Disease traz ao rock uma análise da vida e o porquê das escolhas
Single é o terceiro do duo de rock experimental paulistano Lumee//Prismo
O duo de rock experimental paulistano Lumee//Prismo faz um lançamento duplo nas plataformas digitais hoje (15/10): o terceiro single Disease com o clipe.
A música, que faz parte do EP Ovis Aries integra o selo Maxilar, do Gabriel Thomaz (Autoramas) e Henrique Roncoletta (NDK), lançado em fevereiro de 2021 com foco na diversidade musical.
O duo traz Luma Garcia (Lumee – vocais, piano e synths) e Guilherme da Matta (Prismo – guitarra).
O software de áudio Ableton foi o mecanismo para a criação dos sons que somaram à voz macia e forte, ao mesmo tempo, de Lumee, e à guitarra de Prismo. A sonoridade proporcionada pelos artistas flerta com o contemporâneo.
“Fiquei pirando e pensando em sons que poderiam se transformar em uma espécie de “meditação do mal”; uma meditação “ao contrário” que, ao invés de me acalmar, anunciasse meus medos. Sons que me trouxessem à mente coisas que não gosto do meu cotidiano”, diz Luma.
Disease foi a música mais difícil de criar. Demandou tempo, muitas experimentações e lidar com o novo. O resultado final hipnotiza e encanta.
“Foi a música que eu e o Guilherme tivemos mais dificuldade para terminar e que nos deixou mais inseguro em relação ao resultado, até recebe-la mixada e masterizada pelo Yuri, que foi quando a gente se apaixonou por ela. Ele fez um trabalho maravilhoso. É a música mais doida do nosso EP. Traz muitas experimentações de synth e de guitarra, então foi muito difícil construí-la, mas aprendemos a amar essa música e ela se tornou o momento mais importante do nosso processo artístico até aqui. A gente se desafiou muito como duo, tivemos que sair muito da zona de conforto, mas foi ótimo”, completa a cantora.
Guilherme define como um dos maiores desafios composicionais. “Quando a Luma mostrou a primeira versão ela já parecia pronta, quase sem nenhum espaço para colocar linhas de guitarra. Como transformar uma música que já funciona por si só em uma composição Rock? Para resolver esse problema tentei imaginar linhas de guitarras fora do convencional. Na primeira parte da música, abandonamos os riffs e tentamos apresentar a guitarra como um instrumento de sopro, algo que costurasse a composição e trabalhasse como uma voz de apoio para a melodia vocal. Na segunda parte da composição colocamos a guitarra fazendo vários barulhos que representavam esse caos, essa meditação ‘ao contrário’. Para concluir, um solo de guitarra puxa esse caos para um final mais roqueiro e visceral”, explica Guilherme.
A letra de Disease propõe uma análise de tudo o que nos rodeia e questiona se realmente escolhemos viver as experiências que colocamos em prática durante a existência.
“É uma das músicas mais pessimistas que escrevemos, onde nos perguntamos se ainda vale a pena lutar e ter esperança, mesmo parecendo que vivemos numa prisão sem saída. O mundo se tornou muito complexo e para estarmos nele precisamos cumprir vários requisitos, tantos que nem vivemos a nossa vida de verdade. Temos tantas formas de distração, responsabilidades, sofremos tantas formas de manipulação e pressões que não sobra tempo para sentir, amar, pensar, descansar, fazer nada. Isso desencadeia uma série de transtornos mentais em uma quantidade cada vez maior de pessoas, cada um com sua particularidade em resposta a tudo isso”, afirma Luma.
“A música se chama “Disease” em referência à doença em si, como se ela, agora, se tornasse um personagem que a gente pudesse conversar”, explica.
“O processo do clipe foi intenso, segundo os artistas. “Revisitamos muitas coisas. Eu e o Gui estamos em processo de terapia há algum tempo e queríamos usar o espaço desse clipe para um processo de cura de alguns medos nossos. Quando estávamos conversando sobre o que fazer, tivemos a ideia de personificar nossos próprios medos, de tal forma que pudéssemos olhar diretamente nos olhos deles e conseguir respostas”, conta Luma.
“Os traumas e medos do Gui viraram esse personagem com dificuldade de enxergar e os meus, a própria personificação do anjo caído, a personificação do mal. Usamos esse espaço do clipe para brincar com nossos medos, da mesma forma que uma criança que tem medo de escuro brinca de gato mia e, percebendo que tudo ficou bem depois dessa brincadeira, perde o medo. Acreditamos que a arte é a forma de brincar dos adultos e, com isso, a gente consegue resolver questões pendentes. Então, demos esse espaço para nossos demônios”, relata.
“O processo não foi nada fácil! Conseguir traduzir seus medos, inseguranças e paranoias nunca é simples. Pegar tudo isso e transformar em arte é libertador, mas doloroso. Todos nós temos medos irracionais que muitas vezes estão ligados com traumas. Tenho muito medo de perder a visão e por isso o meu personagem sofre para enxergar através da máscara. É doloroso e aflitivo. Durante todo o clipe eu tento ver através de um buraco mínimo, representando a minha tentativa de enxergar o que realmente está acontecendo”, diz Guilherme.
O clipe foi bastante inspirado em temas litúrgicos, transformando os demônios em santidades.
Assista o vídeo clipe: https://youtu.be/RHunYlKbhUU
Luma e Guilherme recorreram à internet para montarem os figurinos. “A minha asa, as luvas e as máscaras do Guilherme compramos na Petrus Brand, do artesão Pietro Tales. Essas peças ajudaram a traduzir a dramaticidade que a gente queria”, conta Luma.
As vozes, guitarras e o baixo foram gravados na casa dos artistas, com os próprios equipamentos. A bateria foi gravada no Flap Studios, do Fernando Lauletta.
“Nessa faixa, tivemos a participação dos nossos amigos músicos Vitor Mendes, no baixo, e Heitor Sena, na bateria. A mix e a master ficaram por conta do Yuri Deryous. A arte de capa é do Benson Chin e o clipe dirigido por Jean Araujo”, diz Luma.
Clip
Luiza Loroza lança single duplo: “Copo D’Água + Trato”
														Novidades da multiartista já estão disponíveis nas plataformas digitais e chegam acompanhadas de videoclipes
A multiartista Luiza Loroza apresenta seu mais novo lançamento: o single duplo “Copo D’Água + Trato”, disponível em todas as plataformas com distribuição pela ONErpm e selo JL Records. Para conferir, acesse o link https://onerpm.link/218230207478
Com produção musical de Beto Lemos, “Trato” é a faixa que encabeça o lançamento. A composição une as forças criativas de Luiza Loroza, Everton Coroné e Renato Luciano para trazer a ideia dos contratos e a reflexão sobre os limites de cada relação. Amarrando amores por tratos, Luiza mescla sua teatralidade performática com elementos afro-brasileiros, marcando uma nova fase da cantora e abordando temas mais pessoais e batidas contagiantes. Do uso dos tambores e alusões ao pagodão baiano e ao funk carioca, ela percorre melodias do jazz com o sax e um maculelê contemporâneo envolvendo a rítmica da canção.
Já a faixa “Copo D’Água”, de autoria de Luiza Loroza e João Loroza, oferece uma sonoridade mais contemplativa, onde a combinação de violão de aço, teclado, flauta, sax alto e percussões brasileiras compõe um cenário sensível e poético. A música reafirma o traço autoral de Luiza, com arranjos sofisticados e uma abordagem lírica sobre afetos e fluidez.
Talento e versatilidade no DNA
Luiza Loroza é um nome em ascensão na cena da Nova MPB. Carioca, multiartista e versátil, transita com naturalidade entre a música, o teatro e o audiovisual, seja como cantora, atriz ou diretora. Integrou o elenco do musical “Jacksons do Pandeiro”, da cia. Barca dos Corações Partidos, e lançou os singles “Pureza” e “Areia”, ambos com clipes que evidenciam sua forte ligação com a narrativa visual e poética. A sua obra é atravessada pela tradição afro-brasileira, pela memória afetiva e por temas urgentes que questionam padrões e celebram novas formas de amar e existir, passeando entre a canção autoral e a reinterpretação afetiva de repertórios familiares e do cancioneiro popular.
Em 2021, lançou seu primeiro single, “Pureza”, uma composição que existe há pelo menos 30 anos. Foi escrita por seu pai, Sérgio Loroza, antes mesmo do nascimento de Luiza, que, ao encontrar a obra, decidiu recriá-la. A canção conquistou ampla repercussão na crítica especializada.
Rede social: https://www.instagram.com/luizaloroza/
Ficha técnica do single duplo:
Intérprete: Luiza Loroza
Produção Musical: Beto Lemos
Mixagem e Masterização: Tércio Marques
Compositores: Luiza Loroza, Everton Coroné e Renato Luciano (“Trato”); Luiza Loroza e João Loroza (“Copo D’Água”)
Músicos convidados: Dudu Oliveira (sopros e percussões)
Capa: Salve Hub
Distribuição: ONErpm
Selo: JL Records
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Ficha técnica audiovisual (“Trato”):
Direção criativa: Luiza Loroza, Mariana Galvão & Helena Bielinski
Direção | Direção de Fotografia: Helena Bielinski (@helenabielinski)
Produção Executiva: XOT Produções (@xotproducoes)
Direção de Arte: Mariana Galvão (@galvamari)
Light Design: Gabriel Prieto (@prietogab)
Diretora de Produção: Mariana Galvão
Assist. Produção: João Loroza
Edição: Helena Bielinski
Make: Pamela Oliveira (@pamelaolivermakeup)
Hairstylist: Nádia Bittencourt
Design da capa: Salve Hub, Aila Oliveira, Gabriel Ahoo
Crédito fotográfico (capa): Helena Bielinski
Apoio: Infoco
Gestão de Tráfego: Bruna Santos
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho
Realização: XOT Produções
Ficha técnica audiovisual (“Copo D’Água”):
Direção criativa: Luiza Loroza, Mariana Galvão & Helena Bielinski
Direção | Direção de Fotografia: Helena Bielinski (@helenabielinski)
Elenco: Dora de Assis (@doradeassis), Dora Freind (@dfreind), Nadia Bittencourt (@nadiabittencourt.rocha)
Produção Executiva: XOT Produções (@xotproducoes)
Direção de Arte: Mariana Galvão (@galvamari)
Light Design: Gabriel Prieto (@prietogab)
Diretora de Produção: Mariana Galvão
Assist. Produção: João Loroza
Edição: Helena Bielinski
Make: Pamela Oliveira (@pamelaolivermakeup)
Hairstylist: Nádia Bittencourt
Design da capa: Salve Hub @salvehub, Aila Oliveira @ailaobs, Gabriel Ahoo @ahoocriativo
Crédito fotográfico (capa): Helena Bielinski
Apoio: Infoco
Gestão de Tráfego: Bruna Santos @bruna_gestaodetrafegorj
Assessoria de Imprensa: Carlos Pinho @dicasdopinhao
Clip
ÀRT lança clipe “Doce Galícia Ao Vivo”
														Novo vídeo da era Afetos Cítricos celebra sua força criativa e ancestralidade rítmica
Após o lançamento de Tudo a Ver (Ao Vivo) em 31 de agosto e do EP Afetos Cítricos Ao Vivo no dia 9 de setembro, o cantor, compositor e multi-instrumentista ÀRT apresenta ao público seu mais novo clipe: “Doce Galícia (Ao Vivo)”, já disponível no YouTube. O vídeo é o segundo registro visual do show realizado no Centro Cultural da Justiça Federal, durante o mês do Orgulho LGBT, e dá continuidade à era Afetos Cítricos, um marco na trajetória do artista nascido e criado no Morro da Providência, no Rio de Janeiro. A novidade está disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=SdFmwtAMU_M
Com letra debochada e provocante, Doce Galícia é uma das faixas mais potentes do EP. A canção se inicia em um samba-rock cheio de swing, conduzido por um baixo pulsante e por um solo percussivo impressionante de ÀRT, que toca simultaneamente timbal e atabaque — uma performance que evidencia sua maestria rítmica e presença de palco. Além de cantor e compositor, ÀRT é fundador da escola de atabaque Atabloco, que há sete anos atua na região da Pequena África e mantém um bloco de carnaval homônimo, reafirmando a força das tradições afro-brasileiras em sua arte.
No decorrer da canção, o samba-rock se transforma em rock and roll com um refrão envolvente e apaixonante, revelando a versatilidade sonora do artista. ÀRT define Doce Galícia como “um divisor de águas” em sua carreira, por consolidar em sua direção musical o elo entre o cantor romântico de R&B e o percussionista enérgico que carrega em si a pulsação dos tambores da diáspora.
No palco, ÀRT é acompanhado por Ricardo Mariani (baixo), Dani Xis (guitarra), Vini Del Rio (teclado), Rodrigo Belço (bateria), Eddu Cravo (percussão) e Lucas Processy (percussão) — uma banda que dá corpo e alma ao arranjo vibrante da faixa. O vídeo, dirigido por Saulo Nicolai — parceiro de longa data do artista e responsável também por seus clipes Repousa e Bicht Não Me Peite —, captura a energia arrebatadora do show com sensibilidade e estética refinada.
O figurino, assinado por Sydney de Souza, traz um visual marcante inspirado em um marinheiro afro-futurista, traduzindo em imagem o conceito de travessia, ancestralidade e liberdade que atravessa todo o trabalho de ÀRT.
Com Doce Galícia (Ao Vivo), ÀRT reafirma sua identidade como artista preto, LGBT e periférico que transforma vivência em potência, ritmo em narrativa e afeto em resistência.
Rede social: https://www.instagram.com/artsobrevive/
Agenda Músical
Decco Torres lança o videoclipe “Virei a Página” em noite de pura badalação
														Agito tem entrada gratuita e acontece no Well’s Beer Bar, no Centro do Rio
No dia 19 de setembro, sexta-feira, às 19h30, o cantor carioca Decco Torres prepara uma celebração histórica para marcar o lançamento de seu novo videoclipe “Virei a Página”. O evento acontece no Well’s Beer Bar, no Centro do Rio, e promete reunir música, performance e muita festa em uma noite inesquecível.
A abertura fica por conta do lendário DJ Mandrake, referência absoluta das noites cariocas e prestigiado internacionalmente, com reconhecimento ampliado após ter um de seus samples usado por Beyoncé em seu álbum Cowboy Carter. Ele será o responsável por incendiar a pista nos intervalos com o melhor da Black Music brasileira e internacional.
A noite reserva ainda um pocket show exclusivo de Decco Torres, seguido da aguardada exibição, em primeira mão, do videoclipe “Virei a Página”, momento especial para fãs, amigos e convidados que acompanham sua trajetória.

E tem surpresa: os 50 primeiros a chegar levam para casa um eco copo exclusivo do show NeoBaile de Decco Torres.

Serviço:
Local: Well’s Beer Bar – Rua do Carmo, 84 – Centro
Dia e hora: 19 de setembro, sexta-feira, às 19h30
Entrada gratuita, reserva pelo link https://www.sympla.com.br/evento/lancamento-do-videoclipe-virei-a-pagina/3116613
Rede social: https://www.instagram.com/deccotorres/
Assessoria de imprensa: Carlos Pinho
Produção executiva: Luciana Moisakis
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