de dúvidas, procurar orientação jurídica pode ser interessante para verificar esse direito e orientar sobre o processo.
  2. Reúna a documentação necessária:
  • certidão de nascimento;
  • certidão de casamento (se aplicável);
  • certidão de óbito do antepassado (se necessário);
  • documentos que comprovem a cidadania italiana do ascendente;
  • todos os documentos devem ser traduzidos para o italiano e apostilados.
  1. Solicitação: a solicitação pode ser feita no consulado do seu país ou diretamente na Itália ou em Portugal. Preencha os formulários necessários e apresente a documentação.
  2. Aguarde a análise: o processo pode levar de alguns meses a vários anos, dependendo da complexidade do caso e da carga de trabalho do consulado.
  3. Receba a cidadania: uma vez aprovada, você receberá um certificado de cidadania.

 

O que é cidadania por descendência?

A cidadania por descendência é um direito que permite a indivíduos obterem a nacionalidade de um país com base na ascendência familiar. 

Nos casos de Itália e Portugal, filhos ou netos de cidadãos desses países podem solicitar a cidadania, desde que consigam comprovar a linhagem, por meio de documentação adequada.

Direito à cidadania por sobrenome

O direito à cidadania pode ser reivindicado com base no sobrenome, especialmente no caso da cidadania italiana. Se um dos seus antepassados era cidadão italiano, é possível que você tenha direito a essa cidadania. O processo envolve a comprovação da linha de descendência e a regularização da documentação.

Quanto custa o processo de cidadania?

Os custos para obter a cidadania variam conforme o país e o tipo de processo. Em geral, os gastos podem incluir:

  • taxas de registro;
  • custos com documentos (traduções, certidões);
  • honorários de advogados, caso opte por assistência jurídica.

Para a cidadania italiana, os custos podem variar de R$ 5.000 a R$ 15.000, enquanto a cidadania portuguesa pode custar entre R$ 3.000 e R$ 10.000, dependendo da complexidade do caso.

Vantagens da dupla cidadania

  • Direitos de residência: permite viver e trabalhar em dois países.
  • Acesso a serviços públicos: saúde e educação, em ambos os países.
  • Facilidade de viagem: cidadãos da União Europeia têm acesso a diversos países, sem necessidade de visto.
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Adultos voltam a comprar brinquedos da infância por nostalgia

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Créditos: istock
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Impulsionado por filmes e séries, mercado de colecionáveis tem crescido consideravelmente nos últimos anos

Diversos brinquedos que antes lotavam as prateleiras das lojas dos anos 80 e 90 estão de volta, e o motivo não envolve crianças. Atualmente, cada vez mais adultos adquirem brinquedos que marcaram sua infância, por inúmeros motivos. Esse fenômeno ganhou o apelido de kidcult culture, já que mistura nostalgia, cultura pop e muito afeto.

 

Por que os adultos estão comprando brinquedos para si mesmos

 

Nostalgia vira tendência entre millennials e geração Z

 

Entre uma vida de reuniões online, pagamento de boletos e prazos, revisitar a infância tem servido como uma válvula de escape cada vez mais comum para muitos adultos. Hoje em dia, a nostalgia dos anos 80 e 90 tem dominado o cenário cultural, sendo possível ser identificada facilmente em músicas, filmes, roupas e na volta dos brinquedos da época.

 

Conexão emocional com a infância move consumo

 

Ao comprar um boneco articulado, jogo de tabuleiro clássico ou uma miniatura, o adulto não está comprando apenas um produto, mas, sim, uma lembrança. O brinquedo acaba virando uma “máquina do tempo”, que consegue resgatar os sentimentos de infância de uma maneira única e especial.

 

Não é incomum encontrar colecionadores que relatam que a coleção antiga reorganizada traz conforto e identidade. A indústria sabe que o simples ato de desembalar um brinquedo pode provocar emoções que remetem a infância, e oferece isso aos seus clientes.

 

Estresse da vida adulta impulsiona busca por conforto

 

O excesso de responsabilidade e a rotina acelerada tornam os brinquedos um escapismo saudável. A simples montagem de um quebra-cabeça, brincar com blocos de montar ou exibir uma coleção virou uma forma de autocuidado. Essa é uma maneira lúdica de lembrar a si mesmo que crescer não implica automaticamente em parar de brincar.

 

Fenômeno kidcult cresce 51% no Brasil desde 2021

 

De acordo com dados da ABRIN, publicados em 2025, o mercado de brinquedos voltados para adultos teve um aumento de 51% desde 2021. Esse aumento vem acompanhado de uma tendência mundial, também observada pela EP Grupo, que identificou a expansão de colecionáveis e brinquedos retrôs sendo oferecidos no mercado.

 

Filmes e séries alimentam febre nostálgica

 

Brinquedos de personagens icônicos voltam às prateleiras

 

Não é incomum o sentimento de querer comprar um boneco do protagonista de um filme ou uma série. Hoje em dia, com o remake de inúmeras franquias clássicas, sejam de super-heróis ou animações, o interesse por itens temáticos tem aumentado consideravelmente.

 

Redes sociais impulsionam a cultura do colecionismo

 

Plataformas como TikTok e Instagram são repletas de conteúdos que vão desde unboxings até dicas de conservação. Esse tipo de interação social acabou sendo uma forma de conectar pessoas e ligá-las ao passado e ao presente, através de conteúdos voltados à cultura pop.

 

Edições especiais de brinquedos dos anos 80 e 90 fazem sucesso

 

Diversos fabricantes notaram esse movimento e voltaram a lançar brinquedos retrôs em versões mais detalhadas, com materiais de melhor qualidade e embalagens que remetem às originais. É o caso da Barbie, que, mesmo após tantas reinvenções, hoje conta com edições comemorativas de décadas passadas, voltadas para o público adulto.

 

Mais de 20 filmes com potencial nostálgico previstos para 2025

 

Segundo a EP Grupo, mais de 20 produções com apelo nostálgico estavam previstas para serem lançadas em 2025. Isso somente reforça ainda mais essa onda de nostalgia, que não deixa apenas o mercado aquecido, como também o coração de muitos fãs.

 

Adultos transformam hobby em coleções valiosas

 

Consumidores investem 3 vezes mais em brinquedos que crianças

 

Segundo levantamentos realizados pela Agência Brasil, adultos chegam a gastar até três vezes mais em colecionáveis do que os consumidores infantis. O que diferencia esse consumo? Propósito. Enquanto crianças buscam apenas brincar, os mais velhos colecionam, exibem e preservam esses itens como parte de sua história pessoal.

 

Comunidades online compartilham coleções e memórias

 

Atualmente, existem diversos fóruns e grupos nas redes sociais que reúnem milhares de pessoas para trocar experiências, dicas e até colecionáveis. Através deles, amizades se formam e até mesmo negócios.

 

Não é raro encontrar pessoas que fazem parte desses grupos dizendo que conhecem alguém que entende o valor de um colecionável como uma conexão especial, não somente consigo mesmo, mas com o passado. 

 

Comprar o brinquedo que não teve na infância vira realização

 

Quem nunca desejou um brinquedo que não ganhou? Com uma vida financeira mais estável, muitas pessoas visam realizar esse desejo. Esse sentimento de “finalmente consegui” pode ter um forte impacto emocional, sendo uma das principais razões pelas quais os adultos compram brinquedos hoje.

 

Varejo se adapta com produtos exclusivos para adultos

 

Visando justamente isso, feiras como a ABRIN destinam áreas somente para produtos colecionáveis e edições de luxo. Esses brinquedos não são para brincar, mas para decorar, colecionar e emocionar, tudo isso unindo design, cultura e memória afetiva em apenas um único objeto.

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Comprar um imóvel: ranking mostra meios mais buscados pelos brasileiros em 2025

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Crédito:Lucky7trader/iStock
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Alternativas que vão além do financiamento imobiliário atraem atenção de pessoas interessadas em sair do aluguel, trocar de casa ou investir no setor de imóveis 

O mercado imobiliário apresenta possibilidades para diferentes públicos que desejam comprar um imóvel. Financiamento, leilão, consórcio, permuta e crowdfunding são modalidades presentes no estudo feito pela Universal Software, empresa especializada em soluções para gestão de imobiliárias, sobre o interesse dos brasileiros pelo setor. 

Para construir a pesquisa, foi observado durante o mês de setembro deste ano o volume de buscas no Google relacionadas à aquisição de um imóvel. Embora a opção de financiar ainda seja o meio mais consultado, as procuras por outras alternativas aumentaram consideravelmente. 

 No ranking, o programa para conquista da casa própria do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” (MCMV) apareceu no topo da lista, com 119 mil buscas. Na sequência, vêm “leilão de imóveis” (7.900), financiamento imobiliário (7.400) e carta de crédito (7.100).

Na pesquisa, também vieram termos relacionados à permuta de imóveis, quando há troca equivalente ou uso de imóvel anterior como parte do pagamento da nova aquisição, além de consórcio de imóvel, investimento de mercado chamado de crowdfunding imobiliário e opção de compra na planta.

 De certo modo, o contexto sugere melhor compreensão sobre o funcionamento dos negócios imobiliários. Ou seja, de que o meio mais adequado para esse tipo de aquisição varia de acordo com o perfil, a intenção e, inclusive, o contexto econômico nacional, como inflação, Taxa Selic e IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo). 

 Principais formas de comprar um imóvel 

 O sonho da casa própria ainda habita o imaginário da maioria dos brasileiros. Uma pesquisa do DataFolha apurou que 93% daqueles que pagam aluguel anseiam em adquirir o seu próprio teto. Com o interesse em alta, as empresas especializadas na venda desses bens precisam de uma gestão imobiliária eficiente para captar e orientar potenciais clientes. 

 O avanço dos meios para acessar essa conquista, aliado à dedicação do público-alvo em estudar e entender sobre o assunto, qualifica todo o processo e aumenta a competitividade. Os termos que apareceram na pesquisa da Universal Software confirmam o nível de interesse e preparo. Quando se trata de primeiro imóvel, algumas opções são:

  • Financiamento imobiliário

Lotes, casas e apartamentos são aquisições de alto valor. Por isso, a concessão de crédito via financiamento se tornou uma modalidade comum, sobretudo na compra do primeiro lar. Nesse processo, o contratante busca uma instituição financeira que adquire o bem à vista e, em contrapartida, recebe o valor do empréstimo em parcelas com juros atrelados. 

A depender do sistema, de quanto foi pago como entrada e do contrato, o custo total pode chegar até ao triplo do imóvel financiado inicialmente. Essa condição reforça a necessidade de cautela e análise, especialmente sobre taxas e sistemas de amortização. As duas principais opções do mercado são SAC e Price, e os mais comuns de financiamento são: 

  • Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI): abrange uma ampla carteira de imóveis, mas possui juros altos. Permite prazo de quitação de até 35 anos. 
  • Sistema Financeiro de Habitação (SFH): voltado para imóveis novos ou construídos de até R$ 1,5 milhão, localizados na zona urbana em que o comprador reside ou trabalha há, pelo menos, um ano. Os juros e as condições são facilitados. O MCMV se enquadra neste sistema. 
  • Minha Casa, Minha Vida

O programa federal atende famílias com renda de até R$ 12 mil mensais ou R$ 150 mil anuais. O valor máximo do imóvel a ser financiado é de R$ 500 mil, com taxa de juros de 10% ao ano, no prazo de até 35 anos (420 meses). 

  • Financiamento com a construtora: alternativa mais frequente em negociações de imóveis na planta ou em fase de construção. Geralmente, até a entrega das chaves, o comprador quita, aproximadamente, 40% do bem e financia o restante com uma instituição financeira. 

  • Consórcio 

Assim como os financiamentos, os consórcios possuem valores a serem pagos mensalmente, que variam conforme a quota contratada junto da administradora. A vantagem está na isenção de juros. Contudo, é cobrada uma taxa administrativa média de até 23%, referente ao tempo de contrato. 

Por não haver uma previsibilidade precisa de contemplação da carta de crédito, é uma alternativa de longo prazo e recomendada para quem não tem pressa em comprar um imóvel. Contudo, permite o planejamento de pagamento à vista – requisito valoroso que proporciona grande vantagem na negociação.

  • Leilão

Comprar uma casa ou um apartamento que foi a leilão exige cautela. Os preços praticados nesses eventos costumam ser mais baixos do que o valor de mercado, mas existem riscos. Custos ocultos, pendências legais e até mesmo desocupação de antigos proprietários que entraram em inadimplência podem ser realidades a serem enfrentadas. 

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