Salas de leitura, estantes apinhadas de livros, rodas de conversa sobre literatura, encontro com autores, atividades culturais, exposições, e não param por aí as possibilidades de programação de uma biblioteca.
Na cidade de São Paulo, são mais de cem unidades que fazem parte do sistema público municipal. No Dia Nacional do Livro, celebrado hoje (29), a Agência Brasil apresenta as principais bibliotecas paulistanas e alguns dos atrativos desses espaços que levam ao mundo da leitura.
São 51 bibliotecas públicas em bairros, além disso, a prefeitura mantém a Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato, a Biblioteca Jayme Cortez do Centro Cultural da Juventude, a Biblioteca José Paulo Paes do Centro Cultural da Penha, a Biblioteca Mário de Andrade, as bibliotecas do Centro Cultural São Paulo, o Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes, a Biblioteca do Arquivo Histórico e as bibliotecas dos Centros Educacionais Unificados (CEUs), que somam 58.
A Biblioteca Mário de Andrade é a maior da capital paulista e ocupa um prédio inteiro na região central, ao lado da Praça Dom José Gaspar e próximo à estação Anhangabaú do Metrô. Foi fundada em 1925 como Biblioteca Municipal de São Paulo, e é a segunda maior biblioteca pública do país, superada, apenas, pela Biblioteca Nacional. A unidade tem catálogos para consulta de acervo on-line, integrando todas as bibliotecas municipais, além de catálogo de obras raras.
A Biblioteca Infantojuvenil Monteiro Lobato, como o nome já diz, é dedicada a crianças e adolescentes. O acervo tem mais de 68 mil exemplares, com livros de literatura e informação, revistas, multimídia, entre outros. A maior parte das obras pode ser emprestada, basta fazer uma matrícula na biblioteca. Para quem gosta de quadrinhos, a Gibiteca é um lugar especial para encontrar álbuns, gibis, mangás e RPG. Na coleção de obras raras, o visitante pode encontrar um acervo referente à vida e à obra de Monteiro Lobato, com cerca de 4,5 mil itens.
No Centro Cultural São Paulo (CCSP), na Rua Vergueiro, há, na verdade, um conjunto de bibliotecas. A Biblioteca Pública Municipal Sérgio Milliet é a segunda maior da cidade e é constituída por um acervo multidisciplinar com mais de 110 mil títulos. Uma das seções da Sérgio Milliet é a Coleção de Artes Alfredo Volpi. O espaço abriga o acervo de artes do CCSP, proveniente da Biblioteca Mário de Andrade e do Departamento de Informação e Documentação Artísticas (Idart).
Na Gibiteca Henfil, o visitante vai encontrar uma coleção com mais de 10 mil títulos entre álbuns de quadrinhos, gibis, periódicos e livros sobre HQ. O centro cultural também abriga a Biblioteca Pública Municipal Louis Braille, que foi pensada para atender pessoas com deficiência visual. São cerca de cinco mil títulos, entre livros em braille e audiolivros. A unidade também disponibiliza computadores e scanners com programas específicos para a acessibilidade. O CCSP tem também uma Sala de Leitura Infantojuvenil, um espaço voltado à formação de leitores.
Para pessoas interessadas em documentos históricos, a Biblioteca do Arquivo Histórico apresenta detalhes sobre a cidade de São Paulo, com cerca de 7 mil livros, hemeroteca com 6,7 mil exemplares de periódicos e um arquivo de recortes de jornais e revistas com cerca de 900 pastas, sobre a história dos bairros, dos edifícios e da cidade, segundo informações do Sistema de Bibliotecas Municipais. Coleção de Diário Oficial do Município e atas da Câmara de Vereadores também podem ser encontrados nesta unidade, que fica próximo ao Metrô Tiradentes.
Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil
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