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Cross Border D2C como tendência para o varejo: dicas para as marcas que desejam investir no setor

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Cross Border D2C como tendência para o varejo: dicas para as marcas que desejam investir no setor
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Com a aceleração da transformação digital, impulsionada de forma exponencial nos últimos anos, os consumidores passaram a adotar as compras online como um hábito em suas rotinas. Com toda a praticidade proporcionada pela utilização da tecnologia para realizar aquisições, o Cross Border D2C (Direct to Consumer) – conceito que envolve a logística de um produto de um país para o outro, lidando com todas as questões jurídicas e de compliance ligadas ao processo, além de destravar os elos da cadeia do e-commerce cross border, seguindo regras aduaneiras e tributárias -, vem conquistando a atenção de empresas dos mais diversos segmentos.

De acordo com o anuário E-commerce Trends 2023, realizado pela Octadesk, em parceria com a Opinion Box, 61% dos brasileiros preferem realizar compras online ao invés de irem às lojas físicas. Além disso, segundo a análise do Global E-commerce Forecast 2022, do eMarketer, em parceria com o PayPal, quase 60% dos consumidores mundiais afirmam comprar de forma online itens em outros países. A mesma pesquisa pontuou que o comércio online entre países deve movimentar US$ 7,4 trilhões até 2025.

“Em primeiro lugar, é importante que todos entendam que o Cross Border D2C não é apenas o transporte de um produto de um país para o outro. Envolve logística, legislação, parte financeira, Go-to-market, além de oferecer todo o compliance do processo de ponta a ponta e a experiência de compra local para o cliente”, explica Rafael Sant’Anna, cofundador e CEO da e-CROSS, primeira e única solução SaaS cross border D2C para a América Latina.

Por conta da alta procura dos vendedores – sejam eles varejistas ou marketplaces – pelo conceito Cross Border, a retailtech e-CROSS lista algumas dicas para quem pretende investir no setor. Confira:

Pesquisa de mercadoAssim como em outros segmentos, é essencial que as marcas realizem pesquisas de mercado para analisar as peculiaridades do setor, assim como dos países em que desejam implementar suas operações. Tudo isso envolve as diferenças culturais, legislações e regras vigentes, logística, assim como o comportamento dos consumidores.

Após analisar e compreender o setor em questão, será possível adaptar o marketing do seu negócio para oferecer uma experiência de compra local aos usuários. Com isso, as empresas podem, inclusive, personalizar suas estratégias, assim como a sua comunicação, para se adequar ao comércio local, incluindo tradução de conteúdo, ajustes nas campanhas publicitárias e escolha das plataformas de mídia social adequadas.

LegislaçãoO ponto de partida para as marcas que desejam se destacar no Cross Border D2C é estar em conformidade com as legislações vigentes de cada país para, assim, evitar riscos e fraudes. Por isso, é imprescindível estar em acordo com os regulatórios necessários – como do Banco Central, fiscal e aduaneiro. Outro ponto importante é que se posicionar em compliance não significa estar em acordo apenas com a Receita Federal, mas também com os órgãos reguladores, como ANVISA, ANATEL, operação de câmbio, entre outros.

Soluções financeirasPara realizar o Cross Border D2C de maneira assertiva, é necessário contar com soluções financeiras eficazes, que ofereçam splits de pagamentos, antifraude, operação cambial, bem como meios de pagamentos locais, como, por exemplo, o parcelamento de compras, dependendo do país em questão. Como os sistemas de pagamentos podem variar em todo o mundo, é importante ter mecanismos que se conectem em nível global para realizar esse processo de forma simplificada para os usuários. Também é preciso considerar os ajustes sobre preços e estratégias de precificação para se adequar ao mercado, o que envolve o uso de moedas locais, preços competitivos e a oferta de descontos ou promoções específicas.

Entregar um diferencialEncontrar um diferencial para se destacar no segmento é o ponto-chave para as marcas que estão começando neste ramo. Para isso, buscar caminhos para oferecer experiências únicas, seguras e confiáveis para os seus consumidores ajudará a fidelizar o seu público-alvo a longo prazo. Estabelecer parcerias com empresas locais também pode ser a grande chave de ouro, visto que isso pode ajudar as marcas a se adaptarem melhor ao mercado local e a atingirem um público ainda maior.

Logística eficaz e organizaçãoPor último, mas não menos importante, uma logística eficaz é primordial durante todo o processo de pré e pós-venda, pois é necessário passar segurança para o cliente. Por isso, é preciso pontuar que a jornada de compra do consumidor não termina quando ele recebe o pedido em sua casa, muito pelo contrário: o pós-venda pode gerar bons frutos para uma marca. Com isso, as empresas precisam estar atentas às exigências de seus consumidores e à disposição para casos de imprevistos, com soluções rápidas e retornos prestativos.

Plataformas seguras e adequadasContar com plataformas seguras e adequadas para realizar o Cross Border D2C é o ponto inicial para as marcas que desejam investir no conceito. Diante disso, é fundamental saber utilizar os dados a seu favor, pois, com o monitoramento de resultados das estratégias, é possível realizar os ajustes para alavancar os negócios.

O mercado brasileiro dispõe de soluções capazes de disponibilizar o serviço de Cross Border D2C de forma segura e prática, a exemplo da e-CROSS, que oferece uma navegação localizada, inteligência logística e soluções financeiras no modal de atuação D2C, impulsionando o crescimento do comércio eletrônico, tanto em sua própria loja virtual quanto em múltiplos marketplaces.

Para realizar todo o processo, a retailtech se integra com as plataformas e-commerce SaaS para capturar os dados dos catálogos de produtos, estoque e todas as informações são traduzidas, com as características dos itens sendo transformadas (peso, medida, tamanho) e os valores convertidos para a moeda local, com a adição do frete, seguro e dos impostos aplicáveis. A plataforma e-CROSS também oferece toda solução financeira de ponta a ponta, como splits, pagamento de impostos e operação de câmbio em múltiplas moedas, sendo o pagamento (checkout) adaptado para meios locais como pix, boleto, cartão de crédito parcelado e cartão de débito.

Sobre a e-CROSSLançada em janeiro de 2023 por Rafael Sant’Anna e Walter Cardozo, a retailtech e-CROSS é a primeira e única solução SaaS cross border end-to-end para a América Latina. A plataforma consiste em oferecer uma navegação localizada, inteligência logística e soluções financeiras para o modal de atuação D2C (Direct to Consumer), impulsionando o crescimento do comércio eletrônico, tanto em sua própria loja virtual quanto em múltiplos marketplaces. Até o fim do ano, a empresa pretende chegar a 70 clientes e transacionar R$ 100 milhões no e-commerce cross border.

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