Coronavac, Jansen, Butantan, Astrazeneca. Tanto nome diferente que a gente passou a adotar no vocabulário que, às vezes, até confunde. Mas pra deixar bem claro, apenas duas vacinas estão em aplicação no Brasil atualmente: a Coronavac, que é fabricada pelo Instituto Butantan e a Oxford/Astrazeneca, envazada pela Fiocruz.
De janeiro até agora, mais de 15 milhões de brasileiros já receberam pelo menos a primeira dose de um dos dois imunizantes, o que representa 7% da população brasileira, segundo dados do Ministério da Saúde.
O número de imunizados é considerado baixo, por especialistas. Na avaliação do infectologista, Julival Ribeiro, médico da Sociedade Brasileira de Infectologia, o ritmo de vacinação no país é lento e preocupa.
Mas outros laboratórios já solicitaram uso emergencial e podem, em breve, aumentar as opções de imunizantes disponíveis no Brasil.
Nesta semana, a Anvisa autorizou o uso emergencial da vacina Jansen, laboratório da Jonhson &Johnson. A vantagem desta vacina é que ela garante eficácia em apenas uma dose.
Segundo o calendário do Ministério da Saúde, a entrega de 38 milhões de doses do imunizante da Jansen deve começar em julho.
E tem mais uma a caminho. A Anvisa, responsável pela autorização das vacinas, já aprovou o pedido de registro definitivo da vacina da Pfizer, do laboratório Biontech
A compra foi efetivada em março e o contrato prevê 100 milhões de doses do imunizante, mas ainda sem prazos definidos.
O recém empossado ministro da Saúde Marcelo Queiroga diz que meta do governo é vacinar 1 milhão por dia a partir deste mês.
Enquanto a vacinação não alcança a maior parte dos brasileiros, a recomendação de manter o distanciamento social e o uso de máscara continua.