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Como os antidepressivos atuam no nosso corpo

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Os remédios antidepressivos são utilizados nos tratamentos de depressão, ansiedade e também em outras questões de saúde mental. E quem faz tratamento com eles sabe que economizar em remédios pode ser difícil, já que eles podem deixar a conta da farmácia bem cara.

 

Mas você sabe ao certo como esses remédios da sua lista da farmácia agem no seu cérebro? Saiba mais!

Entendendo o funcionamento do cérebro

O bom funcionamento do cérebro depende de diferentes processos químicos, que acontecem dentro dele. Os hormônios e neurotransmissores são as substâncias mais importantes nesse sentido, pois suas quantidades definem inúmeros comportamentos.

 

Por exemplo, altos níveis de cortisol (hormônio do estresse) podem desregular neurotransmissores e tornar mais difícil ter uma boa noite de sono.

 

No caso da depressão e da ansiedade, a mesma coisa: a desregulação de hormônios, como serotonina e dopamina, podem levar a sensações negativas e aumentar pensamentos intrusivos e negativos.

 

Por conta de suas ações positivas para a saúde da mente, serotonina, dopamina, ocitocina e endorfina são chamados de “hormônios da felicidade”.

 

Quando estão desregulados, a sensação de bem-estar diminui cada vez mais, levando a comportamentos e pensamentos negativos e falta de motivação e de energia, que podem ocasionar episódios depressivos ou ansiosos.

 

Essa desregulação acontece por diversos motivos, como falta de vitaminas específicas (que atuam na produção desses hormônios), hábitos não saudáveis (que pioram a produção dos hormônios) e até por motivos genéticos. Por isso, é sempre indicado buscar ajuda de um especialista.

Como os antidepressivos funcionam?

Os antidepressivos são remédios utilizados para combater sintomas de depressão e, muitas vezes, ansiedade. Existem diferentes tipos, e a escolha precisa ser feita por um médico psiquiatra, assim como a indicação de tratamento.

 

Os antidepressivos atuam diretamente no lóbulo frontal, estimulando a produção da serotonina e da dopamina ou inibindo outras substâncias que atrapalhem o funcionamento desses hormônios.

 

Esses remédios atuam como um guia para o cérebro, indicando as quantidades que precisam ser produzidas de cada substância. Um ponto importante a ser dito é que nem sempre um mesmo antidepressivo servirá para todos, pois cada pessoa precisa de uma regulação específica.

 

Por isso, cada tratamento é único e precisa ser seguido à risca para entender se o remédio está fazendo efeito ou não e, caso seja necessário, tentar outra abordagem.

 

Além disso, os remédios não são utilizados “sozinhos”. Também é indicado que o paciente faça psicoterapia, para ajudar no controle dos pensamentos.

 

A mudança de hábitos também é essencial: praticar exercícios físicos, por exemplo, é um dos maiores estimuladores dos hormônios do bem-estar.

Tipos de antidepressivos

Não existe apenas um tipo de antidepressivo. Na verdade, as opções existentes atualmente podem ter diferentes tipos de funcionamentos, considerando sua maneira de agir nos neurotransmissores.

 

Os tipos de antidepressivos mais comuns e utilizados são:

 

  • inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS): o mais comum e utilizado hoje em dia, evita a recaptação da serotonina, aumentando sua disponibilidade para os neurônios;
  • inibidores seletivos da recaptação de noradrenalina (ISRN): os inibidores seletivos da recaptação de noradrenalina (ISRN) aumentam a disponibilidade desse neurotransmissor para os neurônios;
  • inibidores seletivos de recaptação da serotonina e noradrenalina (ISRSN): agem aumentando a captação da serotonina e noradrenalina, não têm ação com a dopamina.

 

Esses são apenas alguns, considerados os mais seguros também, porém existem outras opções que atuam em neurotransmissores diferentes. São mais indicados para depressões em nível leve e médio, sendo que para casos graves, geralmente é feita uma combinação de medicamentos.

 

Vale salientar que todo tratamento de saúde mental precisa passar pelo aval de um médico psiquiatra. É esse profissional que vai entender as necessidades e os graus que precisam ser considerados.

 

Além disso, nenhum tratamento pode ser iniciado ou pausado sem a ajuda de um médico. Isso porque muitos desses remédios podem causar dependência ou desregular outros hormônios e neurotransmissores, caso sejam retirados sem o cuidado devido.

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