Home Notícias Economia Economia compartilhada nos condomínios residenciais de compactos: um caminho sem volta
Economia

Economia compartilhada nos condomínios residenciais de compactos: um caminho sem volta

Envie
Default Featured Image
Envie

Há pouco mais de 10 anos, nem poderíamos imaginar o quanto o conceito de economia colaborativa, também chamada de economia compartilhada, estaria presente em nosso dia a dia. Tanto é que nem conseguimos mais pensar numa rotina sem serviços como Uber, Airbnb, Ifood, Rappi e tantas outras soluções baseadas nesse conceito. Podemos ir mais longe e afirmar, ainda, que o conceito – inspirado no Peer-to-peer ou P2P – fez nascer novos negócios, que se tornaram imprescindíveis no nosso cotidiano, e que compreendem o desenvolvimento de atividades humanas voltadas à produção de valores de uso comum estabelecidas em novas formas de organização coletiva.

Mas aí vem a dúvida: qual a relação com a construção civil? A questão é que, ancorado na tecnologia – num primeiro momento – o conceito foi se expandindo a outros setores. E, com certeza, a pandemia ampliou a presença dessas soluções em novos empreendimentos imobiliários, com o apelo de moradia inteligente e multifuncional. Isso porque, ficando mais tempo nas residências, inclusive nos apartamentos mais compactos, as famílias sentiram a necessidade de ter um espaço específico de trabalho, estudo e lazer. Essa preocupação também se estendeu aos espaços de convivência e serviços de apoio dentro dos projetos residenciais.

Numa dessas ideias baseadas na economia compartilhada está a incorporação de lavanderia e espaço coworking (para uso compartilhado de local de trabalho), dois espaços tradicionais em edifícios residenciais em outros países e que estão se tornando cada vez mais usuais no Brasil. Seguindo a tendência de influenciadores digitais, recentemente, também foram criados espaços para gravação de vídeos, como o personal studio, sendo um diferencial na hora de decidir a compra do imóvel.

Há, ainda, a demanda por bicicletário compartilhado, para utilização coletiva de bicicletas, e de materiais esportivos, como, por exemplo, bolas de futsal, basquete e coletes esportivos. Além disso, a economia compartilhada em residenciais prevê a utilização de ferramentas, como parafusadeira, furadeira, escada, mini-arco de serra, chave inglesa, chave para teste de energia, alicate, alicate de pressão, martelo, trena e outros itens. Ou seja, o morador não precisa comprá-los, basta utilizar quando precisar e depois devolver no espaço criado para esse fim.

Bruno Catarino

Posso dizer, com segurança, que esse é um caminho sem volta no segmento da construção civil, sobretudo em empreendimentos residenciais compactos. A economia compartilhada atende, principalmente, aos anseios de uma população preocupada com a sustentabilidade dos recursos naturais e qualidade de vida, pois todas essas ideias integram o modelo de consumo consciente de moradia, com aproveitamento e integração de espaços, que resultam em economia de gastos e condomínio de menor valor, além da otimização do tempo e da área útil do apartamento.

Bruno Catarino é engenheiro civil e, atualmente, é gerente da unidade Yticon Londrina, construtora do Grupo A.Yoshii.

CMN remaneja R$ 2 bi para operações de crédito de governos locais

CMN remaneja R$ 2 bi para operações de crédito de governos locais

Leia Mais
Dólar sobe para R$ 5,46 com IOF e realização de lucros

Dólar sobe para R$ 5,46 com IOF e realização de lucros

Leia Mais
Entram em vigor novas regras de segurança para chaves Pix

Entram em vigor novas regras de segurança para chaves Pix

Leia Mais

Uso de crédito de custeio para desmatamento é proibido por conselho

Leia Mais
CMN libera R$ 4,43 bilhões do FAT para investimentos em tecnologia

CMN libera R$ 4,43 bilhões do FAT para investimentos em tecnologia

Leia Mais
Envie