Prof. Dr. Carlos Fernando Araújo Jr., Diretor Acadêmico de Educação a Distância da Cruzeiro do Sul Educacional, indica que as mudanças socioculturais contribuíram para o crescimento da modalidade de ensino
O Dia do Estudante, comemorado em 11 de agosto, foi instituído em 1827, quando o imperador D. Pedro I autorizou a criação dos primeiros cursos superiores em Direito do Brasil, iniciados em Pernambuco e São Paulo. A data representa uma celebração significativa para a trajetória da educação no Brasil.
Devido as mudanças culturais, sociais e tecnológicas, as formas de aprendizado têm passado por grandes transformações, principalmente em função da evolução deste último fator, que permitiu a difusão e consolidação do sistema de educação a distância (EAD).
Segundo dados do Mapa do Ensino Superior no Brasil, realizado pelo Instituto Semesp, o número de matrículas na modalidade a distância, em 2019, aumentou em 19,1%. Nessa mesma pesquisa é apontado que o número de polos EAD cresceu 14%, no período de 2020 a 2021, comprovando a ampliação desse modelo de ensino.
“A educação a distância (EAD) ganhou força nos últimos anos, democratizou o ensino, reduziu drasticamente as distâncias geográficas e tem se tornado protagonista na vida de milhões de pessoas que desejam investir na carreira sem abrir mão da flexibilidade e da facilidade de acesso ao aprendizado. Além disso, a EAD é opção para quem quer otimizar tempo e ainda garantir reconhecimento e oportunidade no mercado de trabalho”, explica Prof. Dr. Carlos Fernando Araújo Jr., Diretor Acadêmico de Educação a Distância da Cruzeiro do Sul Educacional.
O estudo online é uma das opções mais atrativas para aqueles que já estão inseridos no mercado de trabalho e não podem deixar de trabalhar para fazer uma graduação. Por muito tempo existiram estigmas sobre a EAD, mas é uma das modalidades de ensino que mais incentiva a autonomia e desenvolvimento pessoal dos alunos.
O professor também aponta que as oportunidades dos alunos que cursam o ensino a distância trazem um diferencial na visão do mercado de trabalho. Isso porque as habilidades e competências adquiridas com o estudo – organização, disciplina, proatividade, autonomia e foco – podem ser úteis para a aplicação na rotina de trabalho.
“De forma alguma que a formação de um profissional em EAD irá impedi-lo de trilhar uma carreira de sucesso. O mercado de trabalho tem uma ótima aceitação para essa modalidade e as instituições de ensino têm se dedicado para ofertar cada vez mais cursos nesta modalidade”, afirma.
Além de seus diferenciais, com a pandemia, a EAD foi desmistificada e ganhou novo olhar. Frente ao momento atípico que o mundo enfrentava, profissionais e estudantes têm apostado no ensino a distância não só como forma de manter o distanciamento social, mas de seguir focados em seus objetivos. Estima-se que são mais de 1 bilhão e 600 milhões de pessoas, em todo o mundo, já migraram para opções EAD.
É claro, que a pandemia se tornou uma oportunidade de sanar alguns preconceitos e mostrar que a modalidade de educação a distância é essencial para a adaptabilidade das pessoas a uma rotina em constante mutação, como tem sido nos dias de hoje. “Entender a evolução da educação no Brasil e todas as suas transformações, nos faz refletir que ela vai muito além da transmissão de conhecimento, ela contribui para a formação da pessoa como um todo e promove transformação pessoal e do meio em que vivemos em um mundo melhor”, finaliza Carlos Fernando Araújo.
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