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Construção industrializada, retorno garantido

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Uso de sistema monolítico permite uma construção mais rápida, o que garante celeridade nos lançamentos além de retorno maior e mais rápido para o investidor nos EUA

O processo de industrialização da construção civil nos Estados Unidos tem sido o principal atrativo para investidores no mercado imobiliário americano, especialmente brasileiros.

Um dos principais fatores que atraem os investidores é a utilização do sistema  monolítico, o que torna o levantamento de andares inteiros muito mais rápido, garantindo celeridade no lançamento dos empreendimentos e, consequentemente, retorno mais rápido para quem investe.

Gabriel Souza, sócio e diretor imobiliário da IBC – International Business Consulting, consultoria especializada em negócios imobiliários nos Estados Unidos, detalha a parceria com a BDG – Brickless Developers Group, construtora que desenvolve sistemas monolíticos e a Odagled Investment, plataforma de investimentos imobiliários, no lançamento de um novo projeto na Flórida, o Napoli Towers, dois edifícios de seis andares, com 152 apartamentos e um espaço comercial.

Segundo Souza, a obra deve ser entregue em um ano e a IBC junto a BDG vai operar o condomínio no modelo de locação por mais quatro anos.

Ele apresenta alguns dados para justificar esse modelo de investimento com retorno em médio prazo:

– Frente a pandemia, a tão falada “inadimplência em massa” não aconteceu, devido ao pacote de estímulo econômico da administração Trump. Percebemos um leve aumento na taxa de vacância, mas é devido à novas ofertas.

– A procura por imóveis de locação continua forte, e por bom motivo, o Sul da Flórida continua um bom lugar para se morar e trabalhar. A população cresceu em mais de 300 mil habitantes nos últimos cinco anos, com 75% desses vindos de outros estados e países. Nos próximos três anos, a região deverá ter uma migração média de 5,7% ou cerca 350 mil novos moradores. A formação de novos lares para os próximos cinco anos tem uma expectativa de aumento de 45 mil por ano, e se mantermos a relação atual de 60% novos proprietários e 40% novos locatários, a expectativa é de 18 mil novos inquilinos por ano para os próximos cinco anos.

O empresário acrescenta que há uma tendência de construção de edifícios de apartamentos para locação em Miami para uma faixa de renda equivalente à classe média baixa brasileira, e o empreendimento que está sendo construído pela BDG tem custo de médio de US$ 570 o m² isso simboliza metade do custo e metade do tempo de construção no modelo tradicional.

As três empresas envolvidas no projeto estão criando um fundo de investimento Crowdfunding no valor de US$ 8,3 milhões, com injeção inicial de capital a partir de US$ 25 mil. O investidor tem um percentual de retorno em cima do projeto todo. “Ele não adquire uma unidade do empreendimento, ele se torna sócio de 70% dele. Os 30% restantes são relativos à participação das três organizações que estão erguendo os prédios”, detalha.

Durante a fase de construção, o investidor vai receber 1% ao mês do valor investido, a ser pago a partir do terceiro ano de operação do projeto. “É uma contrapartida ao investimento para que o dinheiro não fique parado”, justifica.

Souza recomenda a quem pensa em investir no mercado imobiliário americano filtrar as oportunidades que apresentam os melhores números para atender aos anseios. “Nosso grupo tem trabalhado com parceiros sólidos para garantir investimentos cada vez mais seguros, produtivos e atrativos para nossos clientes”, atesta.

Alta tecnologia de construção

Gabriel Souza destaca que a IBC firmou parceria com a BDG devido à alta tecnologia empregada no sistema monolítico. Tudo é feito por meio de concreto monolítico desde a fundação até as estruturas elétricas e hidráulicas.

Ele garante que, com esse modelo de construção industrializada, é possível erguer um andar inteiro em apenas cinco dias. “É a industrialização ao máximo do que se pode fazer em um projeto e não paramos por aí. A cada prédio novo que vai sendo construído, buscamos otimizar e melhorar”, salienta Souza.

O empresário compara os prédios do lançamento que está sendo construído para citar um exemplo. O Modern Towers, é um projeto em andamento que está na quarta torre da primeira fase, com o processo de otimização, está levando 25% a menos de tempo para ser erguida em comparação à terceira torre, com um custo também 25% menor.

Souza prevê que a parceria com a BDG e a Odagled gere uma rentabilidade do empreendimento em torno de 248% em cinco anos. “É algo nada visto no mercado americano, pois a rentabilidade do método tradicional é em média 6-8% ao ano, enquanto o nosso gera 29% ao ano”, estima.

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