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Dom Salvador compartilha o single “Não Podemos o Amor Parar”

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COLABORAÇÃO COM ADRIAN YOUNGE E ALI SHAHEED MUHAMMAD PARA O FUTURO ÁLBUM DOM SALVADOR JID024

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São Paulo, maio de 2025 – O selo Jazz Is Dead continua sua missão de homenagear lendas da música com Dom Salvador JID024, um álbum que revisita e revitaliza o espírito pioneiro de um dos músicos mais influentes do Brasil. Dom Salvador, o visionário que fundiu samba com jazz, funk e soul no fim dos anos 1960 e início dos 70, é pedra fundamental de um movimento que moldou o som da música negra brasileira. Agora, em colaboração com Adrian Younge e Ali Shaheed Muhammad, ele retorna a essas raízes de maneira inteiramente nova.

Hoje ele lança a faixa “Não Podemos o Amor Parar”, que se destaca como um hino poderoso de resiliência, mesclando samba-funk, soul e jazz em um chamado comovente por amor e resistência. Com o inconfundível piano de Salvador no centro, a música honra seu legado enquanto empurra o som para novos horizontes — provando que a música ainda é uma força de transformação.

“Não Podemos o Amor Parar representa como o poder da música pode ser usado como uma linguagem universal para espalhar amor pelo mundo.” — Adrian Younge

Com versos que declaram “Tem um tempo pra sentir, tem um tempo pra tocar, tem um tempo pra lutar, não podemos o amor parar”, Adrian Younge compôs a faixa inspirado no papel de Dom Salvador como artista que transformou a música em ferramenta de mudança social — e na luta contínua do povo negro brasileiro. A canção encapsula um espírito de resiliência, reforçando a mensagem de que amor e resistência não podem ser interrompidos. O piano característico de Salvador pulsa como o coração da faixa, seu toque uma lembrança viva de sua imensurável contribuição à música brasileira.

A influência de Dom Salvador na música brasileira é incalculável. Como arquiteto do álbum revolucionário Som, Sangue e Raça (1971) e líder do grupo Abolição, ele abriu espaço para a consciência negra na música brasileira, fundindo jazz e funk norte-americanos com ritmos afro-brasileiros. Seu trabalho pavimentou o caminho para o surgimento de bandas como a Black Rio, aproximando ainda mais os sons da negritude brasileira à experiência musical afro-americana.

Cada faixa de JID024 representa uma faceta da trajetória de Salvador — dos grooves profundos do samba-funk a composições mais reflexivas, impregnadas de jazz. Embora Salvador permaneça uma figura de humildade, sua presença neste disco é um testemunho de seu legado duradouro. Como afirma Younge: “Trata-se de lançar as bases, de contar uma história que lembra às pessoas o quão importante Dom Salvador é.”

Sobre Dom Salvador:

Reconhecido como o discreto padrinho da soul music brasileira, Dom Salvador deixou uma marca indelével com sua fusão única de jazz, soul, funk, samba e ritmos brasileiros. Nascido Salvador da Silva Filho em Rio Claro (SP), começou sua carreira na cena samba-jazz, tocando no lendário Beco das Garrafas no Rio — reduto por onde também passaram nomes como Sérgio Mendes. Figura-chave da música brasileira, fundou o grupo Abolição, cujo disco de estreia Som, Sangue e Raça (1971) rompeu barreiras ao unir tradições musicais afro-brasileiras e afro-americanas. A banda também serviu como plataforma para artistas que depois se destacariam com Tim Maia e na formação da icônica Banda Black Rio.

Nos anos 1960, Salvador ajudou a moldar as carreiras de artistas como Elis Regina e Jorge Ben, além de lançar álbuns aclamados com os trios Copa Trio, Rio 65 Trio e Salvador Trio. Seu disco solo de 1969, produzido por Helcio Milito (Tamba Trio), já apontava para a fusão de pop e soul em sua sonoridade, com participações de nomes como Ivan “Mamão” Conti (Azymuth) e Cassiano.

Após sua consagração no Brasil, Salvador mudou-se para Nova York, buscando maior proximidade com seus ídolos do jazz. Lá, gravou um álbum solo pela Muse Records em 1976 e colaborou com grandes nomes como Herbie Mann, Dom Um Romão, Lloyd McNeil e Charlie Rouse. Como diretor musical de Harry Belafonte, chegou a se apresentar para a Rainha Elizabeth. Em 1977, iniciou uma histórica residência de mais de 40 anos no restaurante River Café, no Brooklyn, consolidando-se como figura central do jazz nova-iorquino. Sua importância foi reconhecida em 2015 com um concerto comemorativo de 50 anos de samba-jazz no Carnegie Hall, ao lado de seu trio. Recentemente, sua trajetória foi reintroduzida ao grande público: em junho de 2022, apresentou-se com seu sexteto em Los Angeles e participou da exibição especial do documentário Dom Salvador & Abolição, dirigido por Artur Ratton.

Agora, sua obra ganha nova vida com Jazz Is Dead 024 – Dom Salvador, produzido por Adrian Younge. Sobre o processo, Salvador contou: “Quando o Adrian me convidou para fazer o disco, eu não sabia muito bem o que esperar, e acabou sendo uma experiência criativa imersiva. Tudo foi composto, arranjado e gravado em apenas dois dias de estúdio.” Com lançamento previsto para maio de 2025, JID024 celebra o som pioneiro de Salvador, dando continuidade ao vibrante diálogo entre as músicas do Brasil e dos Estados Unidos e convidando ouvintes a mergulhar em sua rica e inovadora sonoridade.

Sobre a ForMusic:

Fundada no ano de 2016 por Nando Machado e Daniel Dystyler, a ForMusic é uma agência de marketing e promoção focada em projetos de música que conecta marcas, empresas, artistas e gravadoras de todo o mundo que querem ver o seu público crescer dentro do Brasil. Desde o início, ganhou destaque por trabalhar com as principais gravadoras e selos independentes do mercado, e hoje, representa artistas de nomes como Beggars Group, Domino Records, [PIAS], Nettwerk, Big Loud, entre muitas outras. 

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